Até quando teremos de sangrar ódio?!
É triste saber que a história da civilização humana sempre foi banhada de sangue... Conflitos por pedaço de chão. Guerras e intrigas entre etnias. Guerras por causa de interesses econômicos de metais preciosos nas colônias americanas aos mercados de capitais de hoje. E agora o risco de uma nova guerra mundial, pois há países, ainda, que cultivam armas nucleares e idéias neonazistas!... Oh Humanidade, até quando teremos de sangrar ódio?!
O passado nos mostrou no século XX ascensão e fracasso do famigerado nazi-fascismo: intolerância e mortes em nome da fortificação do Estado Nacional Italiano e Alemão na Europa. Tudo isso guiado por idéias. Ideário maligno de certos homens. Como a de um louco que se fez passar de gênio no início de suas investidas ideológicas absurdas em partidos políticos numa sociedade miserável e sem discernimento: eis o Adolf Hitler (1889-1945).
Em 1940, houve na Polônia um dos maiores símbolos da insensibilidade humana: o Campo de Concentração de Auschwitz construído pelos alemães com o propósito de exterminar judeus, ciganos, homossexuais ou simplesmente opositores do regime nazista. Quase dois milhões de seres humanos foram barbaramente assassinados em fornos crematórios ou câmaras de gás venenoso. “Ah, mas isso é coisa do passado...” Não! Engana-se quem pensa assim. No Brasil, há o neonazismo em perigo real! Nas ruas das grandes cidades como São Paulo, por exemplo, lêem-se nas paredes pichadas frases do tipo: “FORA NORDESTINOS!”. Autoria de jovens de boa condição financeira inclusive, seguindo o juízo dos skinheads – os “cabeças raspadas”, traduzindo –, propagando a discórdia aos pobres batalhadores migrantes vindos do sertão castigado pela seca, pelo desemprego.
Mas tanto ódio no coração por quê? Como podem esquecer-se da vida posta à cruz do Mestre Amor Jesus?
Se não bastassem mesmo os tristes fatos atuais de crianças morrendo de fome todos os dias no continente africano, poluição da natureza, haver políticos enganando humilde e inocente povo; ainda há a nós de sofrer a violência física e moral pelo mundo afora!... Todavia tenhamos de ainda ter fé na vida simples e em paz.
“Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!” (Adriana Britto)
Diego Rocha