A RELIGIÃO É O APARELHO IDEOLÓGICO MAIS EFICAZ PARA JUSTICAR E FAZER PERPETUAR A EXPLORAÇÃO CAPITALISTA

A mediocridade está no sangue dos catequizados. Primeiro tentaram vestir o índio: o índio reagiu. Depois tentaram escravizá-lo: o índio não aceitou, fez corpo mole e desmaiou. É ai entraram os caridosos jesuítas dizendo: “deixem essas pobres alminhas conosco”, então criaram os ALDEAMENTOS para em nome de Deus, criar outra forma de escravidão.

Abençoados pela Igreja, os portugueses mataram aqueles que não aceitaram nem uma coisa nem outra. Até então, ninguém tinha entendido aquela 1ª missa rezada ao pé da cruz por frei Henrique de Coimbra, logo na chegada dos assassinos de 1500: Aquilo era uma missa de 7º dia antecipando o genocídio que logo aconteceria. Primeiro veio a gripe e matou milhares, depois o sarampo e levou mais uma leva, a varíola e assim prossegue a saga da descoberta, com as doenças assassinas trazidas pelos brancos europeus ao nosso Brasil. Por último veio a espada, mas na frente, a cruz veio primeiro, e assim, o índio ficou literalmente...

Entre A cruz e a espada!

Quando nos sentimos acuados diante do sistema que nos impõe tantas regras, e quando não vemos saída para os nossos problemas e nos encontramos perdidos em meio a tantos desafios, é assim que nos sentimos: entre a cruz e a espada. É ai também que entra a religião. Como uma estratégia para manter o sistema explorador e opressor da época colonialista a religião entro com tudo pra cima dos índios e implantou o Tribunal da Santa Inquisição bem aqui para punir os rebeldes. A Igreja os catequizou para aceitar a imposição cultural portuguesa e para aceitar a dominação e o roubo de suas terras.

Hoje, depois de muito tempo,

Desde que os jesuítas chegaram aqui, no Período Colonial, que durou de 1530 a 1822, a fé vem sendo foi usada, para camuflar e mascarar a realidade das pessoas.

Por trás dos maravilhosos sermões, bem-aventuranças e pregações, escondem-se um ideário de exploração, e muita opressão.

A miséria, a pobreza e a fome, sempre tiveram explicações irracionais do tipo: "vontade divina", o "sofrimento é um carma", e agora, a mesma mensagem permanece, porém, só mudou o discurso.

O foco e o teor continuam sendo o de camuflar e mascarar a realidade em favor de manter o sistema explorador capitalista. Estudando a origem de todas as crenças e religiões, a começar pela TEOCRACIA EGÍPCIA e depois ROMANA até chegar ao cristianismo de hoje, só cheguei a uma conclusão: a religião, a crença e a fé são três grandes aliados do sistema para manter a sociedade debaixo do controle de um sistema explorador seja ele qual for: escravista como na Antiguidade, servilista como na época medieval, colonialista como na época colonial e por último capitalista. Veja um trecho da mensagem encontrada no site da igreja Sara Nossa Terra do bispo Robson Rodovalho dia 17 de julho de 2008:

"Deus diz que a fome é uma maldição. A fome é um demônio, um espírito que ganha força e legalidade quando o homem está em desobediência. Na Bíblia diz que se uma terra pecar contra Deus, Ele ordena que se corte o sustento do pão. Existe um Deus que tem Poder em cima dos céus e embaixo da Terra, há uma relação entre a obediência do homem e a exaltação do Senhor."

A fome é um produto da Exploração Capitalista, aliás, coisa que religião católica e protestante muito camuflou e camufla até hoje com mensagens como esta, de que Deus diz que a FOME é maldição. Não! A FOME meus caros é produto da exploração, inclusive da fé cristã que enriquecem bispos como os da Renascer, Universal, Sara e CIA.

Sinceramente, Deus não tem nada a ver com esse papo de maldição, mas o capitalismo sim, apesar de defendido pela IGREJA, ele é a maldição, já para que muitos bem-sucedidos da cúpula religiosa, levar vantagem em cima dos outros é... bênção.

As igrejas neopentecostais e o velho discurso...

Os índios e os negros eram “pagãos”, e precisavam se batizar para entrar no reino de Deus, e como ambos não tinham almas, podiam ser escravizados pelos brancos, dizia a Igreja Católica no passado. Os povos précabrálicos, eram bárbaros que precisavam ser: civilizados, catequizados e os colonizadores. A mensagem é que eles, os brancos, vieram pra cá a serviço de Deus, e do bem. A Igreja ainda dizia que única condição para negros e índios se salvarem, era convertendo-se ao cristianismo europeu.

Quanto ao negro, descendente e herdeiro da “maldição de Cão”, filho mais velho de Noé, só restava uma saída: aceitar o catolicismo e submeter-se à chibata dos senhores de engenho. Isso ajudava purificá-los da herança maldita. Que absurdo! A mesma justificativa que reforçou a escravidão, e deu total apoio aos senhores de engenho que mantinham a Igreja financeiramente, hoje, volta a ser feita pelas igrejas neopentecostais, e o discurso deles é...

Pobreza é maldição!

Sob falsa justificava de que negros e índios não tinham alma a religião apoiou a escravidão, e isso aconteceu aqui com o catolicismo e nos EUA, através dos protestantes. Basicamente as justificativas para matar, pilhar e escravizar foram as mesmas, tanto no Norte da América quanto no Sul. Hoje, como pobreza não tem cor nem etnia diz-se que é maldição, e para não se maldito, a única maneira é “adquirindo um certo padrão de vida” que aparentemente tire a pessoa no quadro da pobreza. Pobreza é inadmissível na igreja, no entanto, quem fica rico? Apenas os líderes, o pobre tapa o sol com a peneira com uma falsa aparência de que está tudo bem. Assim vão vivendo de aparências dentro da igreja!

O professor doutor em História pela UNESP, Alfredo Oliva nos trás um pouco da história da velha farsa religiosa que serve para justificar a miséria e a pobreza hoje Veja:

“A Teologia da Prosperidade surgiu nos EUA nas primeiras décadas do século XX, mas começou a ganhar número significativo de adeptos e projeção mundial somente a partir dos anos 1970. Há um certo consenso entre os pesquisadores da Teologia da Prosperidade em considerar K. Hagin como seu fundador e principal expoente.

O contexto histórico: O que estava acontecendo na época em que a Teologia da Prosperidade entrou no Brasil?

Curiosamente, na mesma época em que a Renovação Carismática Católica ganhou força aqui no Brasil, com o Pe. Eduardo a Teologia da Prosperidade também chegava com força total e dava origem a novas igrejas protestantes.

A Renovação (RCC) chegou entre os anos 70 e 80, adentrando em todas as regiões do Brasil.

Eduardo Dougherty, religioso que trouxe a RCC dos EUA, em 1969, chegou na hora certa, justamente no recrudescimento do Estado Autoritário. O tenente-coronel Garrastazu Médici acabara de se tornar o pior dos ditadores e a religião serviria de paliativo para fazer suportar os traumas da ditadura.

O recrudescimento do Estado autoritário veio de um homem Exército de baixa patente que lembra o soldadinho raso, também de baixa patente vindo da Áustria para a Alemanha: Hitler.

Hitler se tornou o pior ditador que o mundo conheceu, e nisso Adolf Hitler e Garrastazu Médici tinham algo em comum: ambos foram linha-dura. O povo brasileiro ficou acuado pelo uso da força militar.

Depois de Médici vieram Ernesto Geisel, de 74 a 79 e Figueiredo, de 79 a 85. Guerrilhas, protestos e revoltas explodiam por todos os lados, foi nesse contexto que o neopentencostalismo e a RCC (Renovação Carismática Católica) chegam ao Brasil.

Contemporâneas, a RCC e a Teologia da Prosperidade vieram para cumprir o mesmo papel: acalmar os ânimos e fazer sossegar os rebeldes que atuavam contra o sistema. Ambas tiveram um só papel: o de juntar o “rebanho” dentro dos “apriscos”, ou seja, dentro dos templos para escamotear a realidade e fazer o sistema funcionar.

Coincidência ou não, a RCC e a Teologia da Prosperidade vieram de um só lugar: os EUA, que tinham o maior interesse em sufocar as guerrilhas e fazer o golpe militar alcançar o seu sucesso. Eles, os agentes da CIA norte-americana, ofereceram até treinamento militar aos nossos policiais para torná-los técnicos em tortura.

Dos Estados Unidos vieram "assessores agrícolas" (o mais conhecido foi Dan Mitrioni), cuja função era treinar nossa polícia civil na prática da repressão. O apogeu aconteceria com a ativação do DOI-CODI (Destacamento de Operações Internas – Comando Operacional de Defesa Interna), subordinado ao Exército, com tamanha liberdade de ação que acabou escapando do controle do próprio governo. Foi nesse contexto que a teologia da prosperidade chegou ao Brasil. Ela veio simultaneamente à RCC (Renovação Carismática Católica) que surge para fazer frente à subversiva Teologia da Libertação.

“A Teologia da Prosperidade chegou ao Brasil nos anos 1970. Difundiu-se no país através de instituições paraeclesiásticas (como a Adhonep) e de denominações que surgiram nesses anos ou pouco depois, como Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Renascer em Cristo, Comunidade Evangélica Sara Nossa, para citar apenas as maiores e mais conhecidas. Os seus principais representantes são os líderes mais conhecidos das igrejas supra citadas que são, respectivamente, Bispo Edir Macedo, Missionário R. R. Soares, Apóstolo Estevam Hernandes e Bispo (Apóstolo?) Robson Rodovalho.” (Bispo Robson Rodovalho)

Coagir e manipular em nome de Deus

Enquanto a Teologia da Prosperidade não enfrentava nenhuma resistência e seus líderes abriam verdadeiras fontes de dinheiro que seriam os novos templos neopentecostais, a Teologia da Libertação estava sendo proibida. Por quê? Tudo começou no Vaticano e por causa de um livro. Veja:

“Sim, por causa do livro Igreja: carisma e poder, que escreveu em 1982 e publicou em 1984, denunciando a opressão da mulher, a concentração do poder nas mãos do clero, além de defender os direitos humanos, Leonardo Boff desagradou o Vaticano e recebeu um processo judicial junto à Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo cardeal Joseph Ratzinger. No Palácio do Santo Ofício, onde, em tempos remotos, se praticavam torturas – autorizadas, aliás, pelo papa Inocêncio IV (?-1254), em 1252, Leonardo Boff foi interrogado, durante horas, pelo atual Soberano do Estado do Vaticano.

O curioso é que o teólogo brasileiro sentou-se na mesma cadeira onde, em outras circunstâncias, sentaram-se os italianos Galileu Galilei (1564-1642), aquele que, matemático e astrônomo, inventou de dizer que a Terra não é o centro do Universo – pagou pela língua! –, e o filósofo Giordano Bruno (1548-1600), queimado vivo na fogueira da Inquisição... Segundo Leonardo Boff, os métodos adotados pela atual Inquisição mudaram. Hoje, se tortura apenas a psique do acusado, não mais o seu corpo... Bom, mas, aí, depois do interrogatório, o frade franciscano foi condenado ao silêncio obsequioso.” (Nathalie Bernardo da Câmara)

A Teologia da Libertação era considerada uma subversão ao sistema e ao regime militar, por isso tinha que ser sufocada. Graças ao papa que presidiu o Santo Ofício, e ao INQUISITOR da época, Bento XVI, Leonardo Boff perdeu a batina,. Hoje o ex-frei católico vive dos livros que escreve e das palestras que promove. Boff conseguiu muitos fãs e seguidores, dentre eles frei Beto que segue a mesma linha da Teologia da Libertação. Com a Teologia da Libertação a Igreja Católica se dividiu em duas correntes: a ala mais progressista e a ala mais conservadora. A RCC ficou no meio entre os subversivos e os conservadores, já no meio protestante, o neoprotestantismo explodiu, enquanto que, os grupos considerados subversivos foram sufocados e proibidos. Só se permitia aquilo que não ameaçava o sistema!

“A Teologia da Prosperidade tem como núcleo a idéia de que é possível coagir/manipular a pessoa de Deus através da atitude humana da oferta financeira. Os adeptos de tal teologia acreditam que, ao ofertar uma certa quantia em dinheiro, Deus irá retribuir o que lhe foi dado em dobro ou mais. A relação com Deus deixa de ser motivada pelo amor e pela gratidão para se transformar em um negócio. A pessoa dá dinheiro ou objetos para Deus com o interesse de receber mais do que deu em troca. A pessoa que oferta sempre o faz por desejar conquistar algo. Se conquista o que desejava através de sua oferta de fé, é porque soube confiar e esperar em Deus. Se não recebeu de Deus o que desejava quando ofertou, é porque não teve fé suficiente. Os fiéis sempre são responsabilizados pelo sucesso ou pelo fracasso de suas atitudes, jamais Deus ou os líderes da igreja local que freqüentam.” (Alfredo Oliva)

A IURD: Igreja Universal do Reino de Deus ou "Instituto Universal Rios de Dinheiro"

Certo dia eu vi um carro forte da Protege na porta da Igreja Universal da cidade onde moro. Fiquei abismado com a cena! Depois daquele dia a IURD para mim passou a ter a seguinte tradução: "Instituto Universal Rios de Dinheiro".

A oferta geralmente segue o mesmo rítimo da Deus é Amor. Geralmente o ritual das ofertas começa numa ordem decrescente, e como num desafio de fé, inicia-se do maior valor até chegar num valor menor, ou seja, vai de 500 reais até chegar em 1real, momento acompanhado de forte pressão psicológica até a pessoa doar até as calsas e sair de lá sem um centavo no bolso. O pensamento é de que “Quem dá com alegria la no céu brilhará” e receberá em dobro aquilo que deu. A pessoa será extremamente nabençoada, livrando-se da maldição da pobreza.

Como diria João Calvino, o protestante capitalista sacana do século XVII, “o pobre está condenado ao inferno por ser pobre", mas se ele trabalhar para sustentar a burguesia, essa maldição seria gradativamente diminuída.

"Deus diz que a fome é uma maldição. A fome é um demônio, um espírito que ganha força e legalidade quando o homem está em desobediência. Na Bíblia diz que se uma terra pecar contra Deus, Ele ordena que se corte o sustento do pão. Existe um Deus que tem Poder em cima dos céus e embaixo da Terra, há uma relação entre a obediência do homem e a exaltação do Senhor." (Bispo Robson Rodovalho)

No século XVII o reformista protestante, Calvino, condenou os pobres e os instigou a trabalhar para os capitalistas, hoje, esse Robson trás de volta a mesma mensagem absurda, porém dizendo, que ser pobre é maldição. Então, a única maneira de fugir dessa maldição o que seria? Advinha: correr para um desses cultos de "quebra de maldição", realizada por essa instituição. Lá você passaria pelo desafio de DOAR até as calsas. Eles vêm da mesma corrente conhecida como: teologia da prosperidade. Essa TEORIA HERÉTICA surgiu nos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, só que lá ela não fez sucesso, por ser o índice de pobreza menor que o daqui. Nos EUA os pobres não se sentiam tão malditos assim para lotar as igrejas, então lá elas faliram, e vieram fazer sucesso no meio da miséria capitalista dos países pobres, como o Brasil.

A igrejas Universal, Sara Nossa Terra, Igreja da Graça, Renascer e todas surgidas após a década 70 se enquadram nesse perfil teológico, que arranca o último centavo do pobre, em nome de Deus.

Enquanto os bispos e pastores se enriquecem, o capitalismo continua arrancando a alma do pobre que passa a encarar a pobreza não como uma conseqüência da exploração capitalista, mas uma maldição. O capitalismo jamais poderá ser modificado, enquanto a Teologia da Prosperidade cristianizada e cristalizada nas igrejas continuar sendo instrumento de manipulação. Às vezes eu fico encafifado: dificilmente se vê um rico endemoniado, caindo pelas igrejas. Só cai pobre!

Por quê? Será que é de fome?

Só pobre fica endemoniado?

Por que as igrejas só ficam lotadas no meio da pobreza?

As igrejas da teologia da prosperidade estão lotadas, abarrotadas de pobres em busca de uma esperança. Os fiéis andam descalços e os pastores e bispos andam de carrão importado. Enquanto os pobres oram dentro dessas igrejas, a miséria continua...

Pobreza nunca foi maldição!

Um dia também disseram que os negros não tinham alma e que eram descendentes de Cão, primeiro dos três filhos de Noé, que foi amaldiçoado. Segundo explicações teológicas, Cão teria dado origem a África, que carregaria a maldição herdada de Cão até hoje.

Desde a época colonial a escravidão foi apoiada pela Igreja Católica, e o negro foi arrancado da África à força pelos capitalistas do século XV e submetidos ao castigo e ao trabalho forçado. A escravidão também recebeu a bênçao da Igreja, e hoje a escravidão da fome também é camuflada com esse discurso mediocre desse bispo. A fome tem jeito, é só distribuir melhor a renda do país e os ricos comerem um pouco menos. Quem sabe se a renda de pastores, padres e burgueses fosse distribuída a fome não acabaria, não é mesmo?

A pobreza é conseqüência da exploração dos ricos sobre os pobres trabalhadores e também da má distribuição da renda e da terra. A Terra criada por Deus é mal distribuída pelos homens...

Segundo dados nacionais do INCRA, 3% das propriedades rurais do Brasil são latifúndios e ocupam 56% das áreas agricultáveis. São cerca de 50 mil propriedades com mais de mil hectares. Isso enquanto 4,8 milhões de famílias não têm um palmo de terra para plantar (Le Monde Diplomatique Brasil, edição de dez/07). Alguns milhares ficam muito ricos com suas propriedades rurais enquanto milhões passam fome no semi-árido nordestino.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) elaborou um levantamento que aponta as desigualdades no Brasil. Um dos dados mostra que os 10% mais ricos concentram 75,4% da riqueza do País. É claro pobreza tem explicação racional e não é algo espiritual e muito menos uma maldição como pretendem os pregadores da Teologia da Prosperidade. Esse Bispo Robson deveria ser mais verdadeiro e realista, suas idéias são plenamente refutáveis, por tanto Deus não tem nada a ver com a pobreza, muito menos o capeta e o pecado. Pobreza nunca foi maldição, esse bispo deve estar ganhando muito com o capitalismo para justificá-lo assim. Claro: deve estar cada vez mais rico com as ‘Pequenas Igrejas e Grandes Negócios’ que funda.

Além do dízimo e das ofertas pagos para fazer suas orações, o pobre é quem mais paga impostos no Brasil. Segundo o estudo, a carga tributária representa 22,7% da renda dos 10% mais ricos. Para os 10% mais pobres, no entanto, o peso equivale a 32,8% de sua renda. È claro que a pobreza assim nunca vai ter fim e enquanto se ora dentro das igrejas e se escuta besteiras do tipo pobreza é maldição do inimigo, o Brasil nunca vai sair da merda. Enquanto isso a religião que diz que pobreza é maldição se enriquece à custa dos pobres. Por culpa da religião o Brasil não muda! A religião é um ópio que aliena e tapa a visão dos fiéis pra que não enxerguem a realidade.

“O Brasil possui grande parcela da população incapaz de atender às suas necessidades básicas e a distribuição de renda é uma das mais desiguais do mundo; o Coeficiente de Gini do Brasil em 2001 era de 59,4, melhor apenas que a Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia. A concentração de renda permaneceu praticamente inalterada durante as últimas quatro décadas, com seus índices oscilando dentre as 10 últimas posições do mundo, dando os primeiros sinais de melhora somente a partir de 2001”.(Wikipédia, a enciclopédia livre)

A Teologia da Prosperidade só faz prosperar os líderes. De um lado a IURD ("Instituto Universal Rios de Dinheiro") e do outro a Sara Nossa Terra, a Renascer e a Igreja da Graça se tornam verdadeiras fontes de renda. É como dizia um colega professor: “Pequenas igrejas, grandes negócios”. Religião serve apenas para justificar o sistema capitalista e colocar a culpa da pobreza na maldição, porém malditos são esses religiosos que roubam ainda mais os pobres em nome de Deus, que nada tem a ver com isso. Enquanto uns se enriquecem, os pobres catequizados continuam na merda!