UM PEQUENO APONTAMENTO

UM PEQUENO APONTAMENTO

Nota-se cada vez mais que a funcionalização requer

outros contextos que provem novos dados constitucionais

do género pró-social. Não podemos mais fechar os olhos

e fingir de que tudo está menos mal, e que com o tempo

o homem vai corrigir os erros até então cometidos.

Com o “tempo” que nos é dado, a começar ontem, não acredito

que chegue para esconder os imensos buracos que o Homem

fez neste nosso planeta. Não é para brincar, mas como

Acreditar que em dez anos, se consiga materializar e

fecundizar o que se estragou durante décadas? O mar

está cheio de plástico, as lixeiras estão a céu aberto e

a corrupção polariza-se por todos os cantos. Mas, antes

tarde do que nunca.

Deite-se mãos à obra, ensine-se às crianças, nas escolas,

O que fazer, para ajudarem a informar os adultos.

A reflorestar, a limpar os campos e os decampados,

A abrir caminhos para os carros entrarem em alturas de fogos:

Por exemplo.

Num mundo mais crescido, não se pode continuar a tapar

os ouvidos e os olhos, e continuar a “entre homem e mulher,

Não se meter a colher”, tendo como consequência – desde o

Início do ano, de dois mil e dezanove – 30 mulheres, violadas

e assassinadas, das formas mais escabrosas, sem consequências

para com os assassinos. Não podemos continuar calados.

Jorge Humberto

02/11/19

Santa-Iria-da-Azóia

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/11/2019
Código do texto: T6790580
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