O que é a mente?

O que é a mente? Quantos estudos, quanta compreensão temos deste universo preso dentro de nossa cabeça? O que sabemos, até onde sabemos, compreendemos e entendemos? Acredito severamente que somos capazes apenas de estudar a parte física do psíquico, doenças, patologias humanas e evidentes descobertas por alteração visível aos olhos e de comportamento clinico evidente. Quanto a mente, ao pensamento, ao raciocínio, acredito que apenas podemos nos aproximar por conclusão individual dos supostos males da mente, tenho vários exemplos, loucuras, quais são, quantas, como são… claro, tirando alguém que passa a andar como quadrúpede, a miar ou latir, ou se achar um pimentão falante, não creio que sejamos capazes por exemplo de determinar que fulano é suicida por ter tentado tirar sua vida uma vez, logo assim, interná-lo e interdita-lo de sua liberdade e raciocínio através de drogas vinte e quatro horas por dia, como tratar uma mente privada de seu raciocínio na integra? Julgo pura incapacidade da medicina psiquiátrica e mental tal conduta, uma vez que a pessoa não é agressiva a terceiros, e necessita de dialogo coerente para sua melhoria e sim, convencimento, mais nada, a conduta pode sim ser um fato isolado de extremos como muitos em sua solidão e particularidade pensam, não o fazem por diversos motivos, covardia, bom senso, apego a valores, religiosidade e por ai vai, mas sim, é possível que se repita, ou não, quem pode saber, se não, através de muito dialogo com a pessoa em seu estado físico normal e comportamental cotidiano. Claro, não deixo de observar comportamentos psicóticos ou de grau elevadamente prejudicial a sociedade, os quais sim, precisam de tratamento com drogas e tranqüilizantes para seu estudo e avaliação. Digo isso por que nosso sistema de tratamento se compõe de avaliação e diagnostico através de privação de todo, e acompanhamento através de diversificadas drogas que inibem o comportamento diário do ser, logo, sem possibilidade de avaliação real de seu estado e melhoria. Tenho como exemplo o filme bicho de sete cabeças, uma pessoa com comportamento rebelde apenas, usuária de drogas leves como maconha, sem gostar muito de estudos e sempre sair com amigos e arrumar uma confusão ou outra, bem, falamos aqui de um típico adolescente, ou uma garota de media idade que tenta suicídio devido a situações diversas em sua rede social e amorosa, na qual dentro de seus limites e entendimento chegou a extremos, outra coisa que ainda pretendo falar, extremos, quantos existem, o meu, o seu, o dele, e quantos mais, não podemos avaliar um limite x para qualquer comportamento, cada ser, cada qual tem sua individualidade e capacidade de suportar qualquer fato ou situação de maneira totalmente diferente, bem, seguindo meu raciocínio, estes dois em situações de pouca compreensão, amor, e evolução social de suas famílias são imediatamente levados a hospitais psiquiátricos para supostos tratamentos, chegando ali, são internados para sua melhoria, vejam bem, pessoas normais, com desvio de conduta social padrão, apenas transtornadas momentaneamente, são então internados, submetidos a tratamentos grotescos como amarras e imobilizações constantes, remédios e remédios que tiram a total capacidade de raciocínio, impostos a um ambiente de pessoas com reais transtornos comprovados ou não, e assim mantidos para estudos e avaliação de sua melhoria, entendo que uma pessoa se submetida a um ambiente qualquer como o de guerra por exemplo, em seu extremo, esta pessoa vai matar para sua defesa. Em um ambiente de fome absoluta, como nos Andes o avião que caiu, as pessoas comeram ali carne humana, podíamos então dizer que são canibais? Ou loucas por terem feito isso, não, não podemos, de maneira alguma, e claro, uma pessoa que teve uma vida normal, contato diário com sua liberdade de escolha e livre acesso ao sol, a rua, as pessoas e ao seu expressar, se trancada em um quarto, não gritaria? Não chutaria ou esbravejaria? Quem, em sã consciência não o faria? Eu faria, faria pior, mataria um enfermeiro ou o medico que viesse na visita, afinal, não suportaria a privação de minha liberdade, claro, uma pessoa apos sedada por longo período e tratada como portadora de certa deficiência suposta, imposta ao meio e ambiente que assim o é, logo, após curto espaço de tempo, temos o comportamento geral do meio neste ser, e claro, não posso infelizmente falar o contrario, a incompetência da medicina atual e em particular a psiquiatria e psicologia , dizem então que o tal ser não esta apto a ganhar sua liberdade, e que ainda precisa de tratamento, vamos falar serio. Bem, será que é a necessidade dos hospitais públicos de receber por seus leitos, seus salários, onde vai a seriedade no tratamento, e sinceramente, será que acreditam piamente no que fazem espelhados apenas por livros e repetições comportamentais? Um ser individual não pode, não deve em sua avaliação única julgar, avaliar e atestar um comportamento, afinal, é pura interpretação e julgo próprio e individual a de uma pessoa que não apresenta sintomas ou clinica absoluta de loucura e apenas um desvio de comportamento social. Digo isso, por pensar quantas pessoas trancafiadas em clinicas e hospitais psiquiátricos sem ser necessário e ali mantidos e após período curto ou médio, passarem a se comportar conforme o meio, e claro, serem avaliadas por seus médicos que ali devem permanecer por seu comportamento ainda expresso, novamente apelo, sinceramente, devemos reavaliar nossa medicina nos casos de desvio de comportamento social, uma vez que acredito que o tratamentos através da lucidez e ambiente comum, pode sim se tirar maior proveito de saber o quanto melhora ou não o paciente suposto, que em sã consciência através de tratamento com especialista certificado de apenas ouvir e com melhor bom senso encaminhar os pensamentos por convencimento e perspicácia nesta arte, converter tal pessoa aos pensamentos coerentes de acordo com sua individual natureza . repudio a psiquiatria charlatã que trata a mente fora de sua consciência natural, abstendo a pessoa da liberdade e a internando em ambiente impróprio de avaliação natural e consciente novamente. Deixo aqui minha indignação e um raciocínio, quantas pessoas temos nesta situação espalhadas pelo mundo, encarceradas e privadas de sua capacidade de pensar em sua totalidade, convertidas a comportamentos insanos apenas por errada inclusão ambiental, e claro, por leves desvios sociais, que cá entre nós, quem pode avaliar o correto e errado, sendo que todos, sem exceção, certa hora, dia ou vez já desviamos nossa conduta, roubando um chocolate na loja, então, cleptomaníaco, tentando ou pensando em se matar por muitas dividas, um amor perdido, ou algo assim, logo suicida? Fumando maconha na adolescência, saindo em shows, chegando tarde em casa, discutindo com os pais, logo insano? Não, não somos ao menos até hoje capazes de avaliar com certeza absoluta a mente humana, eu por próprio conhecimento me julgo capaz de convencer qualquer doutor na medicina psiquiátrica de qualquer que seja minha vontade, sou muitos e único conforme minha conveniência, sou bom, sou mau, penso os dois, e tenho pleno domínio sobre minha mente e pensar, e ainda sim me atrapalho muito no dia a dia de minha vida, pensemos então, não é hora de reavaliar nosso sistema de tratamento e avaliação de supostos distúrbios mentais que se confundem intrinsecamente com leves ou médios desvios de conduta social? Fica assim meu raciocínio, que na maioria das vezes as famílias apenas afastam de si o comportamento ao qual não estão preparadas ou habilitadas em seus extremos a lidar, e deixam correr, só que nesta brincadeira levada a sério por nossos hospitais e métodos atuais, quantas pessoas se perdem dentro de usas mentes sem chance de retorno a consciência absoluta e não se readaptam ao meio por tempo fora dele em ambiente imposto? Um preso é capaz de melhorar, afinal, reflete sobre seu feito em sã consciência com o não beneficio é claro do ambiente imposto, mas este cai em outra discussão. Pensemos então, é hora de reformular.