Poesia em Formigueiro
Para fora,
Grãos de terra jogando.
Para dentro,
Buraco afundando.
A verdade, se é que ela existe e cada mente com a sua, a minha é que, no sistema parasitário, o qual um trabalha e o resto come, bebe e dorme, os humanos são pioneiros.
Contrário dos formigueiros, Paulo Guedes foi estúpido ignoto em dizer que o funcionalismo público brasileiro está enfestado deles? Cada um que responda por si, porém, num momento como o qual a humanidade atravessa, quais classes estão com os salários em dia, pagos integralmente e rigorosamente na data? Claro que são eles, os políticos e incluíndo a leva de ministros, os citados. Se cada um tem a sua, verdade não deve ser dita, nunca, Guedes.
Aliás sobre a verdade, todos batem no peito e dizem ser verdadeiros, sinceros e honestos, desde que ninguém cuspa em suas caras as mentiras não declaradas pelos mesmos. E quem abraçou a causa, morreu pela verdade, ao dizer "que para contrair inimigos, não é preciso guerra, mas apenas dizer a verdade". Quem foi esse um deles? O negro americano Martin Luther King.
A verdade, justiça, solidariedade e igualdade, é a carta magna assinada por Deus, protocolada na Terra por Cristo. Os verdadeiros de palavras, conduta e atos, preferem entregar a mente para a forca, que para os predadores mentirosos. Por fazer esse sórdido esclarecimento, dissemino feique nius, Cristo?
Verdade para o bem comum e trabalho operoso coletivo, somente da Natureza, que visando a reciclagem e transformacão natural das sobras, renova-se constantemente.
Coragem para o dia,
Coragem para o amanhã,
Coragem para a década.
Coragem,
Coragem para superar as adversidades.
Coragem,
Coragem tal qual as formigas,
Apenas coragem!
Por que respirar a vida,
Requer coragem,
Coragem para perdoar a ladroagem,
E em atos,
Para sempre coragem!
Destarte nobres leitores, aplausos e assovios para os corajosos que compõem poesias em fundos formigueiros.
Quem está lá dentro sentados nas espreguiçadeiras e dobrados nas escrivaninhas, estão sossegados, na boa, numa nice nessas férias outonais / invernais, pois trabalharam nas estações passadas.
Estão tão tranquilos de consciência, que nem os famintos tamanduás com seus hábitos vorazes, os importunam. Boas férias amigos, por aqui: caos e bate-cabeça total!
Ninguém se entende, o que deveras, já é preceito conhecido, afinal, como não existe a verdade absoluta, cada mente desfruta de sua verdade, colocando-a como verdade primeira. De repente o séquito de cegos topam de cara, embarafustam com o abismo; aí...