Presos cometem crimes
Como se diz, lugar de bandido é na cadeia. Mas para essa máxima funcionar, as leis precisam ser mais severas. As brechas na lei também precisam acabar. A nossa esperança é o novo Código Penal em andamento que deve reformar as penas.
O problema é que os presos estão cometendo os crimes de dentro da cadeia com o uso de aparelhos celulares. Policiais civis detectaram em gravações telefônicas conversas de presos ordenando crimes como homicídio e sequestro.
O Jornal Nacional noticiou um novo tipo de golpe de estelionato (ou 171) cognominado "Bença tia", em que um preso se apresenta como parente da vítima, que é escolhida aleatoriamente na lista telefônica.
Um diretor de uma penitenciária de Goiás disse que é praticamente impossível barrar a entrada de aparelhos celulares dentro dos presídios, pois até funcionários são corrompidos.
Os presídios de segurança máxima onde os presos ficam incomunicáveis é a solução, mas a sua manutenção é muito cara, pois cada cela só comporta um preso. Só os presos considerados traficantes de alta periculosidade ficam nestes presídios.
A solução é bloquear o funcionamento dos aparelhos celulares dentro dos presídios. A tecnologia já existe. Faltam investimentos do Poder Público.
Os regimes fechado e semiaberto precisam ser cumprido com rigor. As visitas aos presos precisam ser controladas e revistadas. Preso não pode ter direito aos meios de comunicação como telefone e internet.
A lei de execução penal precisa cumprir o seu papel de reeducar os presos para que os mesmos não voltem ao mundo do crime. E a sociedade precisa se sentir segura com os presos incomunicáveis.