O FIM DAS MANIFESTAÇÕES DE RUA E A DESMILITARIZAÇÃO DAS PM - HIPOCRISIA COLETIVA?
Parece que está decretado fim das manifestações da população legítima e ordeira contra OS DESMANDOS DOS POLÍTICOS E GOVERNANTES, CORRUPÇÃO DESLAVADA, SAÚDE PÚBLICA, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA EM FRANGALHOS, DESMEDIDA IMPUNIDADE, e outras mazelas mais, cínica e teoricamente pacificadas por apenas R$0,20 abatidos nos preços das passagens de coletivos.
Com efeito, todos viram durante as manifestações de junho, que os pelegos e paus mandados do Poder, tentaram deturpar os objetivos dos manifestantes se incluindo entre eles com suas bandeiras vermelhas.
Foram expulsos imediatamente para logo depois reaparecerem mascarados, quebrando, incendiando e saqueando.
Era evidente que se tratavam dos anarquistas que defendem os donos do Poder, claramente objetivando a desacreditar e desmoralizar um movimento legítimo e sem liderança ou coloração partidário-ideológica.
CONSEGUIRAM!
Ainda que o lugar dos manifestantes legítimos de junho último tenha sido ocupado ultimamente pelos chamados Black Bloc, “new baderneiros” violentos e mascarados, que nada têm a ver com as causas e os anseios dos manifestantes pacíficos de junho.
Mas que se ponha para análise o seguinte fato: aqui mesmo nessa rede, foi feita uma convocação para um manifesto gigante que iria ocorrer no sete de setembro último.
Nesse dia, quem foi às ruas? Claro, apenas os baderneiros, bandidos, pelegos e representante das entidades que defendem e mamam nas tetas do Governo, com suas bandeiras vermelhas.
O número desses falsos inconformados, comparado com as manifestações legítimas de junho, pode se dizer que foi uma meia dúzia de gatos pingados.
A população de bem e insatisfeita com essa podridão que é a política desse país, ficou em casa, obviamente, não mordeu a isca e certamente tão cedo não voltará às ruas, porque sabe que querem confundi-la com os bandidos, paus mandados, premeditadamente enviados.
Por quem seriam enviados? A quem interessaria o fracasso e a desmoralização dos manifestantes?
Penso que qualquer beócio responde a essa pergunta sem nenhum esforço, tamanha a obviedade da situação vivida pela Nação brasileira.
Até o RATINHO, no seu programa que mescla baixaria com coisas sérias, reverberou recentemente esta resposta em rede nacional na TV em 27/10/2013 (confira-se na internet).
Logicamente que a tática dos interessados funcionou, já que a CONFUSÃO, é estabelecida sempre nas manifestações com a mistura de bandidos, alienados e agora com esses tais de Black Bloc, com a população legítima.
Mas CONFUSÃO mesmo deve reinar é nas cabeças dos policiais militares que são mandados às ruas para “impedirem” a desordem e na verdade, assumem mesmo é o papel de autênticos “bois de piranhas”, nos momentos mais agudos das ações e reações, no auge da desordem e das quebradeiras.
É que de um lado está o Estado ordenando-lhes que mantenham a ordem e de outro está a horda de vândalos e sicários atacando furiosamente, destruindo o patrimônio público e privado, mascarados e armados de paus e pedras, coquetéis molotov, bombas e etc.
E lá estão eles, policiais militares, à frente da horda furiosa e ululante, quebrando tudo, saqueando e pretendendo avançar e passar pela barreira humana formada pelos próprios corpos dos policiais.
Então, no calor da batalha, literamente batalha, os policiais militares têm apenas duas opções: abrirem alas e deixarem os vândalos agir e fazer o que quiserem, ou impedi-los.
Se adotarem a primeira opção, sabem, com toda a certeza, que estarão cometendo crimes graves (até mesmo motim ) perante a Lei, correndo o risco de serem presos e condenados, perdendo, inclusive, o cargo, ou seja; o emprego com o qual mantêm a família, ainda que por um salário muito a quem do que deveriam receber, por tantas agruras e ingratidão.
Certamente, que só podem optar por cumprirem a ordem Estatal.
Então deve surgir inevitavelmente e um dilema em suas mentes, como impedir a marcha destruidora dos vândalos ululantes sem o emprego da força?
Será que deveriam agir fazendo à horda furiosa, a clássica pergunta: “em que posso ajudar meus senhores?
Claro que não!
Mas acima de terem que pensar e agirem diante deste quadro da mais alta violência, como se estivessem realmente numa guerra, o instinto de autodefesa certamente fala alto, pois se afrouxarem muito serão levados de roldão pela horda de malfeitores, pisoteados por eles e depois ( o coronel da PM de São Paulo que o diga) e se sobreviverem, virá a desmoralização deles e da instituição a que servem.
Sobre suas cabeças desabará, com certeza, o peso da Lei seguida da humilhação total.
Aí amigos, não há outra saída: o pau quebra mesmo, até, como consequência de um instinto natural do ser humano (os militares o são?) que é o de defender a própria pele.
Mas sempre que passadas a batalhas, vem o rescaldo.
Então, grande parte da mídia; figuras importantes, políticos e governantes; os indefectíveis DIREITOS DOS HUMANOS ERRADOS, e até entidades da mais alta relevância, pessoas togadas, todos e tudo, visivelmente preocupados em acharem, nas ações da Polícia, os culpados, não de apresentarem soluções realistas, eficientes, céleres e eficazes. E o alvo acaba sempre sendo os “militares truculentos”, que chegam mesmo a serem apontados como a causa dos desatinos, figurando nesse teatro mambembe como “o marisco no embate entre o mar e o rochedo”.
Até mesmo os que, lá de seus Gabinetes são os causadores da situação, se tornam caçadores de bruxas, digo de policiais militares.
Até as frouxas autoridades que se escondem e silenciam nas horas críticas e que são os causadores do caos, quer porque são corruptos, quer porque são incompetentes e frouxos, se postam de caçadores de culpados e apontam o dedo sujo contra os policiais militares, que eles mandaram “combater” a desordem.
Quanta hipocrisia!
E deitam falação os “entendidos” de todos os naipes e matizes; as autoridades frouxas, os pseudos ativistas ideológicos, os “cientista sociais” de gabinetes, palpiteiros e toda sorte de eminências, pardas umas e de falsa luminescência quase todas, alardeando soluções que chegam a ser verdadeiras “pérolas”.
Dentre elas; A DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES.
Mas que curioso; o que seria na prática essa simplória solução?
Matricular, por exemplo, um imenso contingente de homens e mulheres formados e rigidamente adaptados a uma secular educação calcada no respeito à ordem, à hierarquia, às leis, à disciplina e ao amor à Pátria, num bizantino CURSO DE DESMILITARIZAÇÃO ou seria simplesmente acabar com as Polícias Militares?
Se for para acabar, como muitos sonham, o que seria feito, constitucionalmente com milhares e milhares de policiais militares? E o que e quem seria colocado no lugar das Polícias Militares? E a que custo?
Penso que pela loucura e incompetência que reina neste país, aliadas a uma hipocrisia e omissão coletivas, até seria possível que todo este imenso contingente militar espalhado por todos os Estados-membros, fosse matriculado numa pitoresca e bizantina “ESCOLA DE DESMILITARIZAÇÃO”, certamente queimando turbilhões de dinheiro público como se não bastasse o que escoa vergonhosamente pelos ralos da corrupção.
E durante as aulas de desmilitarização os vândalos e os bandidos, com quem o Governo está querendo dialogar, seriam conclamados, nesse quixotesco diálogo, a se comportarem como bons meninos, pelo menos até a formatura dos desmilitarizados.
Mas uma outra alternativa talvez fosse plausível à hipócrita pretensão dos que sonham com uma anarquia completa: a extinção total e definitiva das POLÍCIAS, seja ela militar ou não!
Pelo menos seríamos um exemplo de Estado “sui generis”, como nunca antes visto na história contemporânea: UM ESTADO SEM POLÍCIA.