SEM VIDAS
Nas mais de meia noite naquela taverna, vidas mergulhadas no álcool, balcão feito palco entre lampiões e fumaça de charutos,  homens cruéis, armados e brutos.

Uma briga, vários projetil sem direção, Eu caí no vão, fiquei suspenso, me feri na infelicidade, não foi nada não, só resultados de  amores, e paixão. 

Aqueci meu coração, com o sobrenatural, viagem nessa madrugada de verão, meus pés frios sem chão.

fui levado pelas mãos sua, um tropeção, nessa noite negra do claro para o escuro como um soco me atingiu meu rosto, ato violento, saí pra fora, meio sonolento.

Cambaleando, me esbarrei no muro, procurei uma luz nesse escuro, eu baleado, morto de fato, não vi nada, mas um cheiro de rosas invadiu meu olfato.

Ouvi vozes quase apagando, quase um morto inato, passando para o outro lado, ainda  nos últimos segundos uma voz feminina em gritos :- Benevides... Mataram Renato.

Antherport/17/6/19
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 17/06/2019
Reeditado em 29/06/2019
Código do texto: T6674840
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