CONTRASTES DA VIDA
A vida de todo ser animal racional ou irracional é uma incógnita.
Nós seres humanos que temos a pretensão de sermos pensadores, corretos e organizados, nos desorganizamos a cada segundo. Isto porque, como uma minúscula partícula que somos neste universo, numa linguagem bem simples e até pejorativa, uma “titica”, dependendo da posição e situação financeira em que estamos e o nosso status social, muitas vezes nos colocamos como “os donos do mundo”. Corrijam-me se estiver errado.
Têm outros inclusive que vão além. Pela manhã se alimentam de mortadela [carne animal de terceira categoria, cozida e prensada com féculas de todos os tipos] e mais tarde numa reunião entre amigos arrotam peru, caviar, etc. e tal. Isto é, falam como se as suas mesas estivessem fartas com todos os tipos de iguarias finas, as melhores do planeta. E assim por diante.
Não quero aqui fazer proselitismo, mas sim, apenas elucidar de uma forma diferenciada as diversas situações de parte do planeta Terra, pelos fatos que acontecem e aconteceram entre 00h00 à 11h00 do dia 29 de abril de 2.011 [sempre me referindo ao horário oficial de Brasília-BR, já que estamos no Brasil]. Que, aliás, estão se sucedendo milhões de modificações no planeta nesse exato momento.
Vamos falar dos contrastes propriamente ditos.
Segundo a imprensa escrita, falada e televisada, às quatro horas da madrugada iniciavam-se os preparativos finais e correrias naturais para a celebração às sete horas o casamento do século, entre um príncipe e uma plebéia da casta inglesa. Interessante que o mundo inteiro divulga esse que pra mim é o maior de todos os contrastes. Após milhares de anos, séculos e séculos, vai integrar-se à família real até então, a única mulher com grau de escolaridade superior. Uma doutora formada em uma universidade de renome. E ela que de plebéia passa à princesa, quebra todos os protocolos possíveis e imaginários.
Muito linda toda cerimônia e pompas. Ingleses em festa, num dia de feriado que não se repetirá tão cedo novamente. Segundo as informações da mídia o gasto com esse casamento gira em torno de mais ou menos US$50.000.000,00 [cinqüenta milhões de dólares]. Uma bela quantia que daria para alimentar por um ano ou mais outros milhares de bocas famintas. Não sei precisar se o valor correto é esse, uma vez que a unidade monetária da Inglaterra [moeda de ouro] é a libra esterlina.
Acontece que no mesmo instante em que os ingleses festejam, em várias cidades dos Estados unidos morrem milhares de pessoas e mais de hum milhão ficam desabrigadas, perdendo tudo o que possuem, desde documentos pessoais até seus palacetes, que foram destruídos por uma seqüência de mais de 150 tornados. O prejuízo aqui, ainda não divulgado, por certo remontará em umas três ou mais vezes aqueles cinqüenta milhões de dólares.
Sem medo de errar posso garantir que no mesmo período que já citei em que houve aqueles contrastes, outros se sucederam em todas as partes do planeta. No Japão os japoneses lutam para reorganizarem os estragos causados pelos terremotos, maremotos e tsunamis; no oriente médio em territórios islâmicos e muçulmanos os povos com a conivência, aquiescência e incentivo dos Estados Unidos se degradem e guerreiam a vontade. Falam que lutam, matam e destroem tudo pela paz e pelos direitos humanos. Que contraste, não? Nessa matança e mortandade toda quem será que tem razão ou quem é o vilão? Por um bocado do ouro negro [petróleo] os povos se aniquilam, é essa a realidade. E aos poucos vamos matando a Terra, impermeabilizando tudo, cortando as matas sem dó nem piedade, fazendo secar os rios, acabando com as águas limpas poluindo-as, destruindo os campos em geral.
E nós, o que fazemos diante disso tudo? Nada. Absolutamente nada. Infelizmente, quando muito, podemos orar por todos. Darmos as mãos e unirmos em pensamentos pedindo ao Criador a proteção Divina.
Não temos condições materiais de nos organizarmos para sair em proteção desses irmãos desfavorecidos pelo que chamamos de sorte.
A todo instante nasce um novo ser e morrem outros nos campos, nos centros urbanos e nas favelas. A todo instante um casal se une pelo casamento e outros se separam pelo divórcio.
Eu por meu turno, neste exato momento em que acabo de escrever este texto, lembro com muita tristeza e ao mesmo tempo com alegria o CONTRASTE DA VIDA, que a meu ver trata-se de providência Divina, pois exatamente no dia 30 de abril de 2.010, as 14h00 nas imediações de Mauá/São Mateus/Santo André, uma carreta tanque arrastou o meu automóvel Renault Clio por uns dez metros, destruindo-o, dando perda total, mas comemorei a vida, pois naquele acidente que prejudicou sensivelmente as minhas parcas finanças, eu renasci por não ter sofrido sequer um arranhão. Na verdade nem sujei as roupas. Aqui estou bem vivo e trasladando para o papel a minha vivência e experiência.
Assim é a vida. Por mais organizados que sejamos sempre haverá algo para nos testar e burilar nossos corações e sentimentos. Os contrastes da vida são naturais. Se conseguirmos ver algo de bom nas piores coisas com certeza muito menos sofreremos e aceitaremos as adversidades em paz.
A vida de todo ser animal racional ou irracional é uma incógnita.
Nós seres humanos que temos a pretensão de sermos pensadores, corretos e organizados, nos desorganizamos a cada segundo. Isto porque, como uma minúscula partícula que somos neste universo, numa linguagem bem simples e até pejorativa, uma “titica”, dependendo da posição e situação financeira em que estamos e o nosso status social, muitas vezes nos colocamos como “os donos do mundo”. Corrijam-me se estiver errado.
Têm outros inclusive que vão além. Pela manhã se alimentam de mortadela [carne animal de terceira categoria, cozida e prensada com féculas de todos os tipos] e mais tarde numa reunião entre amigos arrotam peru, caviar, etc. e tal. Isto é, falam como se as suas mesas estivessem fartas com todos os tipos de iguarias finas, as melhores do planeta. E assim por diante.
Não quero aqui fazer proselitismo, mas sim, apenas elucidar de uma forma diferenciada as diversas situações de parte do planeta Terra, pelos fatos que acontecem e aconteceram entre 00h00 à 11h00 do dia 29 de abril de 2.011 [sempre me referindo ao horário oficial de Brasília-BR, já que estamos no Brasil]. Que, aliás, estão se sucedendo milhões de modificações no planeta nesse exato momento.
Vamos falar dos contrastes propriamente ditos.
Segundo a imprensa escrita, falada e televisada, às quatro horas da madrugada iniciavam-se os preparativos finais e correrias naturais para a celebração às sete horas o casamento do século, entre um príncipe e uma plebéia da casta inglesa. Interessante que o mundo inteiro divulga esse que pra mim é o maior de todos os contrastes. Após milhares de anos, séculos e séculos, vai integrar-se à família real até então, a única mulher com grau de escolaridade superior. Uma doutora formada em uma universidade de renome. E ela que de plebéia passa à princesa, quebra todos os protocolos possíveis e imaginários.
Muito linda toda cerimônia e pompas. Ingleses em festa, num dia de feriado que não se repetirá tão cedo novamente. Segundo as informações da mídia o gasto com esse casamento gira em torno de mais ou menos US$50.000.000,00 [cinqüenta milhões de dólares]. Uma bela quantia que daria para alimentar por um ano ou mais outros milhares de bocas famintas. Não sei precisar se o valor correto é esse, uma vez que a unidade monetária da Inglaterra [moeda de ouro] é a libra esterlina.
Acontece que no mesmo instante em que os ingleses festejam, em várias cidades dos Estados unidos morrem milhares de pessoas e mais de hum milhão ficam desabrigadas, perdendo tudo o que possuem, desde documentos pessoais até seus palacetes, que foram destruídos por uma seqüência de mais de 150 tornados. O prejuízo aqui, ainda não divulgado, por certo remontará em umas três ou mais vezes aqueles cinqüenta milhões de dólares.
Sem medo de errar posso garantir que no mesmo período que já citei em que houve aqueles contrastes, outros se sucederam em todas as partes do planeta. No Japão os japoneses lutam para reorganizarem os estragos causados pelos terremotos, maremotos e tsunamis; no oriente médio em territórios islâmicos e muçulmanos os povos com a conivência, aquiescência e incentivo dos Estados Unidos se degradem e guerreiam a vontade. Falam que lutam, matam e destroem tudo pela paz e pelos direitos humanos. Que contraste, não? Nessa matança e mortandade toda quem será que tem razão ou quem é o vilão? Por um bocado do ouro negro [petróleo] os povos se aniquilam, é essa a realidade. E aos poucos vamos matando a Terra, impermeabilizando tudo, cortando as matas sem dó nem piedade, fazendo secar os rios, acabando com as águas limpas poluindo-as, destruindo os campos em geral.
E nós, o que fazemos diante disso tudo? Nada. Absolutamente nada. Infelizmente, quando muito, podemos orar por todos. Darmos as mãos e unirmos em pensamentos pedindo ao Criador a proteção Divina.
Não temos condições materiais de nos organizarmos para sair em proteção desses irmãos desfavorecidos pelo que chamamos de sorte.
A todo instante nasce um novo ser e morrem outros nos campos, nos centros urbanos e nas favelas. A todo instante um casal se une pelo casamento e outros se separam pelo divórcio.
Eu por meu turno, neste exato momento em que acabo de escrever este texto, lembro com muita tristeza e ao mesmo tempo com alegria o CONTRASTE DA VIDA, que a meu ver trata-se de providência Divina, pois exatamente no dia 30 de abril de 2.010, as 14h00 nas imediações de Mauá/São Mateus/Santo André, uma carreta tanque arrastou o meu automóvel Renault Clio por uns dez metros, destruindo-o, dando perda total, mas comemorei a vida, pois naquele acidente que prejudicou sensivelmente as minhas parcas finanças, eu renasci por não ter sofrido sequer um arranhão. Na verdade nem sujei as roupas. Aqui estou bem vivo e trasladando para o papel a minha vivência e experiência.
Assim é a vida. Por mais organizados que sejamos sempre haverá algo para nos testar e burilar nossos corações e sentimentos. Os contrastes da vida são naturais. Se conseguirmos ver algo de bom nas piores coisas com certeza muito menos sofreremos e aceitaremos as adversidades em paz.