A supremacia branca nos EUA
Os Estados Unidos da América por serem o país mais desenvolvido do mundo são o que mais atraem imigrantes e turistas. As chances de se darem bem nos EUA mesmo em subempregos como braçais, motoristas e entregadores são muito grandes.
Ter um visto para morar e trabalhar nos EUA não é nada fácil, está cada dia mais difícil. Por isso, muitos imigrantes são clandestinos ou ilegais. Mas com o tempo, muitos imigrantes ilegais se tornam legais por constituírem famílias. Os EUA têm uma população em torno de 300 milhões habitantes constituída, na sua maioria, de latinos e africanos.
O país vive sob ameaças de grupos nacionalistas brancos (ou supremacia branca). Os nacionalistas brancos de cabelos claros são americanos de origem europeia da época das colônias americanas, que se acham os donos do país e superiores aos negros, latinos, asiáticos e muçulmanos. E ainda alegam que os imigrantes inferiores estão lhes tirando o emprego e outras oportunidades. É o chamado terrorismo doméstico.
Devido aos ataques em massa e aleatórios que causam muitas vítimas fatais, não é seguro a vida dos imigrantes, turistas e até de cidadãos americanos. Ontem (06) na Times Square, ponto turístico da cidade de Nova York, um barulho no escapamento de uma moto que parecia uma saraivada de tiros causou uma correria e muita gente ferida, e a polícia teve que acalmar os transeuntes.
Na verdade, muitos ataques em massa nos EUA são direcionados aos imigrantes demonstrados em vídeos na internet, o que caracterizam crimes de ódio, racismo e intolerância. O próprio presidente americano Donald Trump em sua conta no Twitter sugeriu as deputadas “progressistas” do Partido Democrata de origem estrangeira que voltassem aos seus países. A deputada Ilhan Omar, natural da Somália, respondeu que o presidente está alimentando o nacionalismo branco.
No sábado (03-08-2019) de manhã (hora local), em El Paso, no Texas, um homem branco de 21 anos, identificado pela polícia como Patrick Wood Crusius, nascido em Dallas, invadiu uma loja da Rede Walmart, num centro comercial e com uma pistola Ak-47 atirou a esmo durante 20 minutos matando 20 pessoas e deixando 26 feridas, sendo preso pela polícia sem oferecer resistência. E no domingo (04-08-2019), por volta da 1h da manhã (hora local), em Dayton, Ohio, um homem de 24 anos, identificado pela polícia como Connor Betts, invadiu um bar na região central, com uma arma potente .223 e matou 9 pessoas e feriu outras 26 pessoas, sendo uma das vítimas fatais, sua irmã de nome Megan Bettiz; e foi morto em seguida pela polícia.
Os massacres nos EUA ao invés de se diluírem estão aumentando e causando discussões sobre a posse e porte de armas. O presidente Donald Trump disse que as causas, na maioria das vezes, estão relacionadas a internet e vídeos games onde são disseminadas a violência. Também disse ser um problema de saúde pública, como doenças mentais e distúrbios de personalidade. Pelo visto, não basta desarmar os nacionalistas brancos, é preciso desarmar também a suas mentes doentias de superioridade, porque ninguém é melhor que ninguém. O que vale é a competência.