A Estrada É Longa

Eu comecei despretensiosamente a postar meus escritos no Recanto das Letras na noite de 08 de maio de 2012. Com pouca intimidade com informática e computadores, tive um prejuízo para mim desastroso, quando perdi mais de cinquenta sonetos num velho computador que se quebrou. Não possuía cópias em papel e nem os sabia de cor, assim esse site literário me serviria de depósito mais seguro para minhas composições.

Para mim foi uma surpresa imensa descobrir quase por acaso, que minhas poesias, embora simplórias, eram lidas por muita gente e surpresa maior foi receber elogios (nem sempre confiáveis) de leitores da Dinamarca e das plagas camonianas. Isso não era pouco para um arremedo de poeta amador e escritor de fins de semanas sem pretensões maiores. Sou imensamente agradecido ao que leram alguma coisa minha e que sinceramente criticaram. Lembro-me de apenas um rapaz que senti não ter gostado, mas não teve coragem de expressar seu descontentamento. Lamento, a crítica é o termômetro da obra. Prefiro uma crítica contrária, mas sincera a um afago nas costas suspeito.

Hoje, dia 26 de agosto de 2016, exatamente às 18h18m estou completando 13.000 (treze mil leituras). Não é muito se comparado com outros recantistas, entrementes me é uma soma inimaginável. Por conta disso fiz novas amizades, alguns foram incorporados aqui no facebook como os diletos conterrâneos José Paraguassú de Floriano e Aila Maria Brito de Cocal. Aila tem comigo uma história surpreendente, por ter morado em minha casa em Teresina, quando era mocinha. Ainda assim não nos conhecemos pessoalmente. Iolanda Pinheiro, Maripenna, Rosilda Tavares Pinheiro e Marlene Toledo.

Nesse tempo, postei:

04 Artigos,

02 Acrósticos ,

77 Frases,

17 Crônicas,

60 Contos,

08 Cordéis, 08 Trovas,

07 Prosas Poéticas,

11 Poesias,

01 Oração,

01 Letra de música de ninar,

15 Humores,

01 Entrevista,

120 Sonetos

Somando-se tudo dá mais de 335 textos. Isso me deixou surpreso. Até o momento A ORIGEM DO MANDACARU foi lida 312 vezes, A CASA MAL ASSOMBRADA 146 vezes e o conto infantil A FORMIGA MIUDINHA teve 114 leituras.

A princípio eu não gostava muito do que escrevia, mas escrevia para não ficar com tempo ocioso. Hoje eu já tenho muito apreço e considero como meu melhor trabalho uma “entrevista” que fiz com Deus. Destacaria ainda, dez Sonetos sobre a Saudade. Nem de longe aceitaria ser chamado de poeta, sonetista, contista... Não o sou. Sou grato sim aos que me deram a honra da leitura. Para um desconhecido, introspectivo, homem de pouquíssimas amizades, seria MEDALHA DE DIAMANTE.

Muito obrigado, do fundo do coração.

mozaniel almeida (mozá)

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 25/08/2016
Reeditado em 02/07/2020
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