O aumento da violência contra a mulher

Pelas pesquisas e noticiários da mídia, os crimes de violência contra a mulher em nosso país só vêm aumentando a cada ano. A cada 15 segundos uma mulher é espancada por seu companheiro. Muitas mulheres não denunciam os seus agressores por não confiarem na Justiça ou por temerem retaliações. Contudo, na cidade de Belo Horizonte – MG, ano passado 23 mulheres foram assassinadas.

Ainda em Belo Horizonte um crime bárbaro chocou o Brasil. Na quinta-feira (20), um homem de 30 anos, borracheiro, adentrou um salão de beleza em que sua ex-mulher de 32 anos trabalhava, e com 07 tiros certeiros à queima roupa assassinou a sua ex covardemente. Pela Justiça o homem foi retirado de sua casa, do convívio com sua ex-mulher e deveria ficar distante 300 metros da casa ou do trabalho dela, mas frequentava a casa constantemente e ainda fazia ameaças e trabalhava a 50 metros de distância. E a mulher não aceitou ficar em uma casa de apoio, pois tinha que trabalhar e confiou na Justiça.

A ação do criminoso foi registrada por câmeras de segurança instaladas pela própria vítima com intuito de intimidar o ex-marido, que vinha fazendo constantes ameaças, mas que nada adiantou. Segundo consta o criminoso tinha porte de armas. Por quê? Certamente porque gostava de armas e tinha a intenção de matar alguém.

Conforme reportagens mostradas, a vítima registrou 08 queixas na Delegacia contra o seu ex-marido por agressões, ameaças de morte, etc. Havia um processo judicial pela partilha dos bens. Nos arquivos na delegacia, há gravações de escutas telefônicas em que o assassino ameaça a vítima de morte. É sabido que 03 Mandados de Prisão foram expedidos e não foram cumpridos. Mas uma vez a Lei Maria da Penha não funcionou!

As pessoas que viram a cena de execução nos telejornais ficaram horrorizadas. Parecia estarmos no velho oeste americano em que as pessoas andavam armadas e prontas para matarem umas as outras. Mas o criminoso não duelou; atirou contra uma mulher frágil e desarmada; foi uma ação covarde para os padrões do velho oeste. A ignorância foi tamanha, que ele nem quis esperar a Justiça decidir sobre a partilha dos bens, o que o incomodava conforme escutas telefônicas em que fazia ameaças de morte a sua ex-companheira.

Esse crime acendeu uma questão! Por que tanta violência contra a mulher? As mulheres são agredidas mesmo antes de se casarem. Talvez as mulheres estejam escolhendo errado os seus parceiros, pois os homens sem instrução ou religião, ou com maus antecedentes são violentos. Ou estão estimulando a violência ao provocar ciúmes e outras artimanhas. As mulheres pela fragilidade física e moral (sentimentais) são muito passivas, estando sujeitas ao machismo e a posse dos homens.

A verdade é que com a emancipação da mulher, a relação afetiva entre mulheres e homens está cada vez mais desgastante. A maioria dos homens não aceita a exposição da mulher no trabalho, nas escolas e universidades, no seu modo de vestir, etc. As mulheres estão também mais vaidosas e mais orgulhosas de si mesmas, e não submissas aos seus maridos. As separações têm aumentado vertinosamente. É preciso repensar o casamento. Talvez esteja faltando o amor conjugal ou uma terapia familiar. É preciso tratar os males que estão afetando os casamentos e assim evitar tantas separações e tragédias.

É preciso ver os dois lados da moeda antes de jogá-la para cima. A exceção é a não violência, pois há muitos casais que são felizes, e que se adaptaram a uma nova realidade ou modernidade em que as funções se invertem. Por exemplo: a mulher sai para trabalhar fora e o homem fica em casa preparando a comida e lavando as roupas. O crescimento da mulher seja no trabalho ou nos estudos é sempre com o objetivo de ajudar nas despesas de casa e para o conforto da família. Não há razão para tanta violência contra a mesma!

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 28/01/2010
Reeditado em 16/05/2011
Código do texto: T2055590
Classificação de conteúdo: seguro