Cão treinado e dono despreparado
Cão treinado para matar e dono despreparado para recebê-lo
Peguei o filme no fim, mas, pelo pouco que vi e julgo haver compreendido, o cão foi bem treinado. Seu dono, porém, não estava preparado para recebê-lo de volta.
Quando este sacou do revólver aquele saltou em seu pescoço decepando-o. Não vi, especificamente, o detalhe – apenas a cena como um todo e a importância de descrevê-lo assim. Mas soube, por intuição, que assim ocorrera e me lembro até de haver estranhado e contestado o exagero.
Mas a mensagem foi clara. O cão foi tão rápido quanto a bala que o acertou perfurando seu pulmão. Soube, também, que fora operado e se salvara.
O treinador disse, depois, que o cão fora treinado para ser tão perigoso quanto um revólver, mas não atacaria enquanto este não fosse sacado. Quando disparou em direção ao dono, provavelmente queria apenas pular no seu peito ao encontro de um agrado.
Porém, a reação errada do outro o transformou, numa fração de segundo, de animal saudoso e carinhoso numa arma letal. Sacando do revólver o homem estava, sem saber, acionando a senha para o ataque mortal. Para isso ele fora treinado, com a finalidade de defendê-lo – reagiu, portanto, ao condicionamento. O feitiço virou-se contra o feiticeiro, pelo instinto irracional – do homem, não do cão!
Não me lembro de maiores detalhes, mas foi o que resgatei do sonho ocorrido na manhã do dia 07/10/2006 ao acordar. Foi muito real e com riqueza de detalhes, como nem sempre são os sonhos – que costumam ser, na maioria das vezes, confusos e com imagens distorcidas.
Poderia ser, talvez, exemplo de uma experiência premonitória – embora sem endereçamento específico. Influência provável de um artigo escrito no dia anterior a respeito do assunto, relacionado ao premonitor Juscelino Nóbrega da Luz (sugiro a leitura do artigo Premonição que publiquei no Recanto das Letras e pesquisa mais detalhada na internet).
Só me lembro de ter acordado com o pensamento de que deveria transcrevê-lo e não o fiz imediatamente. Mais tarde, no entanto, isso me ocorreu e senti a necessidade de divulgá-lo o mais rapidamente possível. Lembrei-me naturalmente do Recanto e da possibilidade de publicá-lo.
Não identifiquei atores, local, nem data – talvez não existam de fato. Mas ficou transparente a mensagem: o homem poderia evitar sua morte. Ela seria fruto, apenas, de uma ação errada e uma reação naturalmente programada em função dela.
Alguém deveria ser avisado para a possibilidade disso ocorrer. E confiar mais, antes de desconfiar. Não sei exatamente do que se trata, apenas o motivo para divulgação. Se alguém se identificar com a situação, que reflita sobre o assunto e valorize seu livre arbítrio.
Se for útil para alguém, de imediato, ótimo. Do contrário, fica registrada a lição do que pode e deve ser feito em casos semelhantes. No futuro pode ser importante – para si ou para outros!