Democracia e corrupção

Vivemos numa República Federativa presidencialista democrática, constituída de 26 estados e 01 distrito federal, onde nós brasileiros através do voto secreto podemos escolher os nossos representantes políticos, onde os cargos públicos são preenchidos por concursos públicos, e onde temos a liberdade de expressão e de culto.

Há muita desigualdade social, pois não existe uma democracia perfeita. Todos os regimes são imperfeitos. Sofremos com a corrupção, com o abuso de poder e de autoridade. Sofremos com a demagogia e com os políticos desonestos. Sofremos também com o uso da máquina administrativa na campanha eleitoral e com o poder econômico de partidos e candidatos na compra de votos, indiretamente.

Conforme a Lei Maior somos todos iguais, com os mesmos direitos e deveres, sem distinção de cor, sexo, ração ou religião. Somos governados por milhares de leis menores divididas em Códigos, como o Código Penal, Civil e Administrativo. Ainda, estamos sujeitos a um monte de impostos e multas que não são revertidos em benefícios sociais. Por outro lado, os órgãos responsáveis pela aplicação e fiscalização não cumprem os seus objetivos.

Nossas leis são brandas e cheias de brechas, não cumprem a sua finalidade, que é punirem e reeducarem. O nosso ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente - precisa ser atualizado. Não há cadeias para todo mundo. Há muitos mandados para serem cumpridos. É preciso investir na construção de presídios, pois além da superlotação, há muito bandido solto. Não há segurança na rua nem dentro de casa. E as escolas e universidades estão doentes, precisam ser tratadas.

A corrupção também existe no funcionalismo público (no alto escalão) em forma de altos salários e regalias, como de gozarem férias duas vezes no ano e receberem auxílio de moradia sem necessidade. Alguns agentes públicos têm cargos vitalícios, e mesmo quando condenados na área penal ou administrativa nunca perdem o cargo nem os salários integrais. E não existe uma sintonia entre os três poderes, que vivem brigando por mais poderes.

Quanto à religião o Estado é laico, ou seja, não tem uma religião oficial nem é ateu ou agnóstico. Há liberdade de culto, onde todas as religiões podem se expressar livremente e devem ser respeitadas. Na prática, muitos religiosos são desrespeitados por outros religiosos de outras religiões e por ateus e agnósticos. O estado laico não é um estado religioso nem ateu, mas neutro, onde todos têm os mesmos direitos de cultuarem um Deus ou deuses. Enfim, o estado secular tem a obrigação de não interferir na religiosidade das pessoas.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 21/09/2018
Reeditado em 22/09/2018
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