CRÉDITOS E DESCRÉDITOS
                            ( Antônio Herrero Portilho )

Confiança, Confiar é um perigo, preste atenção, verifique os antecedentes da pessoa á qual você vir a confiar. Com a mesma desconfiança que você não passaria um cheque em branco a determinada pessoa, também não confiaria para mais nada, nem deixaria um objeto ás vistas deste indivíduo em um ambiente em que esteja sozinho.
Não tem como confiar a qualquer pessoa, sempre existe um resquício de desonestidade no fundo de muitas e muitas personalidades, na verdade quase ninguém é cem por cento honestos, no curso de uma vida homens e mulheres já praticaram seus delitos, mesmo que seja de natureza leve, imagine aquele estudante de universidade que em sua tenra juventude já praticaram seus atos reprováveis pela sociedade assim como usar toxico, violência sexual, agressão corporal, atravessar no sinal vermelho e até calote em dívidas, depois do final do curso se forma em advogado e continuará com seus habitos e costumes
Um dia destes fui até o comércio saudar uma dívida em que contraí não me lembro de que comprei, só sei que eu pagaria com uma nota de cem reais e teria um troco, este comerciante me disse que não tinha o troco, que abriu estas portas agora á pouco, mas para que deixasse esta nota de 100,00=R$  e  retornasse mais tarde para pegar o troco.
Poxa!... Que descaramento, fiquei indignado e disse:
- Não senhor!... Eu volto outro dia, se não confias em mim, porque deveria confiar em você.
Pior é ser avalista, confiar o nome para um empréstimo.
Conheço uma senhora que empresta seu cartão magnético para sua vizinha fazer a compra do mês no supermercado e amiga devolve o dinheiro certinho, isso que é confiança.

 O senhorzinho da rua de cima sempre empresta seu carro para seu amigo de serviço aí é complicado, mas porem o amigo para recompensar abastece com trinta litros antes de devolver o carro, independente do que gastou, é arriscado mais ainda está dentro do combinado.
Lembro-me de quando eu comprava com uma cadernetinha,  conta que meu pai abriu em um pequeno Empório de secos e molhados de um amigo, levava a cadernetinha e o comerciante anotava as despesas e no fim do mês, no pagamento tudo ficava liquidado.
Nos tempos que lá se vai os compromissos eram firmados com os fios do bigode, pacto de sangue, lapa de couro das costas e por aí adiante.
Quando alguém vir pedir alguns dinheiros emprestados, indique uma financiadora.  
17/6/2017.
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 17/06/2017
Reeditado em 23/07/2017
Código do texto: T6030168
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