Quinta-feira, 5/10/2017
Aonde eu quero chegar
Antonio Feitosa dos Santos
Como professor, convivo, ensino e questiono a juventude, quanto a busca de espaço na vida social, política, cultural e de aprendizagem profissional.
Em tempo algum foi fácil encontrar caminhos livres para essas empreitadas. Lembro bem das batalhas que travei, para alcançar o ponto considerado estável e base para novas investidas e alcance de patamares mais elevados. Muito trabalho, atitude e persistência retirei de mim mesmo.
Porém, tenho a impressão que a juventude de alguns anos atrás era aguerrida por natureza, destemida e gostava de aventuras desafiadoras. Tinha prazer em raciocinar e tomar decisões objetivas e estimuladoras.
Infelizmente não consigo enxergar essas características na geração atual. Parece-me deixar-se levar pela corrente momentânea do rápido e pronto.
Hoje, enxergo a juventude em compasso de espera. Considero isso destrutivo no que tange aos objetivos e ideais de um indivíduo. Premissas necessárias para a evolução do homem no seu espaço de tempo. Queiramos ou não, esse é finito para a vida.
Boa parte da juventude de hoje, parece anestesiada, estática e indiferente ao que se passa lá fora. Vive tão somente o seu mundo. Atrelado a um celular, computador ou tablete parece forte e compenetrado, mas ao mesmo tempo tão distante da realidade requerida. Logo e tão somente parece.
Estudar tornou-se um sacrifício para essa boa parte da juventude. A leitura parece enfadonha, o raciocínio sem ajuda digital é quase impossível, a teoria parece desconectada da aplicação, a verbalização do conteúdo é quase inexistente e por vezes insociável ao tema proposto.
Aonde quero chegar é uma proposição desafiadora. Gostaria que esses jovens aceitassem o desafio, fazendo valer o nobre título hora empinado “juventude”, para que possam trilhar com afinco na senda da virtude e do dever, para consigo mesmo e com a sociedade a qual pertence.
Sou um adepto do “querer é poder”, da vontade, do entusiasmo construtivo, da dedicação comedida, do começar pequeno sonhando grande, da alegria de viver pelo fato de que a vida é curta e não deve ser desperdiçada, com tudo aquilo que é inócuo em nossa existência.
Ainda acredito numa juventude sadia, próspera e dona do seu destino, principalmente os jovens brasileiros. Que esses jovens retomem as rédeas de direcionamento da sociedade e do bem estar das gerações vindouras, com determinação e sem medo de ser feliz.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 5/10/2017 às 19h15
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(clique aqui) "Aonde eu quero chegar" - 5/10/2017 "Espírito extemporâneo" - 3/10/2017 "No compasso de espera" - 23/9/2017 "Lições da vida" - 3/9/2017 "Síndrome da desesperança " - 19/8/2017 "De pai para filho - Oração" - 13/8/2017 "Cada um é o que é" - 10/8/2017 "Satirizando o inverso" - 2/8/2017 "Pensamento para agosto" - 2/8/2017 "Adentrando o mundo humano - Pensamento"... (mais ainda)
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Porém, tenho a impressão que a juventude de alguns anos atrás era aguerrida por natureza, destemida e gostava de aventuras desafiadoras. Tinha prazer em raciocinar e tomar decisões objetivas e estimuladoras.
Infelizmente não consigo enxergar essas características na geração atual. Parece-me deixar-se levar pela corrente momentânea do rápido e pronto.
Hoje, enxergo a juventude em compasso de espera. Considero isso destrutivo no que tange aos objetivos e ideais de um indivíduo. Premissas necessárias para a evolução do homem no seu espaço de tempo. Queiramos ou não, esse é finito para a vida.
Boa parte da juventude de hoje, parece anestesiada, estática e indiferente ao que se passa lá fora. Vive tão somente o seu mundo. Atrelado a um celular, computador ou tablete parece forte e compenetrado, mas ao mesmo tempo tão distante da realidade requerida. Logo e tão somente parece.
Estudar tornou-se um sacrifício para essa boa parte da juventude. A leitura parece enfadonha, o raciocínio sem ajuda digital é quase impossível, a teoria parece desconectada da aplicação, a verbalização do conteúdo é quase inexistente e por vezes insociável ao tema proposto.
Aonde quero chegar é uma proposição desafiadora. Gostaria que esses jovens aceitassem o desafio, fazendo valer o nobre título hora empinado “juventude”, para que possam trilhar com afinco na senda da virtude e do dever, para consigo mesmo e com a sociedade a qual pertence.
Sou um adepto do “querer é poder”, da vontade, do entusiasmo construtivo, da dedicação comedida, do começar pequeno sonhando grande, da alegria de viver pelo fato de que a vida é curta e não deve ser desperdiçada, com tudo aquilo que é inócuo em nossa existência.
Ainda acredito numa juventude sadia, próspera e dona do seu destino, principalmente os jovens brasileiros. Que esses jovens retomem as rédeas de direcionamento da sociedade e do bem estar das gerações vindouras, com determinação e sem medo de ser feliz.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 5/10/2017 às 19h15
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