O Simples Homem de Nazaré
Nesta nova edição, vou tentar falar um pouco sobre o grande e humilde homem que habitou a Terra: Jesus Cristo. Na qual, em consenso com todas as religiões do mundo, Ele representa a compaixão humana; a superação do ego; o amar o próximo; o amor no lugar do julgamento; a generosidade. Enfim, o homem simples que viveu na região da Palestina há mais de 2000 anos teve e tem muito a nos ensinar.
“Jesus é o próprio Deus!”. Essa frase é tão forte que muitos chegam a esquecer de que Ele teve uma vida humana aqui na Terra mesmo.
Discussões teológicas à parte, é inegável que Cristo sempre se reconhecia como um ser humano igualzinho a mim, a você e a todo o mundo... E quanto à simbologia cristã de Jesus sendo o próprio Deus, bem, é na verdade uma lição e tanto de humildade... porque teria Deus se tornado homem para sentir na pele o que é ser humano. O que é incompatível com a arrogância de uma divindade superior e distante do plano terreno.
Ao pregar o desprendimento à carne, à matéria, Jesus sabia da brevidade da vida com a humildade de quem entendia que a vida do homem na Terra é finita. Além disso, havia outro ensinamento forte: “ame, não julgue”. Sábio. Visto que não adianta rezar, analisar ou tentar compreender racionalmente alguém caso você não esteja preparado para amar. E, AMAR é, assim, a expressão mais nobre de uma criatura perante Deus.
Queira se preferir chamá-lo de Deus ou Jesus Cristo ou Emmanuel ou Rabi Simples ou Mestre Amor ou Homem de Nazaré, ora, não importa. Pois não devemos nos preocupar com as aparências, e sim com o sentido de algo. Note que tudo neste plano é efêmero, passageiro. Então, vamos nos espelhar na espontaneidade de ser e nos permitir amar e perceber o quanto a vida é simples.
Diego Rocha