Eleição e seus efeitos (1ª parte)
Reflexão sobre eleição e seus efeitos; religião e sua influência.
Eleição e seus efeitos (1ª parte)
A disputa pelo poder é, paradoxalmente, fator de união e discórdia. É a política no sentido literal da palavra, tão estudada na época de Sócrates; tão comentada nos tempos atuais. Há quem goste; há quem deteste! Mas não há como fugir dos seus efeitos.
Há sempre o que se considerar numa eleição - principalmente de vereadores: antes, muita teoria especulativa; depois, vários motivos para reflexão. Índices obtidos confirmam previsões; números apurados contam histórias e justificam teses.
O comportamento humano, individual e grupal, é interessante de se observar; a matemática ciência apaixonante e elucidativa; a disputa pelo poder, paradoxalmente, fator de união e discórdia. É a política no sentido literal da palavra, tão estudada na época de Sócrates; tão comentada nos tempos atuais. Há quem goste; há quem deteste! Mas não há como fugir dos seus efeitos.
É instrumento de escolha e participação do que queremos para a nossa comunidade próxima ou mais abrangente. É estruturada para representar os interesses da maioria; entretanto, eventuais distorções ocorrem em função de grupos organizados que elegem representantes no Legislativo para elaborar e aprovar leis e decretos que atendam seus interesses ou fazer lobbys intermediando licitações de concorrência pública.
Por isso, rodízio permanente dos vereadores seria saudável na medida em que conseguisse substituir os comprovadamente contra-producentes. Para isso, porém, é preciso compreender como funciona uma legenda, saber quais participam da eleição, informar-se das vagas que teoricamente cada uma tem capacidade de conquistar, identificar candidatos com chances ou histórico interessante de participação comunitária.
A maioria servirá de escadinha aos mais cotados da legenda e cada uma delas está desvinculada das demais. Algumas podem não atingir o quorum e perder os votos conquistados. Disso depende o grau de representatividade dos eleitos.
Em Salesópolis, nenhum dos eleitos conseguiu nas últimas eleições atingir o mínimo de 5% idealizado pela lei como básico para representação e exigido na indicação de projeto de lei de iniciativa popular. Qualquer cidadão pode encaminhar projeto à Câmara Municipal, com assinatura de 5% do eleitorado.
Estará com isso, e para o caso específico, revestido da autoridade de um vereador. Seria um ótimo exercício para os pretendentes ao cargo. E forma de edificar plataforma política, destacando-se numa eventual disputa por uma vaga.
A soma dos votos dos candidatos da legenda, define o total nominal dela. A soma da legendas, o total dos votos nominais. A soma dos nominais, com os votos específicos de legenda, o total dos votos válidos. Os válidos, dividido pelas vagas da Câmara, define o quorum mínimo que cada legenda deve obter para participar da distribuição das vagas. A legenda que não atingir o quorum é eliminada.