A morte de Ubiratan e a carta premonitória

Coronel Ubiratan (8 letras no nome), candidato a deputado estadual nº 14111 (nº absoluto=8), assassinado dia 09/09/2006 (nº absoluto =8). Resumindo: Ubiratan (8), 14111 (8), 09092006 (8); três oitos (38 => arma do crime). Coincidências irrelevantes, mas curiosas...

Pelas circunstâncias ocorridas e informações disponíveis, instala-se naturalmente a polêmica. Quem assassinou? Por quê? Polícia civil responderá com precisão? Justiça é feita? Talvez nunca saibamos... considerando tudo sob ângulo mais elevado!

As investigações avançam, mas nada se define. Sua namorada, que tinha chaves do apartamento e era naturalmente próxima à vítima, foi a primeira a depor, entregando espontaneamente celular e outras peças relacionadas às declarações. Outras testemunhas estão sendo chamadas e ela já foi declarada como principal suspeita.

Se for verdade que a vítima pedira à mesma para trocar a fechadura do apartamento, como ela declara, se constataria nessa atitude confiança irrestrita nela e desconfiança de terceiros. Claro que a declaração jamais será confirmada pelo ator principal...

Entretanto, parece haver uma carta premonitória em mãos da polícia com o nome do assassino e o motivo do crime, além de outros detalhes importantes.

Segundo a carta, alguém do seu relacionamento se voltaria contra ele por um motivo específico e o mataria para ficar com algo dele – contando, inclusive, com a ajuda de outra pessoa que entraria pela porta dos fundos.

Seria, portanto, um crime planejado – e não passional. Foi escrita pelo professor Juscelino Nóbrega da Luz, conforme declarações dele próprio em programas de televisão nos dias atuais. Esta carta faz parte do processo?

Quem abriu o apartamento e constatou o crime foi o assessor imediato do coronel, utilizando as chaves da namorada do assassinado. A solução do crime pode estar em coisas simples.

Há quem fale demais, julgue antecipada e precipitadamente e outros com atitudes realmente comprometedoras e de certa forma inexplicáveis ou injustificáveis. Tudo é possível... Do mais provável ao contrário. O problema do cavalo cego está, sem sombra de dúvida, na vista!

O coronel foi responsável pelo comando da chacina do Carandiru (nove letras), onde morreram oficialmente 111 detentos no pavilhão nove.

Condenado há 632 anos em regime fechado, não ficou preso um só dia e finalmente, após recurso, foi absolvido. Se Ceppolina (nove letras) realmente for condenada, provavelmente não será diferente – nada mais justo, talvez, considerando-se as circunstâncias e o histórico do falecido...

Restou o nº 111 para suas candidaturas e as ameaças de morte. Tinha sete armas em seu apartamento e entre elas um revólver 38 desaparecido e já considerado como a arma usada no crime - já que o projétil identificado pela perícia é de uma arma desse calibre e foi confirmado pelos filhos como parte de um lote especial encomendado pelo pai.

Há pistas e indícios para favorecer a solução do caso. Mas o local foi contaminado - como no Carandiru. Uma boa condução poderia facilmente levar a bom termo, dadas as características do fato. Mas pequenos detalhes que poderiam ser a chave para a solução da incógnita e para o desenvolvimento do processo já se perderam.

Se foi passional, logo será confirmado – e provavelmente justificado legalmente para atenuação da pena; se planejado, demora um pouco mais e sabe-se lá até quando...

Havendo seriedade, serenidade e sigilo profissional, as peças do quebra-cabeça se encaixam naturalmente, mas uma foto já “vazou” para a mídia, o ambiente do crime foi totalmente contaminado - como no Carandiru, um dos vigias do prédio já entrou em contradição (sabe-se lá por que) e a própria perícia também (no mínimo se precipitou numa informação reconsiderada).

Nada deveria ser desprezado. Inclusive as possibilidades não consideradas... e que dificilmente virão a público. Principalmente pelo momento político em que vivemos!

Vamos ver como isso termina na Polícia e na Justiça. Para o coronel já terminou! E, talvez, onde ele menos esperava... Com o carro blindado na garagem e suas armas, menos a de uso diário, enfeitando o ambiente...

Pelo que se afirma, morreu pela arma que diariamente o defendia! É a prova material... e desapareceu nas mãos que a usaram! Compete à polícia, agora, localizar a arma e identificar o corpo criminoso. É mais um processo que se abre... vejamos como se fecha!

De resto, independente do desfecho, a lição que nos fica – fatalmente – é a de que “quem com ferro fere, com ferro será ferido...”. Literalmente! Independente da vontade ou das intenções; dos motivos ou das circunstâncias...

A perícia constatou que no Carandiru muitos morreram ajoelhados ou deitados – sem defesa. Neste caso, segundo a perícia, o coronel estaria sentado nos momentos que antecederam o crime e teria morrido quase sem defesa - não se registrou sinais de luta. Pois é... vai se saber!

04/08/2007 - Para quem quiser saber mais a respeito do autor das premonições...

SONHOS PREMONITÓRIOS É TEMA DO 3º LIVRO DO JORNALISTA E ESCRITOR MÁRIO ENZIO

Livro-reportagem - “O Homem à frente das Profecias” - narra os sonhos premonitórios já concretizados de Juscelino Nóbrega da Luz (JNL).

”O Homem à Frente das Profecias” é um livro polêmico, intrigante, fruto do trabalho obstinado e sério do jornalista Mário Enzio e do personagem motivo da obra, Jucelino Nóbrega da Luz.

Além de questões polêmicas relacionadas à política nacional e internacional, várias premonições que foram confirmadas e noticiadas pela imprensa mundial estão no livro, como por exemplo:

A morte do Papa João Paulo II, o brasileiro Jean Charles de Menezes, morto pela polícia inglesa, alerta através de carta a Itamar Franco, na época, Governador de Minas Gerais, sobre um sonho que teve com um gigantesco esquema de falcatruas, de financiamento de campanhas eleitorais, envolvendo grandes nomes da política nacional (não cita nomes) a partir de 2004 e o incêndio no Edifício Joelma.

Segundo relata Mário Enzio, em carta ao então Presidente Fernando Henrique Cardoso, datada de 10 de agosto de 1995, JNL faz quatro premonições: alerta que o presidente eleito Fernando Henrique irá se reeleger (o que acontece em 04/10/1998); que em 2002 será o ex-metalúrgico, Lula, quem irá ocupar a presidência, ganhando de José Serra; mas, que esse concorrerá e ganhará as eleições à Prefeitura de São Paulo, em 2004. E adverte, que o Presidente Lula terá pontos positivos e muitas críticas negativas em seu governo. (a cópia da carta, sem menção de nomes, por segurança, está em anexo no livro).

O Professor Jucelino Nóbrega da Luz já escreveu mais de 85 mil cartas à diferentes pessoas em todo mundo, alertando sobre problemas de saúde, acidentes naturais e até ataques terroristas, como os ocorridos nos Estados Unidos, Inglaterra e Espanha.

O livro conta um pouco da história de JNL, relata suas experiências, e descreve as correspondências que registra em cartório narrando seus sonhos. As evidências que antecedem as revelações e as comprovações através de veículos jornalísticos também são narrados no livro. Sonhos de situações que ainda não ocorreram também estão descritos no livro.

Sugestões de pauta:

- Como encarar as premonições no dia-a-dia.

- Prevendo o futuro e fazendo escolhas.

- O dilema de receber uma informação privilegiada (vidência e premonição).

- Terapia dos sonhos e visões - informações do futuro.

- Conheça o sonhador (JNL) e conhecerá o sonho.

- Vidência, Intuição ou Premonição - o que tem a ver com paranormalidade?

- Precognição ou premonição - quando acontece o fenômeno?

Perfil: Mario Enzio Bellio Junior, entre outras atividades, é escritor. Esse é o seu terceiro livro. O primeiro lançado em 1998, é um debate de como são os modismos na administração, de como o empresário usa a Astrologia, Numerologia, o Tarô, a Radiestesia, Grafologia, o I Ching, Feng Shui, a Ioga, Meditação, Programação Neurolinguística (PNL), os esportes radicais, as Terapias Corporais, os treinamentos em grupo, entre outras técnicas alternativas, para auxiliar na tomada de decisão. O segundo lançado em 2003, indica caminhos de como desenvolver a intuição na hora de decidir; de como empreender com paciência e tolerância e, ainda, obter resultados positivos.

Mário Enzio é estudioso de religiões e fenômenos paranormais, há mais de trinta anos, o que o fez se aproximar de Juscelino Nóbrega da Luz.

Sobre o livro: sonhos@porthia.com.br

por Fhelipe Turati

Fonte: Folha de Limeira

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 13/09/2006
Reeditado em 04/08/2007
Código do texto: T239386
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