Domingo, 2/10/2016
Insegurança, medo e retrocesso
Antonio Feitosa dos Santos 

 
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Não posso afirmar que o Brasil vai mal em tudo. Mas também não posso afirmar o contraditório dessa premissa.

Posso afirmar, graças aos homens do campo, ao trabalhador rural, que a agropecuária é sinônimo de progresso, assim como outros tópicos de vanguarda nacional.

Já não posso dizer o mesmo da segurança, ou melhor da falta de segurança em todos os recantos desse grande Brasil.

Nos últimos dias, episódios de violência pipocaram em todos os rincões do nosso território. Assassinatos, rebeliões e fugas de presídios, parece-me que rotineiros.

Fala-se da criminalidade em estados, regiões, cidades, lugares, mas infelizmente não é um fato isolado, ou de um dado governo, prefeito ou mesmo região. Na realidade é uma desordem generalizada, sem precedente na nossa história.

O governo federal precisa mover-se. Precisa vigiar nossas fronteiras para combater o tráfico de armas e de drogas, que tanto atormentam a nós brasileiros.

Parece-me que necessário se faz a união do governo federal, com governos estaduais e prefeitos das capitais brasileiras, para dar um basta na bandidagem que aí está. Quando falamos de violência, todo mundo sabe onde é, onde fica, quem faz, mas nada fazem para combater o mal na sua raiz.

Os governos dos estados precisam unirem-se aos prefeitos dos municípios para tentarem desbaratar as quadrilhas de meliantes que atormentam a população brasileira.

As forças de segurança estão aí para que? Coloquem esses homens nas ruas das nossas cidades, nos campos, onde quer que se façam necessários. Antes, porém, deem-lhes melhores condições de trabalhos, bons salários e comprovado ficará, que eles não se furtarão em honrar a farda, a dignidade, a honra e a segurança da população, com empenho e dedicação, coisa que hoje não fazem por deficiência do estado e não das tropas.

Onde já se viu bandido não querer que as eleições se realizem no país em plena democracia? Esta era a pauta dos marginais de São Luiz no Maranhão.

Onde já se viu não ter o direito de ir e vir, a liberdade de falar ou realizar uma passeata e ser morto como o candidato a prefeito de uma cidade do interior de Goiás?

Imaginem os senhores, não poder candidatar-se a um cargo eletivo, como os candidatos que por isso foram mortos na baixada fluminense?

Por outro lado, me cansa ver esses candidatos, prometerem mundos e fundos, construções disso ou daquilo, construções de clinicas mirabolantes de salvação populacional e depois nada disso será concretizado.

A população termina por ser escorraçadas dos gabinetes políticos, quando procuram a ajuda prometida.

Quando esses políticos prometem e não cumprem, provocam a irritação do povo, as falsas promessas, fazem eco aos ouvidos dos bandidos, que procuram revidar as mentiras, com as atrocidades generalizadas, gerando mais e mais medo e insegurança na população em geral.

Senti nesse pleito, outubro de 2016, uma volta ao passado, quando os coronéis ditavam as ordens, normas e procedimentos para a bandidagem. Com uma diferença, havia código de honra. Hoje, pois, não há limites, não há ética, não há sequer o temor a Deus.

Idosos, jovens crianças, não importam, estão todos na mesma trilha, no mesmo descaso, no mesmo abandono, dessas autoridades de mentiras e dignas de desprezo por todo mundo.

Senhor presidente, senhores governadores, senhores prefeitos, os senhores são eleitos para trabalhar em prol das comunidades, do bem-estar de um povo e de uma nação. Os brasileiros merecem muito mais, como: saúde, segurança, educação, moradia e qualidade de vida.

Os senhores não são eleitos para extorquir através de impostos, para meter a mão no dinheiro público através da corrupção de uns para com os outros, em detrimento do bem público.

Cuidem da segurança e do bem-estar nacional. Livrem o Brasil dessas mazelas, pelas quais sofremos todos nós. Por um lado, a falta de educação, segurança e saúde; por outro, sobram bandidos, corruptos, mentirosos e ladrões. Ladrões do sossego, da paz, da economia, da credibilidade brasileira e do orgulho de sermos brasileiros. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 2/10/2016 às 23h35 

 
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