ALGUÉM PRECISA DIZER ISSO

“A omissão, o recalque, a aleivosia e o despreparo, são as principais ferramentas de trabalho de uma enorme parcela dos jornalistas no Brasil.”

O jornalismo no Brasil atravessa as águas conturbadas da maior crise existencial da sua história: capenga no descrédito, trilha na mesmice, compõe-se do despreparo, contraria a ética, tornou-se um refúgio de salteadores e uma perfeita alcatéia (espero que os profissionais sérios militantes na imprensa de nosso país não se sintam ultrajados com minhas colocações e tão pouco os protetores dos animais devam se sentir constrangidos com a humilhante comparação).

Fiquei foi perplexo ao constatar com horrores a permanente desfaçatez por parte de alguns “jornalistas” nos meios de comunicações, que, tão somente servem aos interesses duvidosos, contanto que sejam devidamente remunerados. São esses “picaretas” que estão se embriagando com o dinheiro fácil que saltita do erário público para o bolso daqueles insaciáveis “representantes” do povo, que deixam cair um pouco nas mãos dos dispostos “profissionais” da Comunicação.

O que mais me deixa deprimido é a forte impressão de que essa metodologia vai demorar mudar. Aliás, estou percebendo mudanças sim, só que para pior. Nos últimos dias tenho visto na Internet e em alguns programas de tevês, sempre com mais freqüência, os “delitos” cometidos pelos colegas “jornalistas”, mormente daqueles que se escondem atrás da cortina criminosa do anonimato, para destilar seus recalques com sede insana de defender interesses imprecisos (isso me causa vertigem! Devido às traumáticas recordações do comportamento de alguns “jornalistas” que conheço em Rondônia e que se assemelha aos da mídia nacional).

Esses pseudo-jornalistas têm encontrado amparo na “legalidade” de seus atos através da Delegacia Regional do Trabalho, que emite carteirinhas “DRT” para qualquer incompetente que passe no “crivo” do Sindicato que representa essa categoria; com um perfil que se enquadra perfeitamente aos profissionais que empesteam as equipes de assessorias e as editorias dos meios de comunicações, com seus conteúdos impregnados de verborréias.

É esse o câncer que tem corroído sorrateiramente o jornalismo brasileiro, deixando o quadro de “saúde” da Imprensa brasileira preocupante. Meu apelo é para que impeçam esses “furúnculos” de ganhar prêmio em jornalismo, porque se isso acontecer, será um escândalo terrível.

Em todo o país, está passando da hora de ser feita alguma coisa para resgatar o brilho que acompanha há séculos os profissionais da Imprensa que primam pela autenticidade e imparcialidade na execução de suas funções.