BECKHAUSERFAMILIENFEST
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Laércio Beckhauser no Portal de São Pedro de Alcântara - SC
Dados Pitorescos dos Beckhauser,s
+ Gripe espanhola
em Armazém - SC - Brasil
Laércio Beckhauser no memorial dos imigrantes alemães
em São Pedro de Alcântara - SC - que é o berço da
imigração alemã em Santa Catarina - início 1828.
No dia 15 de março de 2002, através de depoimentos por telefone de Dulce Beckhauser Rodrigues, filha de Max Beckhauser, moradora na cidade de Joinville – SC, informou o seguinte:
# "Quando tinha 17 (dezessete) anos, em 1949, ela morava em Armazém e soube da morte de seu avô Karl Eduard Caesar Beckhäuser, o "Vater Carlos" e ela se deslocou até a localidade vizinha chamada de Praia Grande, atual município de São Martinho e foi ao seu enterro. Em 2001 afirmou ter ido também ao cemitério e viu que a sepultura do "Vater Carlos" precisaria de uns "reparos". Diz que o "Vater Carlos" era muito elegre e gostava de brincar com sua netinhas".
Casamento de três irmãos Beckhauser,s com três irmãs Fagundes... Armazém-SC. Foto remetida por Laércio Beckhäuser.
# Um fato pitoresco com comentários da família Beckhauser é o casamento de três irmãs Fagundes com três irmãos Beckhäuser. Normalmente nas comunidades de interior, onde a população é restrita e pequena, há até casamento entre primos, parentes e principalmente vizinhos. Neste caso Joana, Leonarda e Elvira Fagundes, três irmãs, namoraram e casaram respectivamente com os três irmãos Max, Bernardo Carlos e Rodolfo Beckhäuser.
# A Dulce Beckhauser Rodrigues, também afirmou que o "Vater Carlos" era viúvo e sua mulher, Anna Arns morreu possivelmente de "febre espanhola" (1919). O "Vater Carlos" sempre teve vontade de se casar novamente. Em determinada ocasião afirmou: "Será que a Elvira (Fagundes) não percebe que eu aperto a mão dela com bastante força quando a cumprimento?" Veio a Elvira, posteriormente, ser sua nora, esposa de Rodolfo Beckhäuser. # Paulo Beckhäuser, (Blumenau – SC) filho de Bernardo Carlos Beckhäuser, teve como padrnhos de batismo o seu tio Rodolfo Beckhauser e Elvira Fagundes Beckhäuser.
Gripe espanhola em Armazém - SC e no Brasil
Fazendo uma pesquisa na edição da coletânea do "Nosso Século", da Abril Cultural, edição exclusiva para o Círculo do Livro, tomo 3, na página 87 e na página 32, do tomo 4 da mesma publicação citada anteriormente (Nosso Século – 1910-1930 – II - Copyright 1980, 1985 by Abril S.A. Cultural, São Paulo, Brasil), encontramos alguns dados interessantes. # Conforme registros do jornal "Diário Catarinense", no dia 16 de março de 1919 morreu antes de tomar posse, Rodrigues Alves, presidente eleito do Brasil. A causa da morte foi a "gripe espanhola". Na edição da coletânea d0 "Nosso Século", da Abril Cultural, edição exclusiva para o Círculo do Livro, tomo 3, na página 87 afirma que a morte faz a "verificação de poderes": Rodrigues Alves ganha, mas não assume, vencido pela "gripe espanhola". Foi eleito em primeiro de março de 1919, como candidato único, com 386 467 votos, menos do que em 1902, quando se elegeu presidente da República pela primeira vez. Nascera em 1848, velho e alquebrado, Rodrigues Alves morreu em 1919, de "gripe espanhola", contando com 70 anos de idade. Na página 32, do tomo 4 da mesma publicação citada anteriormente (Nosso Século – 1910-1930 – II - Copyright 1980, 1985 by Abril S.A. Cultural, São Paulo, Brasil), assim descrevia a "gripe espanhola": "Notícias que vinham do Rio diziam que as pessoas caíam mortas na rua (...) Faziam valas grandes para enterrar os cadáveres, que enrolavam num lençol e cobriam de cal. Passava o caminhão recolhendo cadáveres (...). Tratavam a gripe com ácido benzóico (...). [tirado} do estômago de animais". Era a "gripe espanhola", que em 1918 tomou as capitais brasileiras, principalmente o Rio de Janeiro e São Paulo. "Foi dado esse nome porue vinham muitos espanhóis para cá e logo depois veio a gripe". (Depoimento de Amadeu e Ecléa Bosi.) A doença atribuida aos miasmas exalados pelos cadáveres insepultos nos palcos da guerra européia, matou 8 000 pessoas em São Paulo, só no mês de outubro de 1918. No Rio, a situação foi mais grave: em dois meses morreram 17 000 pessoas. Havia gente de todas as classes sociais, indivíduos brancos e de cor, velhos, mocos e crianças, carregados uns pelos outros, alguns que entravam a cambalear, esquálidos, ardendo em febre, outros a vovitar e finalmente alguns encontrados a expirar na via pública". Começa a faltar alimentos na cidade e o Serviço Funerário não dá conta dos enterros. Cadáveres se amontoam e apodrecem nas ruas e entradas de cemitérios. Os presos são obrigados a trabalhar como coveiros. Os que ainda não foram contaminados fogem do Rio de Janeiro; ficam desertas as calçadas da avenida Rio Branco. # Jurema Fogaça Beckhäuser, nascida em Tubarão – SC, casada com Agostinho Beckhauser, filho de Bernardo Carlos Beckhäuser e neto do "Vater Carlos", foi professora primária em Armazém, nos anos de 1940 a 1944. Posteriormente foi transferida para a localidade de Benedito Novo (município) , que naquela época era um distrito do município de Rodeio, no Vale do Rio Itajaí, a 40 km da cidade de Blumenau.
Ela afirmava que na época da "gripe espanhola" muitas pessoas morreram no mundo e também em Santa Catarina. No sul do estado, em Tubarão, era muito comum ter enterros de muitas pessoas no mesmo dia, pois esta "gripe espanhola" foi uma epidemia, muito temida por todos.
A professora Jurema Fogaça Beckhauser, , mãe de Laércio Beckhauser, nas "historinhas" e "cantigas para ninar e adormecer" seu filho, em 1951, 1952 e 1953, dizia que o "Vater Carlos" também teve um mal súbito, quase uma semana após sua mulher Anna Arns ter morrido e ter sido enterrada no cemitério de Armazém ou localidade próxima.
Após uma semana da morte de sua mulher, o corpo do "Vater Karl" estava sendo velado e todo pessoal, vizinhos e familiares estavam prestes a fechar a tampa do caixão para levá-lo a sua última morada, no cemitério, ao lado da Anna Arns, sua esposa.
Alguém, que olhava para o corpo inerte do "Vater Carlos", viu que ele mexeu os dedos e comentou: "Ele não está morto, mexe os dedos..."
O pânico foi generalizado.
Houve correria, gritos e o "Opa Carlos" se levantou e estranhou muito todo aquele aparato e velório.
Viveu depois deste fato, por muitos anos (mais de 30 anos).
Uma dúvida que fica ainda nos dias de hoje é a preocupação de ser verdadeiramente esta "gripe espanhola" a causa deste "pseudo-enterro" ou outro tipo de doença.
Há ainda a versão de alguns moradores de Armazém, desta mesma época que afirmam que houveram alguns enterros precipitados.
A posteriori ficou constatado que "alguns falecidos" estavam "de bruço", em seus caixões, quando dessenterrados.
Há a versão, muito plausível da preocupação de contágio desta terrível doença das pessoas e familiares dos "falecidos" em enterrarem prontamente seus corpos, com medo de um possível contágio coletivo e familiar.
Possibilidade há ainda de ter havido um estado de letargia ou de catalepsia do "Vater" Carlos. São fatos e histórias locais do município catarinense de Armazém, Brasil.
Foto remetida por Laércio Beckhäuser.
Casamento de Agostinho e Jurema Beckhauser -
Armazem em 1941. Foto remetida por Laércio Beckhäuser.
Recebi e repasso:
A Gripe Espanhola de 1918
Por que é interessante entender o que aconteceu neste evento de 1918? Porque podem existir elementos que possam ser usados hoje em dia, para o combate de vírus presentes na atualidade, como aqueles da Aids, SARS, gripe aviária, etc.
Em 1918, uma gripe virulenta, nunca antes vista, pareceu surgir rapidamente. Ela parecia matar em questão de horas, e espalhou-se por todo o mundo em questão de dias. Aparentemente ela apareceu simultaneamente em todo o mundo. Seu espalhamento foi mais rápido do que qualquer meio de transporte humano. Era mais mortal do que a Peste Negra da Idade Média.
Até hoje não há uma explicação satisfatória do porquê dessas características. Mas existia em 1918 uma invenção técnica recente através da qual a gripe pode se espalhar praticamente com a velocidade da luz. A “Gripe de 1918” se espalhou por todo o mundo, quase instantaneamente, através do telefone! Claro, esta afirmação precisa de uma explicação e de prova, que tentaremos apresentar abaixo.
No início dos anos 1890, um químico norte-americano aperfeiçoou um remédio caseiro conhecido como Chá de Aspen. Este chá, de gosto ruim, continha ácido acetilsalicílico, que causava muita náusea e vômitos, mas aliviava muitas dores. Essa poção foi posteriormente neutralizada , amortecida e sintetizada, e então vendida para a companhia alemã Bayer, como um aliviador de dores. A Bayer, para vender este remédio nos EUA e na Europa, deu a ele o nome de Aspirina, combinando o nome do Chá de Aspen, comum nos EUA, com o “Chá de Spirain”, comum na Europa e feito com as folhas de uma árvore chamada Spirae.
No final dos anos 1890, a aspirina já estava disponível na forma de pílulas, substituindo os chás de Aspen e Spirain, para aliviar dores, principalmente de artrite nas juntas. No entanto, muitos usuários descobriram, por acidente, um efeito colateral interessante: se você estivesse com uma febre, quando você tomasse a aspirina, a febre iria logo embora, junto com a dor. Que grande descoberta! Ela parecia curar rapidamente o resfriado comum e a gripe.
Em 1915, a Bayer ganhou na justiça o direito exclusivo do nome comercial de Aspirina, quando ela fosse vendida como um analgésico para aliviar dores. No entanto, a mesma decisão judicial, permitia que outras companhias usassem o nome Aspirina se, em seus anúncios e bulas, fosse dito que seu produto era um agente anti-febril ou um redutor de febre. Esta decisão judicial esquisita está em vigor até hoje. Hoje você pode comprar uma aspirina da Bayer para aliviar dor e, na prateleira do lado, comprar Tylenol, Bufferin, Anacin e muitos outros, todos contendo aspirina, para o tratamento de resfriados, gripes e febres. Reduzir febre não consta da solicitação da patente original da Bayer, pois a Bayer, em 1895, não sabia do uso da aspirina como redutor da febre, e não fez esta solicitação em seu pedido original de patente.
Como que essa decisão judicial se encaixa com o rápido espalhamento da Gripe de 1918? Precisamos, primeiramente, entender que a defesa primária que o corpo humano tem, para estancar o espalhamento das infecções virais, é produzir uma febre! A febre não é um sintoma da doença, mas sim uma resposta curativa do sistema imunológico anti-viral primário do corpo humano. A febre impede os telômeros, nas extremidades do RNA viral, de fazerem cópias de si mesmos.
Os telômeros são como um zíper que abre e separa a nova cópia do RNA dentro de alguns milisegundos, mas os telômeros são sensíveis à temperatura e não se abrem em temperaturas acima de 38,3 ºC [ 101 ºF ]. Portanto, a alta temperatura da febre impede o vírus da gripe de se dividir e se espalhar. É uma resposta do sistema imune que apenas os mamíferos desenvolveram para evitar o espalhamento das infecções gripais virais, que mais de 90% vêem dos pássaros. Praticamente todas as gripes são uma forma de “Gripe Aviária”. Algumas formas de gripe vêem de répteis, quando são chamadas de doenças tropicais, pois é o lugar onde a maioria dos répteis vivem.
Os médicos, no começo do século XX, não sabiam sobre isso, e mesmo hoje muito poucos médicos estão cientes de que a febre não é um sintoma de doença, mas é a forma única e primária para o corpo humano estancar as infecções virais. Se você para ou reduz a febre, os vírus ficam livres para se dividirem e se espalhar de forma incontrolada por todo o corpo.
Criando-se uma febre [isto é, aumentando-se a temperatura do corpo], a infecção viral perde velocidade suficientemente para que as células T do sistema imunológico do corpo possam encontrar as células infectadas [principalmente no pulmão], cerca-las e metabolizar [literalmente, comer] as células danificadas com ácidos fortes que também rompe os vírus em pedaços de aminoácidos básicos. Isto efetivamente “mata” os vírus de tal forma que eles não conseguem se reproduzir. No entanto, os vírus não são coisas vivas, e você não pode matar algo que não é vivo. Tudo o que o corpo pode fazer é destruir ou dissolver a cadeia de aminoácidos do RNA que constitui o vírus.
Não sabendo disso, a maioria dos médicos tratam a gripe com aspirina e redutores de febre, como um tratamento paliativo para diminuir as dores e os efeitos da febre. O resultado é que dentro de algumas horas a febre abaixa e o paciente se sente muito melhor. O que nem o médico nem o paciente sabem é que agora, com uma temperatura do corpo normal de 37 ºC [ 98.6 ºF ], os vírus ficam livres para se reproduzirem de forma ilimitada. Dentro de 72 horas, os vírus se reproduzem de alguns para milhões ou bilhões. O corpo está agora completamente dominado. Mas enquanto se está tomando a aspirina ou os medicamentos contra o resfriado, não existirão sintomas ou avisos do que está por vir.
Como uma última tentativa, o corpo tenta descarregar a infecção de bilhões de vírus dos pulmões através de quantidades massivas de células T e de fluidos nos pulmões, para “tossir fora” os vírus. Isto é chamado de pneumonia viral. Logo, dentro de horas, o paciente estará no hospital. Os médicos tentam tratar a febre, agora já de 40,6 ºC [105 ºF], com mais aspirina anti-febril ou medicamentos semelhantes para “tratar da febre”. Então, dentro de mais 24 horas o paciente, se sufocando e ofegando para respirar, estará morto.
Você deve notar que a infecção original realmente causou uma leve febre, padecimento e dor, que o paciente se “auto-medicou” com produtos anti-térmicos prontos da farmácia. Nos dias seguintes, o paciente pareceu não ter sintomas, mas na realidade estava propiciando o crescimento de bilhões de cópias do vírus da gripe nos seus pulmões. Então, uns dias mais tarde, o paciente e o médico parecem ver um caso repentino e acelerado de infecção gripal viral que está agora dominando o corpo. O que aconteceu realmente? O que causou a morte do paciente? Foi o vírus original da gripe ou foi o uso da aspirina que baixou a febre da gripe, que então paralisou a resposta do sistema imunológico do próprio paciente? Obviamente, o correto é a última opção. Portanto, como isso causou o espalhamento rápido e massivo da Gripe de 1918?
A Bayer e as outras companhias farmacêuticas resolveram suas divergências na justiça, a respeito da aspirina, durante o transcorrer da Primeira Guerra Mundial [de 1914 a 1918]. Durante esta guerra, a maior parte da produção de produtos com aspirina estava indo diretamente para as linhas de frente na França, para tratar os soldados infectados nas trincheiras imundas. Os médicos dessa guerra sabiam que a aspirina podia reduzir rapidamente uma febre. Se um soldado tinha uma febre, os médicos davam aspirina para ele. Magicamente, a febre diminuía, o soldado se sentia melhor e rapidamente era enviado de volta para lutar. Então, três dias depois o mesmo soldado estava de volta, agora com uma severa pneumonia e morria no dia seguinte. Nenhum médico fazia então a conexão entre a aspirina e a morte por pneumonia, já que as trincheiras estavam repletas de outras doenças, aparentemente relacionadas, como difteria ou tuberculose. Morte e morrer na linha de frente era coisa comum, e portanto nenhuma investigação detalhada foi feita. A aspirina parecia ser uma dádiva de Deus, pois ela permitia que os soldados doentes rapidamente voltassem logo para os combates.
Com o término da guerra [anúncio do Armistício], em 11 de novembro de 1918, os combates terminaram e os soldados começaram a voltar para casa. Os soldados em todo o mundo começaram a anunciar as boas notícias para suas famílias em casa. “Olá mamãe, eu estou voltando para casa. Vejo você e o papai no próximo domingo. O que, a tia Estela está com febre? Diz a ela para tomar algumas aspirinas. Sim, aquele medicamento da farmácia usado para tratar de dores. Diz para tia Estela que nós usamos a aspirina na França. Funcionou imediatamente e a febre sumiu. OK, nos vemos no próximo domingo...”. Telefonema típico naqueles dias.
Portanto, o que a Estela faz? Ela toma a aspirina, que a bula da Bayer apenas diz que é para “dores” e nada diz sobre febres. Ela toma a aspirina e magicamente a febre vai embora, e ela se sente muito melhor, praticamente curada. Ela está tão melhor que ela resolve montar a cavalo e ir visitar sua irmã Lúcia em um pequeno povoado, onde Lúcia e seus filhos estão com febre. O pequeno povoado não tem telefone e nem estradas de acesso, apenas uma trilha que o liga ao mundo. Mas, dentro de horas após o soldado ter telefonado para casa, através de comunicação boca-a-boca, todas as pessoas do pequeno povoado rural está agora tomando aspirina para tratar febres. Como a nova informação veio de um soldado, do exército e do governo, ela certamente é verdade!!
Dentro de uma semana após o Armistício de 1918, através do telefone, cabos submarinos e de rádios de ondas curtas entre navios e terra usando o código Morse, a mensagem foi espalhada celeremente em todo o mundo: “Está com febre? Tome aspirina. Ela funcionou na França, ela irá funcionar para você.” A mensagem se espalhou praticamente com a velocidade da luz através de milhões de linhas telefônicas espalhadas por todo o mundo. A notícia da “cura milagrosa” inclusive se espalhou via boca-a-boca em poucos dias, até para lugares sem telefones e sem estradas. Uma curiosidade: a epidemia foi chamada de "Gripe Espanhola" porque a Espanha, que não estava na guerra, foi um dos primeiros países a divulgar essa doença. Os países que estavam em guerra não divulgavam essa doença, por questão de segurança nacional [nem o uso da aspirina para combater febres].
Misteriosamente, uma semana após o Armistício, médicos em todo o mundo começaram a receber milhares de pacientes doentes e morrendo. Ninguém conseguia descobrir a razão. Os próprios pacientes nunca reportavam que apenas uma semana antes eles tinham tido uma pequena febre. A febre era tão fraca que quando eles tomaram algumas aspirinas, ela simplesmente desapareceu. Ninguém fez a conexão. Os médicos apenas viam, em 24 de novembro de 1918, milhares de pacientes muito doentes com febres altas, pulmões cheios de líquido, e morte rápida em questão de um dia.
A profissão médica nunca tinha visto algo igual, até hoje. Parecia ocorrer simultaneamente em todo o mundo e inclusive chegava a pequenos lugarejos afastados, sem telefones e estradas. Como poderia existir tal doença mortal massiva que se espalhava tão velozmente? Ela não existia. Não era uma doença! Era um novo uso de um velho remédio caseiro que todos já tinham na sua farmacinha caseira, a aspirina Bayer para reduzir febre.
A profissão médica, completamente perdida na explicação disso, simplesmente a chamou de “Gripe Espanhola” ou a “Gripe de 1918” ou nomes similares. Era um mistério sem fonte conhecida. Até agora, ninguém conseguiu provar a existência de qualquer patógeno [“microorganismo causador de doença”] único responsável por essa situação. Mesmo que alguém conseguisse, ainda não conseguiriam explicar seu aparente espalhamento, quase com a velocidade da luz, em todo o mundo num prazo de uma semana.
Até hoje não existe explicação. Mas agora você sabe. A “doença” não era causada por um único patógeno, mas por muitos dos centenas de tipos similares de gripe que estão sempre presentes em qualquer época em todo o mundo. O que foi diferente em novembro de 1918 foram as centenas de milhares de chamadas telefônicas praticamente simultâneas dos milhões de soldado voltando da guerra dizendo “...diga a tia Estela para tomar aspirina. Ela funcionou na França. Ela irá funcionar para ela...”. Ninguém fez a conexão entre o espalhamento da gripe de 1918 com os telefonemas dos soldados.
Os mesmos agentes patogênicos de 1918 estão presentes hoje em dia. O que é diferente hoje é que os produtos contra gripe e resfriado são vendidos e utilizados o ano inteiro. Isto resulta na morte de mais de um milhão de pessoas por misteriosas pneumonias virais, a cada ano, porém distribuída no ano inteiro. Em 1918, o novo uso da aspirina para tratar gripes e resfriados começou ao mesmo tempo em novembro, portanto criando a falsa impressão de um surto massivo e rápido de uma nova doença.
Hoje temos esses mesmos vírus causando a SARS, a Aids [vírus HIV], a gripe aviária, etc. Todas essas doenças não matam ninguém, são os TRATAMENTOS ERRADOS [usando o AZT para combater o vírus HIV da Aids, por exemplo] que matam as pessoas contaminadas por esses vírus. O espalhamento dessas epidemias em muitos países [chamado, então, de pandemia] ficou agora muito mais fácil, com o uso da internet. O rápido e contínuo espalhamento de informação errada está matando milhões de pessoas. “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará (e salvará)!”
Esta conexão entre (temperatura mais elevada) e (combate a agentes patogênicos no corpo humano) me levou a especular sobre a razão científica de várias recomendações normalmente feitas para melhorar nossa saúde, como fazer exercícios, caminhadas, etc. que aumentam a temperatura de nosso corpo, podendo freqüentemente fazê-lo expelir suor. Talvez esteja aí o motivo dos resultados saudáveis associados ao banho de vapor (sauna), banho de sol, etc e a nossa paixão por um bom banho quente e por dormirmos bem agasalhados....
Febre é a cura em andamento, percebeu?
Fique atento para detectar as propagandas enganosas!!
Um grande abraço, Rui.
Fonte: http://www.loveetaherbal.com/NewsletterIndex.htm