Escritor relembra infância da década de 70

O livro infanto-juvenil “A Turma da Vila Marcondes”, do escritor Odemir Alves, lançado pela Editora Protexto, relembra brincadeiras e travessuras vividas em 1970, numa época onde a bola de capotão, as atiradeiras e o carrinho de rolimã elegiam verdadeiros heróis.

“Foi uma época bem diferente dos dias atuais. Hoje o mundo virtual faz parte da vida da maioria das crianças, através da Internet e dos games. Naquele tempo as crianças saíam da escola e corriam para os campinhos de terra, hoje eles correm para as Lan Hauses”, frisa o autor.

O livro busca reviver brincadeiras como; corrida de carrinhos de rolimã, guerra de tampinhas, pique-esconde e tantas outras que se perderam no tempo. “O enredo tenta provar que vencer uma destas brincadeiras tem a mesma emoção que conseguir terminar um jogo de videogame”, revela.

O Autor é leitor assíduo do segmento infanto-juvenil e se espelha em autores como; Pedro Bandeira, Marcos Rey e Maria José Diupré. “A literatura infantil é direcionada aos leitores iniciantes e tem o objetivo de ensinar e despertar o gosto pela leitura. A literatura juvenil tenta consolidar o habito de ler nos jovens, por isso é importante que o texto desenvolva um enredo atrativo, e tenha clareza e ação” explica o autor.

O escritor também informa que o livro é direcionado aos jovens, mas que o enredo atrai pessoas de todas as idades. “A história se passa em 1970 e conta as brincadeiras e travessuras vividas naquela época. Os adultos se identificarão com os personagens, pois também viveram a infância daquele tempo”, finaliza.

O livro pode ser adiquirido pela Internet, no site da Editora www.protexto.com.br ou no Blog do escritor http://odemir.zip.net.

Resumo

A estória do livro é contada por um famoso narrador esportivo do rádio brasileiro. Durante uma entrevista ele é questionado sobre o gol que gostaria de ter narrado e não teve oportunidade. A pergunta trouxe-lhe à memória um momento em sua infância, em 1970, e presenciou durante um jogo, num campinho terra batida, um gol protagonizado por um grande amigo, com lances de pura habilidade.

O narrador relembra o passado e conta as peripécias e travessuras vividas naquela época; a rivalidade entre os meninos das ruas de baixo e de cima, as paixões de infância e as brincadeiras que para eles eram como verdadeiras batalhas (Guerra de tampinhas e corrida de carrinhos de rolimã, pique – esconde, policia e ladrão).

Narra estórias de personagens que dão suspense e emoção a trama; o Capa Preta, maníaco que trouxe temor ao bairro, e Jão Bento, ex-jogador que abandonou o futebol e perdeu a família devido ao vício da bebida.

O livro tem boa parte de seu texto voltado ao futebol, com capítulos onde são descritos momentos como; um jogo do Santos de Pelé contra o time da Prudentina, a conquista do tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira, e o grande jogo entre os meninos das ruas de baixo e de cima.

Uma estória que revela a emoção de ser criança, num tempo onde; os pés descalços, as atiradeiras, os carrinhos de rolimã e a bola de capotão elegiam verdadeiros heróis.

Odemir Alves
Enviado por Odemir Alves em 28/11/2009
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