Sexta-feira, 15/2/2019
É premente reinventar-se
Antonio Feitosa dos Santos 

Renovação é uma premissa da própria natureza. Os animais mudam de pele, de chifres, de pelo etc. As arvores mudam de folhas, de flores e assim cumprem o ciclo da vida que a mãe natureza lhes impõem.

Assim também deveria ser com as pessoas. No mundo inteiro há sinais dessa necessidade premente de mudança. Os seres humanos são adaptáveis as circunstância e logo entendem que a evolução é uma constante em todos os aspectos da vida.

Há recantos pelo mundo afora, onde as pessoas são mais acessíveis e outras bem menos receptivas a inovação.

No Brasil, infelizmente, existe um grande apego a mesmice, as práticas retrógradas. Há por parte da população acentuada resistência a mudança, resistência ao novo, talvez pela questionável pregação das máximas: “estou aqui a muito tempo e sempre fiz assim”, “melhor um pássaro na mão do que dois voando”.

A velha política se esforça na demagogia, para não perder espaço por entre os seus adeptos. A velha jogada na saúde pública do é dando que se recebe, das barganhas políticas através das ONGs malditas, que se apossaram do sistema de saúde brasileiro.

A resistência de mudança no sistema de educação é gritante dentro das escolas, no intuito de salvaguarda ao arcaico, para que não haja questionamento das velhas ideologias doutrinárias, veladamente usadas para formação de seguidores do nada, para lugar nenhum da nossa juventude.

Nos diversos seguimentos dos profissionais que não se reinventam, que não leem, que não escrevem, que não pesquisam, mas intitulam-se medalhões da sabedoria.

Brasil de um povo acomodado, satisfeito com o muito do nada, acostumado com as migalhas de um sistema corrupto, da impunidade reinante, do abismo que separa os ricos dos pobres, do você vale o quanto tem, Brasil do você sabe com quem estar falando? Não podia e nem pode ser diferente.

Causa repulsa ver e ouvir pessoas defendendo larápios, bandidos que não se apiedam de ninguém, mas, segundo esses, merecem ser bem tratados e apiedados por suas vítimas.

Brasil do dinheiro fácil, do jeitinho brasileiro, do levar vantagem em tudo, do brasileiro esperto, de todos esses adjetivos empregados para definir o cidadão do Brasil. Por quanto tempo mais vamos resistir a mudança? Por quanto tempo mais vamos deixar que nos passem o recibo de bobos e incompetentes profissionais das diferentes áreas, que não a política?

Povo brasileiro, mostra a tua cara, mostra a indignação e a intolerância para com o malfeito, mostra que indiscutivelmente mudamos e que o passado não cabe no nosso presente e tão pouco caberá em nosso futuro.

Rio,15/02/2019 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 15/2/2019 às 19h11