BENTO XVI – O novo Papa católico
Tudo indica que as diretrizes do novo papa estão voltadas para a fé. Pelo menos ele já declarou estar muito preocupado com a falta dela atualmente.
Analisar seu ponto de vista e as possíveis variantes que o caso suscita, nos leva a refletir sobre o significado mais amplo da palavra. O dicionário nos diz que fé é crença, da mesma maneira como afirma que crente é adepto de seita religiosa ou protestante.
Fé, no entanto, é muito mais que isso. Fé, na verdade, é algo muito mais profundo e mais amplo que a simplicidade da crença.
Quando o Bandeirante queimou um prato de álcool, identificado pelo índio como água, incutiu neste a crença de que o homem branco poderia queimar seus rios.
Quando os fazendeiros criadores de gado leiteiro espalharam a notícia de que a mistura de manga com leite daria cólica pretendiam, apenas, garantir reservas do precioso líquido e incutiram nos seus próprios descendentes uma falsa crença.
Crença, portanto, não é garantia de verdade. Fé, no entanto, não é isso. É muito mais sutil, mais profundo, misterioso. Fé é certeza, certeza absoluta, sem engodo ou ilusão.
Fé é algo que remove montanhas, mesmo que não haja montanha para se ver. Cremos no que vemos e nossos olhos nos traem. Crença, portanto, é ilusão. Fé não!
Alguém duvida? Homens de pouca fé...