UM CASO DE MORTE!

Nosso cemitério é, mesmo, um caso de morte... (06/01/2000)

É preciso ter um pouco mais de respeito com as prioridades do cidadão - vivo ou morto!

“Prevenir é melhor do que remediar!” Os provérbios estão aí para serem lidos, comentados e, principalmente, colocados em ação. Mas, infelizmente, nem todos são previdentes como as formigas.

Nosso cemitério transformou-se num caso de calamidade pública! À parte intrigas e ações infrutíferas, comentamos o que temos e vemos. Um cemitério superlotado, nossos mortos sendo sepultados na via de acesso à visitação e, considerando-se essa atitude extremista, contamos com meia dúzia de vagas que poderão estar preenchidas quando esta edição estiver nas ruas. E aí, qual será o próximo passo? Sepultá-los na parte externa ou desenterrar “defuntos verdes”?

Tem coisas que não se pode adiar. E o administrador tem, nesses desafios, a prova da sua capacidade - ou o contrário. Pois andar por caminhos conhecidos, ou manter o que já está feito, não massageia o ego de quem prega mudanças e promete reestruturação.

Este é, entretanto, apenas um exemplo do que se deveria fazer e, principalmente, do que não pode ser feito. Nada justifica a irresponsabilidade. E somos todos responsáveis - pelo que fazemos e pelo que deixamos de fazer. Os responsáveis diretos que executem, os indiretos que cobrem suas ações. Mas é urgente “urgentíssimo” que se tomem medidas eficazes para descruzar os braços, deixar de blá-blá-blá e ter, no mínimo, um pouco mais de respeito com as prioridades do cidadão - vivo ou morto!

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 10/03/2006
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