Pobres súditos... Ricos reis...
Quem trilha pela verdade, caminha em solo firme!
A reforma objetiva de um ponto concreto, exige avaliação subjetiva e estudo aprofundado das características específicas e das projeções holísticas para o futuro proeminente.
A reforma concreta realiza, na concepção da palavra, a transformação molecular. A estrutura existente se desintegra e uma nova forma de energia ocupa aquele espaço. E tudo isso pode ser feito num espaço mínimo de tempo ocupando, geralmente, um vácuo entre o passado e o futuro – que pode ser reconhecido como uma parcela identificável do momento presente, cujas fronteiras se perdem nas extremidades delineadas pela imaginação – fértil ou não de quem trilha uma das muitas linhas que se cruzam.
A reforma é, assim, resultado da decisão de destruir algo que já não agrada a vista ou não cumpre a finalidade prevista na concepção original do protótipo.
A reforma subjetiva, entretanto, reclama base firme de apoio. Com isso, o tabuleiro é montado e o jogo de xadrez recomeça. Poucos participam desta batalha invisível e um dia, quando as pedras sobressalentes moldam os degraus da Torre, os peões são chamados para adentrar o Cavalo de Tróia. O que ele traz no bojo é o preço da decisão...
Teoria confusa sobre algo que não interessa à maioria pela forma colocada. O simples se complica, os signos se confundem e os referenciais não são identificados. Enquanto isso o gato deita e rola... onde os ratos proliferam!
Assim as coisas caminham – lentamente, mas inexorável – e culminam num resultado. Previsível para alguns, indecifrável para outros e às vezes até surpreendente.
Assim se faz a construção, com reforma ou sem ela. Mas nada acontece por acaso e “só conhecemos bem aquilo que nós mesmos descobrimos e criamos”. O resto é areia movediça. Ou trono confortável para alguém se sentar. E apreciar a paisagem garantida pela lei de proteção aos mananciais e a passagem cabisbaixa dos súditos conformados e cada vez mais pobres. Pobres súditos... Ricos reis... Cada vez mais ricos!