A Religião trabalha a favor do capitalismo e ilude os fiéis
A mediocridade está no sangue dos catequizados. Desde os jesuitas que chegaram aqui no Período Colonial, que durou de 1530 a 1822, a fé sempre foi usada para camuflar e mascarar a realidade. Por trás das pregações esconde-se um ideário de exploração e muita opressão. A miséria, a pobreza e a fome sempre tiveram explicações irracionais do tipo "vontade divina", o "sofrimento é um carma", e agora, parece que a mesma mensagem permanece, porém, só mudou o discurso. O foco e o teor continua sendo o de camuflar e mascarar a realidade em favor de manter o sistema explorador capitalista.
Veja que mensagem:
"Deus diz que a fome é uma maldição. A fome é um demônio, um espírito que ganha força e legalidade quando o homem está em desobediência. Na Bíblia diz que se uma terra pecar contra Deus, Ele ordena que se corte o sustento do pão. Existe um Deus que tem Poder em cima dos céus e embaixo da Terra, há uma relação entre a obediência do homem e a exaltação do Senhor."
A fome é um produto da Exploração Capitalista, aliás, coisa que religião católica e protestante muito camuflou e camufla até hoje com mensagens como esta, de que Deus diz que a FOME é maldição. Não! A FOME meus caros é produto da exploração, inclusive da fé cristã que enriquecem bispos como os da Renascer, Universal, Sara e CIA.
Sinseramente, Deus não tem nada a ver com esse papo de maldição, o capitalismo sim, apesar de defendido pela IGREJA, é a maldição que pra muitos bem sucedidos nda cúpula religiosa é... bênção. Como diria João Calvino, o protestante capitalista sacana, "o rico é salvo, o pobre está condenado ao inferno por ser pobre". No século XVII o reformista protestante condenou os pobres e os instigou a trabalhar para os capitalistas, e hoje, esse Robson trás de volta a mesma mensagem absurda, porém dizendo que ser pobre é maldição e a única maneira de fugir dela, advinha: correr para um desses cultos de "quebra de maldição" realizada por essa instituição. Eles vêm da mesma corrente conhecida como teologia da prosperidade surgida nos EUA, só que lá não fez sucesso por ser o índice de pobreza menos que a daqui. Lá os pobres não se sentiam tão malditos para lotar as igrejas, então elas faliram e vieram fazer sucesso no meio da miséria capitalista dos países pobres como o Brasil. Universal, Sara Nossa Terra, Igreja da Graça, Renascer e todas surgidas após a década de 60 e 70 se enquadram nesse perfil teológico que arranca o último centavo do pobre em nome de Deus. nOs bispos e pastores se enriquecem, o capitalismo continua arrancando a alma do pobre e jamais poderá ser modificado, enquanto essa safadeza cristianizada continuar sendo instrumento de manipulação. As vezes fico incafifado! Dificilmente se vê um rico endemoniado caindo na igreja. Só cai pobre! Por quê? Será que é de fome? Só pobre fica endemoniado. As igrejas da teologia da prosperidade estão lotadas, abarrotadas de pobres em busca de uma esperança. Os fiéis andam descalços e os pastores e bispos de carrão importado. Enquanto eles rezam ou oram, a miséria continua! Pobreza nunca foi maldição. Um dia também disseram que os negros não tinham alma e que eram descendentes de Cão, primeiro dos três filhos de Noé, que foi amaldiçoado. Segundo explicações teológicas, Cão teria dado origem a África, que carregaria a maldição herdada de Cão até hoje.
Desde a época colonial a escravidão foi apoiada pela Igreja Católica, e o negro foi arrancado da África à força pelos capitaolistas do século XV e submetidos ao castigo e ao trabalho forçado. A escravidão também recebeu a bênçao da Igreja, e hoje a escravidão da fome também é camuflada com esse discurso mediocre desse bispo. A fome tem jeito, é só distribuir melhor a renda do país e os ricos comerem um pouco menos. Quem sabe se a renda de pastores, padres e burgueses fosse distribuida a fome não acabaria, não é mesmo!