Por que me tornei Viciado!
"O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios". - Santo Agostinho
Todo ato praticado, rotineiramente, é vício; o viés é que existem os bons e os maus vícios.
Aí, entra a inteligência perceptiva: o que chamam de razão; e é ela que avalia, ou deveria avaliar o exercitado pela emoção arbitrária.
Afinal, você ou Eu temos o direito de sermos o que quisermos, ser; de viciarmos no que quisermos, viciar. Contudo, existe uma recompensa benévola ou malévola, leve ou pesada, de fracasso ou conquista, resultante do círculo vicioso adotado por mim, ou por você. A escolha é livre.
Certamente, já ouvistes ou lestes: "se beber não dirija; se for dirigir, não beba; ou aprecie com moderação; ou ainda: proibido fumar e sentar neste local".
Em todos os casos, note que são alertas (aliás, leis) simples, porém necessários diante da obscuridade, sob a qual estamos subordinados. E de obscuridade em obscuridade, remontamos os ritos e vícios. De um em um, somos inseridos no inconsciente coletivo, definido por José Saramago como "Ensaio à cegueira".
Inclui-se no pacote vicioso, o acúmulo de bens materiais e o dinheiro, os quais, muitas vezes com a justificativa que foram ganhos com o suor e o sal da cara, são na realidade, provenientes da imposição exploratória predadora.
Se tens dúvida sobre o último parágrafo lido, pergunto: quanto de dinheiro necessitas para sobreviver: um, dez, vinte... mil reais?
É provado biologicamente, que um prato de comida constituído de vários nutrientes, algumas frutas e cinco copos de água por dia, são suficientes à sobrevivência humana.
E qual o valor monetário dessas porções de alimento material? Sobreviver custa pouco, enquanto o consumo imposto pelo dinheiro é vicioso, ilimitado e dilatador de estômago.
Se queres ser bem quisto pelo meio, se queres ser bem visto pelos olhos dos participantes, quanto mais, mais. Contudo, para os que possuem olhos vivos e mente crítica parcimoniosa, a limitação do menos, é mais.
Entre o bem e o mal, escolha o vício do bem; e orgulhe-se em ser forte o suficiente, auxiliando os fracos, que sordidamente, dos maus, é o pior vício.