Diferença Entre Herdeiro e Sucessor

Herdeiro dinástico é o indivíduo que tem o direito legal de herdar o trono de um país monárquico. O herdeiro dinástico é geralmente o filho ou filha mais velho do monarca reinante. No entanto, em alguns casos, o herdeiro dinástico pode ser um parente mais distante ou da linha colateral, como um irmão ou sobrinho do monarca reinante.

Sucessor dinástico é o indivíduo que efetivamente assume o trono de um país monárquico. O sucessor dinástico pode ser o herdeiro dinástico, mas também pode ser outro indivíduo que é escolhido para governar pelo monarca reinante ou pelo parlamento. No passado, o Papa também escolhia o sucessor dinástico.

Em outras palavras, o herdeiro dinástico é o indivíduo que tem o direito legal de herdar o trono, enquanto o sucessor dinástico é o indivíduo que efetivamente assume o trono, na falta de um herdeiro.

Aqui estão alguns exemplos de herdeiros dinásticos que se tornaram sucessores dinásticos:

- Elizabeth II do Reino Unido: Elizabeth II era a filha mais velha do rei Jorge VI, e portanto era a herdeira dinástica do trono britânico. Ela assumiu o trono em 1952, após a morte de seu pai.

- Felipe VI da Espanha: Felipe VI era o filho mais velho do rei Juan Carlos I, e portanto era o herdeiro dinástico do trono espanhol. Ele assumiu o trono em 2014, após a abdicação de seu pai.

- Carl XVI Gustaf da Suécia: Carl XVI Gustaf era o filho mais velho do rei Gustavo VI Adolfo, e portanto era o herdeiro dinástico do trono sueco. Ele assumiu o trono em 1973, após a morte de seu pai.

Aqui estão alguns exemplos de sucessores dinásticos que não eram herdeiros dinásticos:

- Naruhito do Japão: Naruhito era o *filho mais novo* do imperador Akihito, mas ele foi escolhido para ser o sucessor do trono japonês após a abdicação de seu pai.

- Ferdinando I da Áustria-Hungria: Ferdinando I, escolheu *seu sobrinho* Francisco José I, para sucede-lo como Imperador. Embora, este não fosse o herdeiro dinástico do trono austro-húngaro. No entanto, ele foi escolhido para ser o sucessor de Ferdinando I no trono.

No caso das Casas Reais em Exílio, o mesmo princípio de herdeiro dinástico e sucessor dinástico é aplicado quando na restauração de uma Casa Real e seus títulos. Assim, é possível dar continuidade a sucessão tronal. Mesmo que seja através de um descendente distante.