A movimentação fatal da filosofia
Nesses dias que parecem tão sombrios, nessa batalha em que parece restar apenas sangue para preencher tantas paredes sem arte. Parece que o povo nunca será parte da filosofia, parece que a elite nunca irá abraçar alguém pelos pequenos gestos representados. Tanta solidão em nome sucesso.
Nos afastamos do mundo para que o mundo possa nos aplaudir como se fossemos crianças em busca do primeiro lugar no colegial. Poderíamos ganhar muito mais do que já ganhamos, poderíamos doar muito mais do que já se doamos de coração, poderíamos reservar uma boa parte das riquezas que circulam por nossos bolsos diariamente. Temos medo do futuro, enquanto que o mundo vai se transformando, queira o mundo invisível, queira o mundo demasiadamente humano que acredita ter o poder.
A nossa mensagem é utópica para quem permanece nos sonhos sem modificar o próprio comportamento, a nossa glória é intocável por estar guardada em nosso templo que sempre foi incomunicável para com os profanos. Antes diziam que não tínhamos coerência na vida, hoje duvidam de nosso poder e pedem que tenhamos um pouco mais de clareza. Mal sabem que adormecemos com Nelson Rodrigues embriagado e acordamos com Nietzsche em perfeito estado de saúde.
Se pudessem realmente nos ouvir, iriam chorar da maneira que choramos, iriam dançar ao redor da fogueira em que todos levam a própria lenha. Nós queremos acordar e perceber que o dinheiro que um dia foi depositado em nossa conta conjunta, será devolvido para quem tem as ferramentas utilizadas nos prazeres do mundo. Estaremos no mesmo parque, sem necessariamente movermos os corpos das mesmas mulheres.
Não queremos magoar deusas em forma de mulher, o problema é que quando existe amor, somos demais vingativos, para que os nossos amores saiam livres pelo mundo. Os versos que um dia compomos diante tanta aflição, estão sendo entregues com rosas que colhemos com amor, sendo que apenas doses exageradas de álcool e cocaína é que nos diferenciam dos mortos. Claro que uma maioria não está pronta para conquistar a liberdade, esta mesma é sempre sufocada pela maldita vontade de igualar os desiguais.
Um dia todos os dias ou bons momentos irão terminar, o que talvez reste é arte que reza por vida, é a vida que mesmo tarde do dia representa tudo o que existe de mais profundo na sociedade. Uma vida com arte, com desejos, com loucura, com amor, eis tudo o que prevalece na alma dos nobres. Eu não quero ser desleal para com a filosofia e seguidamente venho ao lado das melhores reflexões, das melhores sacudidas e marteladas no peito daqueles que se fortalecem com a queda.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.
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