A internet mudou o mundo
A internet se popularizou na década de 90 com os novos navegadores como Internet Explorer, Netscape, Mozila Firefox, Google Chrome e Lynx. O mundo está conectado a internet 24 horas por dia, embora alguns países tem a sua internet. Com a internet podemos nos comunicar instantaneamente com qualquer lugar do mundo e em diferentes línguas. A internet pôs fim ao telefone fixo, que passou a ser um provedor, e o telefone celular está sendo mais usado para mensagens e chamadas de vídeos.
A internet mudou o formato do jornalismo, da política, da música e de outros seguimentos da sociedade. Não se vende mais livros, jornais, revistas, CDs como antigamente. Jornais, livros e revistas impressos perderam o espaço para o mundo virtual, e estão tendo que se adaptar à nova realidade. As livrarias também entraram em decadência, e muitas faliram. Lojas de CDs e DVDs acabaram. A música agora é instantânea e de graça.
Na internet se lê e se ouve de tudo. A internet é uma escola onde se aprende de tudo. Professores e especialistas não faltam. Profissões como de datilógrafos, digitadores, revisores e bibliotecários desapareceram. Novas profissões como de influenciadores digitais e blogueiros surgiram. O comércio está mais online assim como a prestação de serviços. Há espaço para todo mundo, sem discriminação de qualquer natureza como religião, raça, cor de pele, etc. Todos são iguais e têm os seus 15 minutos de fama.
Acabou o tempo dos best-sellers promovido pelas grandes editoras. O escritor ou poeta que quiser vender os seus próprios livros terá que caminhar com as próprias pernas, e se aventurar em sites e em redes sociais onde os julgamentos são reais. As gravadoras de músicas também tiveram que se adaptar à internet pela não utilização de CDs e DVDs, pois as músicas são gravadas em videoclipes e lives. E os shows musicais estão com os dias contados.
A forma de se fazer política também mudou. Os políticos migraram para a internet. As campanhas eleitoras migraram para a internet, onde não mais necessários panfletos nem santinhos, tudo olho no olho pela busca de votos. E ganham que tiver mais acesso a sites e redes sociais por meio de cabos eleitorais virtuais.
O problema a perder de vista são as pessoas mal-intencionadas que usam a internet para praticar crimes de ódio, racismo e divulgação de notícias falsas ou fakes News; e hachers que têm a finalidade de furtar dados e praticar estelionatos. Enfim, a internet não é tão transparente quanto se parece, ou seja, há um lado oculto e perigoso. A internet não pode se tornar uma terra de ninguém onde não há lei. As plataformas precisam evoluir contra os hachers, com sistemas de segurança. A polícia precisa se especializar em crimes cibernéticos, assim como a Justiça.
Goiânia, 18-09-2021