Modernidade

Invade-me um gosto insípido, nesses instantes gris em que agonizo no meio dessa balburdia advinda, da selva habitada por pedantes, covardes, violentos, astutos, pedófilos, políticos corrúptos, líderes em guerras, guerra do tráfico é tráfico de crianças, tráfico de mulheres, tráfico de drogas, de armas e tantas outras coisas, exclusão e etc... aflora-se em minha memória as notícias maçantes das violências, das fraudes, das propinas, e tantas barbáries, notícias de mais mortes, mais sangue, mais acidentes, mais corrupção, mais mais roubos, mais torturas a lei que descarrilou de vez. São tantos ataques, que ferem, e que matam. E a mídia de sorriso escancarado ostentando um luxo mostrando ao mundo o que está em alta no mercado. Comerciais de bebidas, àquelas mesmas bebidas, às mesmas bebidas que causam acidentes nas estradas, nas famílias e levam muitas pessoas à sarjeta. Comerciais da beleza, na prateleira da vida, sinto vontade ás vezes de gritar ao mundo: Parem, ouçam, reflitam e amem-se, por favor. Cessem os bombardeios, as guerras e esse besteirol impetrado nos ditames da moda, da mídia, parem de se torturar em prol da beleza, da fama e do poder, parem com as discriminações aos que vivem às margens da chamada "sociedade", somos gente de carne e osso e vamos morrer um dia, deixem-nos viver e morrer em paz. Temos sentimentos e uma beleza interior eterna, a vida passa tão rápido, vamos apreciar as sombras, pelo caminho, as flores, os frutos, os pássaros, ás águas, vamos noa amar mais, olho esse mundo com repúdio, espanto e compaixão. O vai e vem frenético, da massa, a falta de tempo das pessoas, que já não tem tempo para cumprimentar os que encontram pelo caminho, revejo os cataclismos da terra, que sacode todo o planeta deixando o mundo boquiaberto. Os carros sendo arrastados pelas enchentes, como se fossem carrinhos de brinquedos. A natureza se enfureceu o homem explorou e explora o planeta até às suas ultimas gotas de vida. Só Deus para transformar o coração do homem, quando esse lhe der ouvidos. Enfim, para que tanta ganância e violência?  Se sabemos que já somos condenados a morrer no final das contas? Que Deus nos guarde e nos proteja dessa avalanche desgovernada, chamada modernidade. Pois só o amor de Deus mesmo, para restaurar gerações inteiras, pois as mesmas, andam perdidas, desenfreadas e confusas em meio à tanta
ganâncias. Deus, salve a nossa nação, mude rumo
que ela está tomando e a conduza, por um caminho melhor. de paz, de sabedoria e amor 

Kainha Brito