VIOLÊNCIA NO FUTEBOL E A ARENA DE JOINVILLE DESMILITARIZADA
Reflitam sobre o cenário. Joinville, 8 de dezembro de 2013. Um estádio razoável, com sua capacidade longe de esgotada, mas com duas torcidas (15 mil pessoas) sob o mais alto grau de nervosismo e apreensão: uma porque seu grande e glorioso VASCO DA GAMA, estava à beira do abismo da segunda divisão e a outra, também de um grande clube, o ATLÉTICO PARANAENSE, mas nem tão glorioso como os cruzmaltinos, tentando galgar uma vaga na Copa libertadores.
Ainda assim, parecia tudo sob controle, apesar de que a segurança era privada e a PM fora mantida apenas na parte externa do estádio. Haveria dentro do estádio, segundo informações dos responsáveis, pelo menos 120 seguranças vestidos de preto e laranja, certamente desarmados, já que no Brasil de hoje, só a polícia e os bandidos podem ter armas, estes mais.
Havia uma grande faixa vazia nas arquibancadas, entre as duas torcidas e entre elas os seguranças particulares.
De repente e não mais que de repente, sem qualquer explicação racional, as duas torcidas investem uma contra a outra, melhor dizendo, parte pequena das duas torcidas, composta por assassinos, passam pelos seguranças que, me pareceu, até abriram alas para as hordas de insanos. Claro, não seria bestas de se anteporem aos vândalos ensandecidos que os esmagariam também. E a batalha se estabelece com os mais apurados instintos de selvageria, com gente(?) espancando gente(?) já caída, e até bandido armado com barra de ferro com um prego na ponta, como um moderno e aperfeiçoado tacape.
Quando tudo parecia que seria a tragédia final, e que os desmaiados no chão sendo ainda furiosamente espancados seriam fatalmente mortos, eis que de repente e não mais do que de repente, surgem, se muito, uma “meia dúzia de dez” policiais militares, fardados é claro, que com seu preparo militar investem contra os vândalos, atirando com suas armas não letais e a batalha expira como que por encanto com os valentes gladiadores de merda fugindo espaventados pela própria covardia, talvez, só por verem uma farda a mostrar-lhes que o pau ia quebrar nas costas deles e se mesclaram ao grande e pacífico público.
Imediatamente os PM socorrem os feridos graves e em minutos estes já estavam sob cuidados médicos e tendo suas vidas preservadas.
Pergunta elementar: porque aquela turba desconheceu a presença dos seguranças particulares e fugiu apenas com a simples aproximação de poucos PM?
É esta a PM que querem desmilitarizar?
Seria com seguranças dessa marca, ou mesmo policiais sem farda e sem disciplina que esses pseudos entendidos de Segurança Pública pretendem proteger a população em perigos extremos?
Seria com a desmilitarização das PM e até do Exército, abertamente defendida por uma irresponsável, senão psicopata “Ministra de estado” que a Nação estaria segura contra perigos internos e externos?
Esse triste exemplo de Joinville, serve para desnudar uma grande hipocrisia, qual seja: os defensores da desmilitarização das PM e, incrivelmente até do Exército, são também anarquistas, declarados ou travestidos ou até piores, porque tramam de forma sorrateira para deixarem os vândalos e bandidos ainda mais à vontade, sem forças capazes de enfrentá-los, como os poucos PM fizeram, nesse descalabro de Joinville, espantando aqueles bandidos que fugiram apavorados, talvez até borrados com a só presença, ali no foco, no olho do furacão, de meia dúzia de valorosos e disciplinados PM.
Mas que saibam quem não é anarquista nem deseja o infortúnio da Nação: a nível de defesa contra eventual perigo externo, ai de todos se essa escória de falsos ideólogos, comunistas de meia tigela e de autoridades frouxas conseguirem seus obscuros intentos de acabarem com as PM e as Forças Armadas como descaradamente pregam.
Essas porqueiras, penso eu, em caso de um eventual ataque externo contra o país, a exemplo dos vândalos, seriam os primeiros a fugirem borrados, ao troar do primeiro tiro.
Para mim está muito claro que existem interesses tenebrosos por trás das ações desses calhordas. O resultado, estamos sentindo na pele: a população está acuada, as Polícias, Militares e Civis estão manietadas, o Exército sucateado e agora ameaçado também, de uma inusitada desmilitarização.
Os bandidos estão armados até os dentes e o povo desarmado por um hipócrita Estatuto de desarmamento articulados por essa mesma corja, que age como camaleão, conforme os pontos a serem atacados.
Já não se pode mais sair às ruas sem risco de não voltar para casa. Já não se pode mais ir a um estádio de futebol, nem mesmo a um shopping, pois esses bandidos estão por todas as partes, agindo à vontade e se sentido protegidos pelas Leis e sabendo que, além disto, querem acabar com um resto de segurança que ainda resiste. E quem isto quer, penso, são os que fazem essa espúria orquestração contra as PM, contra o Exército e contra as instituições mais valiosas da Nação.
Algo precisa ser feito com urgência pelos ainda não corrompidos ou cooptados por esse poder espúrio que empurra o futuro para um abismo tenebroso. Tenho dito.
Araken Brasileiro (dez 2013)