Batatas fritas
Batatas fritas
Esse é um artigo dedicado direta e, especialmente, aos turistas que visitam Aracaju.
Ir à praia é um programa quase que imperativo para qualquer pessoa que visite uma cidade litorânea, portanto com Aracaju não seria diferente. As praias da Zona Sul são melhores que a de Atalaia. Essa última é mais frequentava por ser a mais próxima e onde se encontra a rede hoteleira.
A Praia de Atalaia tem alguns inconvenientes e um desses é o cliente ser compelido a pagar uma taxa de R$ 25,00 para usar uma mesa com sombreiro. Na minha concepção, isso é ilegal, além de abusivo. Culpo, diretamente, a Secretária de Cultura por não instruir os donos de bares da areia.
Outra coisa bastante desagradável é a batatinha frita.
Juro por Zeus, como é grande a possibilidade do visitante ter um ataque cardíaco ou epilético. Falei em Zeus porque batatas fritas parecem ser manjares dos deuses, não pelo paladar, mas pelo preço. A última vez que eu estive na Atalaia, eu disse ao atendente que pagaria no cartão de crédito e pedi que parcelasse em 36 meses.
A outra recomendação que faço e que o turista não pode olvidar, é sobre o funcionamento do seu cartão de crédito/débito. Veja se está sem pendências. Em qualquer caso, só tome assento na praia se você tiver dois rins. Possa ser que você tenha que empenhar um desses.
No meu caso, ainda aconteceu outra agravante: o atendente quando registrou o preço na "maquininha", arredondou a conta para cima, pois terminava em , 97 centavos
Ora, era óbvio que eu não iria questionar. Aconteceu que, ao se desculpar pelo ocorrido, notei um certo ar de zombaria quando ele me perguntou de que eu queria os 0,03 ( três centavos) de troco. Na hora, a única possibilidade que me veio, foi pedir de lagosta. Com certeza, a lagosta é mais barata que as batatas fritas .
Depois disso, encomendei um estudo para descobrir os motivos dos preços extorsivos das batatas fritas e o resultado foi de cair o queixo.
Segundo a pesquisa feita por doutores da Universidade de Ravardi ( Ravardi's University), o superfaturamento é em decorrência do adubo importado.
Ora, pra mim isso soou ainda mais incoerente. Sergipe é um grande produtor e exportador de amônia, amônio e ureia, então, importar fertilizantes parece-me jogada de atravessador. Quando questionei o motivo para tais ações, a resposta foi dura.
Na plantação de batatas sergipanas, são usados adubos com base no concentrado de esterco de elefantes do Zoológico onde o filho do Lules trabalhava.
Está explicado!