Presidente ou Presidenta
Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no
assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não
existia a palavra presidenta...
Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago
e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
Ainda esta semana escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação...
A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho.
Uma belíssima aula de português.
Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos
presidente ou presidenta!
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A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais.
Por exemplo:
o particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte,
o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio activo do verbo ser?
O particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte,
o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio activo do verbo ser?
O particípio activo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação
que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente
do sexo que tenha.
Diz-se:
capela ardente, e não capela"ardenta"; estudante, e não "estudanta";
adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta
que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política,
dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta".
Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no
assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não
existia a palavra presidenta...
Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago
e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
Ainda esta semana escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o
comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da sua afirmação...
A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho.
Uma belíssima aula de português.
Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos
presidente ou presidenta!
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A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais.
Por exemplo:
o particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte,
o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio activo do verbo ser?
O particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte,
o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio activo do verbo ser?
O particípio activo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação
que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente
do sexo que tenha.
Diz-se:
capela ardente, e não capela"ardenta"; estudante, e não "estudanta";
adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta
que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política,
dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta".
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