O Futuro Começa Agora
FU-TU-RO. Palavra que nos assusta. Essas três sílabas parecem um palavrão. É heresia. Absurdo. Fantasma que puxa o nosso pé, aparição no escuro. Mas, por que o futuro nos espanta? Um palpite: porque nos obriga a agüentar o tempo e nossas limitações... um tempo que mora muito além de nossa visão; que se estabelece num plano desconhecido e incerto. Veja: o futuro é algo estranho a nós, por isso temos pavor dele.
“Ah, você já pensou no seu futuro hoje?”
Certamente que sim. Estamos sempre preocupados ou ocupados com o que fazer daqui a pouco, amanhã ou até mesmo no ano novo que estar por vir. Vivemos em função dele, trabalhando ou estudando, a fim de garantir a aposentadoria (o futuro daqueles cansados pelo tempo).
Contudo, devemos usar um colírio para essa “miopia temporal”; devemos ter uma visão mais pacata do futuro. E jamais como sendo aquilo representado pela morte ou pela figura do velho mofando em casa do filho, não. Pelo contrário: o futuro ajuda a encher nossa vida de motivação, através de sonhos e projetos para uma vida saudável e prazerosa. Ademais, é simples compreendê-lo, pois, “o que eu planto hoje, eu colho amanhã” – assim diz o popular. Entende-se que o futuro é uma conseqüência do presente, ou ainda, que o presente é causa para o futuro. Exemplificando: caso você cuide de sua saúde; alimente boas amizades; siga uma religião ou prática espiritual, logo, coisas boas lhe esperam lá na frente.
Mas há ainda filósofos que venham a desacreditar na polêmica do futuro (e o passado? Este já se foi faz tempo); então, não se surpreenda, pois, na verdade, o futuro não existe!... o que existe é só o recente e mais nada. Ou seja, o amanhã começa HOJE. E se você quer ver o horizonte distante, viva bem o agora. Visualize continuamente a vida simples.
“Carpe diem, nec minimum crédula postero” (Horatius Flaccus)
Diego Rocha