Liberdade e Conhecimento
Em qualquer campo do conhecimento, só se pode sair da norma depois de conhecer-se a norma e ter-se vivenciado a mesma. Só se pode transcender algo depois que se vivenciou aquele algo. Só se pode sincretizar as diferentes correntes de um determinado assunto, quando se dominou cada uma delas. Caso contrário, o que vamos ter é um ensopado de pedaços mal cozidos.
É como na Arte. O pintor que só sabe jogar tinta na tela não é artista: é pintor de parede. O Artista sabe o que está fazendo ao jogar as cores, porque ele dominou a arte do desenho e da pintura.
Pense no Universo: até o Caos inicial (Tohu) foi proposital, e meticulosamente projetado pelo Eterno. Depois disso, você acha que os planetas vão onde querem, e se não querem mudam de rumo? A dança das Esferas é um ballet coreografado com esmero e protagonizado com destreza.
E o pássaro que você vê, voando tão livre, está buscando alimento, abrigo, fugindo de ser ele mesmo alimento... Ele não está simplesmente 'sendo livre'.
Esses jovens intelectuais de hoje, que pregam liberdade de pensamento e ação, se propõem a dissertar na mídia virtual sobre os paradigmas do certo/errado, ao mesmo tempo em que afirmam não existir certo/errado. Ora, digamos que, dentro do meu conceito, pegar minha .38 e matar seu cachorro porque ele está latindo demais é o certo. Dentro dos seus, estou infringindo seus direitos. Mas e os meus direitos de ter paz?
Se não há uma lei que decida entre nós dois, vamos nos matar por causa do cachorro. E o mesmíssimo se dá em cada campo do convívio humano, e os que se consideram "santos" flagelam os que, aos seus olhos, são "pecadores", e os "pecadores" revidam. Quer mais caos do que isso? Queridos, a liberdade do caos que vocês apregoam já existe desde Caim e Abel.
Sei que está na moda jogar fora regras em nome dessa liberdade de escolha, mas veja bem: liberdade não é ausência de regras e de normas, ou desconhecimento das mesmas. Só pode ser livre de alguma regra aquele que as conhece, e faz uma escolha consciente de obedecê-las ou não. Contudo, o mais importante é que ele ou ela se predisponha a pagar o preço de sua escolha frente à sociedade.
Para rejeitar uma regra como sendo obsoleta, você precisa ter completo e total conhecimento dela, completo domínio. Daí sim você pode dizer se ela é obsoleta ou não, se é efetiva ou não. Qualquer outra coisa é rebeldia adolescente contra a hora de dormir imposta pelos pais e a obrigação de comer suas verduras no jantar.
Meus queridos, isso não é liberdade: é criancice. E não creio que uma pessoa de 25-35 anos possa ter todo o conhecimento possível no que quer que seja – Política, Religião, Sociologia, Arte, Psicologia, etc – a fim de ser capaz de sincretizar o assunto, muito menos manejá-lo, e depois sair por aí pregando nas redes sociais e anunciando que é livre.
Afinal, o mundo está cheio de intelectuais de mesa de bar e de lista de Internet. Não aceite ser mais um deles. Estude. Pesquise. Leia.
Não é para menos que, no Judaísmo, o homem só tem permissão de estudar o Misticismo da Kabbalah depois dos 45 anos, quando já se estabeleceu na vida e criou seus filhos com esmero. Maturidade e responsabilidade são os pré-requisitos principais da liberdade.
Em qualquer campo do conhecimento, só se pode sair da norma depois de conhecer-se a norma e ter-se vivenciado a mesma. Só se pode transcender algo depois que se vivenciou aquele algo. Só se pode sincretizar as diferentes correntes de um determinado assunto, quando se dominou cada uma delas. Caso contrário, o que vamos ter é um ensopado de pedaços mal cozidos.
É como na Arte. O pintor que só sabe jogar tinta na tela não é artista: é pintor de parede. O Artista sabe o que está fazendo ao jogar as cores, porque ele dominou a arte do desenho e da pintura.
Pense no Universo: até o Caos inicial (Tohu) foi proposital, e meticulosamente projetado pelo Eterno. Depois disso, você acha que os planetas vão onde querem, e se não querem mudam de rumo? A dança das Esferas é um ballet coreografado com esmero e protagonizado com destreza.
E o pássaro que você vê, voando tão livre, está buscando alimento, abrigo, fugindo de ser ele mesmo alimento... Ele não está simplesmente 'sendo livre'.
Esses jovens intelectuais de hoje, que pregam liberdade de pensamento e ação, se propõem a dissertar na mídia virtual sobre os paradigmas do certo/errado, ao mesmo tempo em que afirmam não existir certo/errado. Ora, digamos que, dentro do meu conceito, pegar minha .38 e matar seu cachorro porque ele está latindo demais é o certo. Dentro dos seus, estou infringindo seus direitos. Mas e os meus direitos de ter paz?
Se não há uma lei que decida entre nós dois, vamos nos matar por causa do cachorro. E o mesmíssimo se dá em cada campo do convívio humano, e os que se consideram "santos" flagelam os que, aos seus olhos, são "pecadores", e os "pecadores" revidam. Quer mais caos do que isso? Queridos, a liberdade do caos que vocês apregoam já existe desde Caim e Abel.
Sei que está na moda jogar fora regras em nome dessa liberdade de escolha, mas veja bem: liberdade não é ausência de regras e de normas, ou desconhecimento das mesmas. Só pode ser livre de alguma regra aquele que as conhece, e faz uma escolha consciente de obedecê-las ou não. Contudo, o mais importante é que ele ou ela se predisponha a pagar o preço de sua escolha frente à sociedade.
Para rejeitar uma regra como sendo obsoleta, você precisa ter completo e total conhecimento dela, completo domínio. Daí sim você pode dizer se ela é obsoleta ou não, se é efetiva ou não. Qualquer outra coisa é rebeldia adolescente contra a hora de dormir imposta pelos pais e a obrigação de comer suas verduras no jantar.
Meus queridos, isso não é liberdade: é criancice. E não creio que uma pessoa de 25-35 anos possa ter todo o conhecimento possível no que quer que seja – Política, Religião, Sociologia, Arte, Psicologia, etc – a fim de ser capaz de sincretizar o assunto, muito menos manejá-lo, e depois sair por aí pregando nas redes sociais e anunciando que é livre.
Afinal, o mundo está cheio de intelectuais de mesa de bar e de lista de Internet. Não aceite ser mais um deles. Estude. Pesquise. Leia.
Não é para menos que, no Judaísmo, o homem só tem permissão de estudar o Misticismo da Kabbalah depois dos 45 anos, quando já se estabeleceu na vida e criou seus filhos com esmero. Maturidade e responsabilidade são os pré-requisitos principais da liberdade.