*O Ano Novo

O Ano Novo

O Ano Novo começou a ser comemorado, graças ao Decreto Imperial n° XLVI: QUEM MANDA NESSA JOÇA SOU EU, rubricado pelo Imperador Júlio César, em 46 a.C. Só que, de lá pra cá, muita água passou por baixo da pinguela e a turma do contra começou a bagunçar a brincadeira "dozoto".

O calendário judaico começou no dia 1°, do ano I, há exatos 5782 anos. Isso corresponde ao dia 7 de outubro de 3760 a.C.

Para os israelitas, foi nesta data que Deus criou o homem. Na minha cabecinha de alfinete não entra essa teoria. Ora, como provar isso, se Moisés viveu no século XV a.C. e ao escrever o Livro do Gênesis, não falou nada sobre o tema?

O Ano Novo judaico é festejado a partir do por do sol de um dia qualquer de setembro, por ser calendário lunissolar. É uma festança de comes e bebes, especialmente chocolates, mel, pães, damascos, nozes, peixes, cordeiros…

Como dois bicudos não se beijam, estava na cara que os muçulmanos não iriam mastigar essa batata quente e cuidaram, embora tardiamente, em fabricar seu próprio calendário, que começou no dia 16 de julho de 622, quando Maomé passou sebo nas canelas e capou o gato de Meca para Medina, que ele estava ficando era velho e não besta.

Portanto, eles estão no ano de 1442. Aí você me diz: essa conta não bate. E daí? Ninguém faz conta pra bater. Essa diferença é por causa do ciclo da lua. Sacou o porquê de termos tantos lunáticos?

Os maometanos, islâmicos, ou muçulmanos (tudo é a mesma coisa) não têm festividades para esse dia. A comemoração é feita com jejum e orações.

Tem gosto pra tudo, até para iniciar o ano com fome!

No Brasil, como na maior parte do mundo, o relógio gira de acordo com o desejo do Papa Gregório XIII.

Lá nos tempos em que se amarrava cachorro com linguiça e se criava jeguecom pão de ló - eu nem sabia que Ló era padeiro - o Calendário Juliano estava mais bagunçado que beira de lagoa, então, o Papa juntou uns cabras que entendiam dessa treta e soltou o abacaxi nas mãos deles. Assim foi que, no dia 4/10/1582, passou a ser 15/10/1582. Com isso, onze dias sumiram, misteriosamente, da história, para corrigir algumas distorções. Foi aí que nasceu a expressão SEXTOOOOOOU! Porque era, justamente, uma sexta-feira. Ficava assim, aprovado, o Calendário Gregoriano, após cinco anos de estudos.

Só que, no Brasil, não adianta ter uma lei. Pra valer mesmo, ela tem que "pegar". Nesse tempo, o Brasil era governado por Manuel Teles Barreto, o 6° Governador Geral, mais conhecido por GG. Você sabia disso? Claro que não sabia! “Bixim”, você estava pensando que só tivemos três Governadores Gerais, né?

Para que esse novo calendário pegasse de verdade, precisava ser assinado por El Rei. O problema foi que Dom Filipe, O Prudente, rei de Portugal e Espanha, não estava nem aí para a História do Brasil!Você sabia disso?

Uma boa saída seria chamar o Rei Momo. No entanto, ele era outro folgado, morava na Grécia, onde vivia enchendo a pança de moussaka, regada ao ouzo e ainda não tinha dado as caras por aqui. E disso, você sabia disso?

Então,“nóis”, os brazucas de quatro costados, madeira que cupim não rói, pau de fazer jangada, igual à carnaubeira que verga, mas não quebra, do nada, inventamos um rei, que quebrou esse galho pra gente. O novo Rei, de imediato, fez o decreto n° taco, taraco, taco, três buracos # sobe o sarrafo que agora é nóis na fita:

- Atenção, cambada de desocupados! Eu decreto, declaro e promulgo que hoje, 1° de janeiro, - Foi aí que nasceu a expressão PORQUE HOJE É SABADUUUU - do Ano da Graça de 1583 e todos os outros subsequentes ( nesta época, não havia a palavra subsequente, estou botando por minha conta) será dedicado a mim e em minha honra festejado por todos. Ai de quem chiar e achar ruim...

Assinado: Rei Veillon.

Que mais tarde, por uma aglutinação de fonrmas, viroi Reveillon.

Nem preciso dizer que o povo adorou e fez o maior regabofe!

Então, FELIZ ANO NOVO! Um reveillon sem excessos, muita paz, saúde, prosperidade, poesia no sorriso, alegria no coração, vinho na taça e aproveite para tirar um “dedim” de prosa com Deus, que está no comando.

E “simbora” que sextoooou!

Ps.: Ao tempo em que lhes apresento meus votos de intensas felicidades para o ano que se inicia, agradeço, penhoradamente pelas leituras e especialmente, pela amizade. Foram 64 textos, que me representam um esforço incomum, embora, Irrisórios diante da magnitude de muitos.