A história do Reino Unido

As Ilhas Britânicas foram ocupadas pelos celtas no século VIII a.C. Os romanos ocuparam as ilhas em 55 a.C até o século V, quando tribos germânicas (anglos, saxões e jutos) invadiram a região. No século VIII são conquistadas pelos vikings. Em 1066 os normandos ocupam a Grã-Bretanha. Em 1215, nobres ingleses impõem ao rei a Magna Carta, com poderes aos senhores feudais, e tendo o monarca de consultar o Parlamento, formado por representantes do clero e da nobreza.

A Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França nos séculos XIV e XV trouxe prejuízos para a Inglaterra, que ao perder possessões na França, viveu conflitos internos gerando A Guerra das Duas Rosas (1455/1485), disputa pelo poder entre as famílias York e Lancaster. A paz é restabelecida pelo rei Henrique VII, que reina de 1485 a 1509. O rei Henrique VIII (1509-1547) rompe com a igreja católica devido a mesma não conceder o seu divórcio, e então funda a Igreja Anglicana da qual se torna o seu chefe.

O rei Charles I, no poder de 1625 a 1649, após divergências religiosas e tributárias dissolve o Legislativo. Em 1640 uma rebelião na Escócia, faz com que o rei convoque o Parlamento, que recusa a aprovar recursos para reprimir o movimento. Depois de uma guerra civil entre as forças da monarquia e as parlamentares, lideradas por Oliver Cromwel, o rei é deposto e executado, e é proclamada a República em 1649.

A monarquia é restaurada em 1660 com Charles II, da família Stuart. Em 1688 ocorre a Revolução Gloriosa que depõe o rei James II e consolida a monarquia constitucional. O Reino Unido é instituído em 1707, e compreende a Inglaterra, Escócia e Países de Gales. A Irlanda integra-se ao Reino Unido em 1801. Em 1922 a Irlanda do Sul se separa e se torna conhecida como Eire. A Irlanda do Norte possui o seu próprio Parlamento, mas envia 12 membros ao Parlamento do Reino Unido.

O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda tem a sua sede em Londres, Inglaterra. O palácio de Buckinghan é a residência oficial da família real, que tem como chefe a Rainha Elizabeth II, que está no poder desde 1952, quando da morte de seu pai, o Rei George VI.

A Grã-Bretanha com uma área de cerca de 230 mil quilômetros quadrados, é uma das Ilhas Britânicas, e é onde estão a Inglaterra, Escócia e Países de Gales, e está situada ao longo da costa noroeste da Europa, limita-se com o oceano Atlântico a noroeste e a sudoeste; é separada do continente europeu pelo mar do Norte, estreito de Dover e Canal da Mancha. É separada da Irlanda do Norte pelo mar da Irlanda e o canal do Norte.

O Reino Unido tem 14 dependências externas, ex-colônias, sendo que a ilha de Man e as ilhas do Canal são dependências da Coroa Britânica, e as demais sob direção do Estado, são denominadas territórios de Ultra-Mar do Reino Unido. O Reino Unido ainda mantém afinidades com a Comunidade Britânica, que reúne 53 países ex-colônias, como Canadá, Austrália e Índia.

A Inglaterra que faz parte do grupo dos 8 – países mais desenvolvidos do planeta - já teve o estatus de primeira potência mundial, e comandou a Revolução Industrial, século XVIII. Época em que espalhou seu poder e cultura pelos cinco continentes. Por isso a língua inglesa é a 2ª mais falada no Mundo. A Inglaterra tem personalidades históricas, como Willian Shakespeare, Isaac Newton e Charles Darwin. Tem influência na música com os Beatles e os Rolling Stones. Os ingleses ainda são os inventores do futebol.

A monarquia parlamentarista do Reino Unido é uma das mais antigas, e é benquista em todo o mundo, por sua tradição e simpatia. O príncipe Charles é o primeiro da sucessão; mas já velho e de tanto esperar, já não é bem-visto pelos súditos. Por isso há um movimento de renovação da monarquia, pela renúncia da Rainha Elizabeth, de 80 anos, em prol do príncipe Willian, recém casado com a plebéia Kate Midletton.

O casamento do príncipe Willian teve muita semelhança com o casamento de seu pai, príncipe Charles com a sua mãe lady Diana, em que foi acompanhado por cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. A esperança é que não tenha um desfecho trágico como o casamento de seus pais. E a expectativa é que Kate tão bela e simpática quanto lady Di venha dar continuidade ao trabalho de sua antecessora em promover e apoiar fundações internacionais, como de combate a Aids e a fome.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 19/05/2011
Reeditado em 23/06/2011
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