O Brasil contra as drogas
Os traficantes estão tomando conta das principais cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Brasília. O tráfico de drogas é alimentado por outros crimes como furtos e roubos. O usuário também pratica crimes como furtos e roubos para ter dinheiro para pagar a droga, porque quando não paga, paga com a própria vida.
O tráfico de drogas também é alimentado por crimes mais pesados como roubo de cargas, sequestros, assaltos a bancos, roubos de caixas eletrônicos e assaltos a clientes, as chamadas saidinhas de banco. Muitas pessoas têm perdido a vida quando vão depositar ou sacar dinheiro nos bancos.
A cocaína por ser uma droga mais cara é muito usada entre as classes mais altas. O crack por ser uma droga derivada da cocaína e barata tem se alastrado entre nossa juventude; e está se tornando num problema de saúde pública, porque o uso da droga principalmente entre os jovens debilita o corpo e a mente. A maconha também é muito popular, mas vem perdendo terreno para o crack.
No final de 2011 o Governo da Presidente Dilma Rousseff lançou uma força tarefa, o “Plano Estratégico de Fronteira”, no Estado do Mato Grosso, formado por 2 mil soldados das forças amadas e policiais federais e estaduais, com o objetivo de vigiar os 700 kms de fronteira com a Bolívia , e impedir o tráfico de drogas no país. Conforme o serviço de inteligências das polícias Federal, Civil e Militar, a fronteira do estado é responsável por mais de 70% da droga que entra no país.
O problema é que o Brasil possui 23.086 km de fronteiras, sendo 7.367 km marítimas e 15.719 km terrestres, e ainda faz fronteira com outros países rota do tráfico, como Paraguai e Colômbia. Esta força tarefa é um avanço no combate ao tráfico internacional de drogas. Muitos projetos como este tem parado no meio do caminho; mas esse projeto não pode parar.
É preciso os Estados investirem nas Polícias Civis e Militares, com mais contingente, qualificação e salários melhores. Também é preciso a construção de mais presídios, pois os presídios existentes não comportam nem um décimo dos criminosos no país.
Em minha opinião as penas em nosso país são muito brandas. É preciso reformar o nosso Código Penal, que é de 1940, com penas mais severas. É preciso reformar também o Estatuto da Criança e do Adolescente com penas mais pesadas, pois muitos menores são usados em crimes por adultos devido as penas impostas pelo ECA serem muito brandas, quase inexistentes.