O pânico da Covid-19 (15)

No dia 31 de dezembro de 2019, no Hospital Central de Wuhan, sétima maior cidade da China e capital da província de Hubei, foi registrado o primeiro caso do novo coronavírus Sars-Cov-2 como causador de uma nova gripe batizada de Covid-19. O surto da nova doença foi atribuído a um mercado atacadista de frutos do mar onde também se comercializava animais silvestres como cobras, morcegos e pangolins. É sabido que o coronavírus é oriundo de animais e transmitido aos seres humanos por vias respiratórias.

Apesar do cerco ao novo coronavírus na cidade Wuhan, o surto foi constatado também em 8 países, ou seja, Arábia Saudita, Cingapura, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Tailândia, Taiwan e Vietnã. Em amostras de esgoto de algumas cidades em pelo menos cinco países, incluindo o Brasil foram constatadas a presença do novo coronavírus antes de sua idenfificação da cidade de Wuhan. Portanto, não há uma certeza absoluta que sua origem seja chinesa, assim como a gripe espanhola que não era espanhola. E a investigação continua...

Em 11-03-2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a epidemia como pandemia devido ao seu alastramento mundial. Hoje, 9 meses depois, 188 países têm infectados com o novo coronavírus e mortes por Covid-19. Ao todo no mundo já são mais de 35 milhões de infectados e cerca de 1 milhão de mortes. Os Estados Unidos por serem um país cosmopolita lidera com mais 7 milhões de infectados e 200 mil mortes; a Índia por ser um país com muita diversidade está em 2º lugar com mais de 6 milhões de casos e mais de 100 mil mortes. O Brasil por ser um país continental e de muitas fronteiras está em 3º lugar, ultrapassando 5 milhões de casos e mais de 146 mil mortes.

A Covid-19 pode ser considerada uma gripezinha, porque causou a morte de 1 milhão de pessoas, enquanto que a gripe espanhola causou mais de 60 milhões de vítimas. Não se sabe qual vírus é mais perigoso, porque o vírus da gripe espanhola não existe mais. O coronavírus Sars-Cov-2 também deve desaparecer ou perder a vitalidade devido a tantas contaminações. Por outro lado, as pessoas contaminadas vão criando anticorpos e transmitindo as suas gerações, que serão mais resistentes. É o que acontece com os animais selvagens, cães e gatos que vivem nas ruas, e que são resistentes a doenças. A imunidade de rebanho também pode ser adquirida por meio de uma vacina. Pela transfusão de plasma de contaminados também é possível tal imunidade.

Na época da gripe espanhola não havia tanta divulgação como agora, e a população não entrou em pânico porque havia muitas doenças fatais; e também não havia exames para detectar o vírus. Até 20 anos atrás muitas pessoas morriam de gripe e eram diagnosticadas com outras doenças como hepatite, diabetes e pneumonia, pois não havia exames para detecção do vírus ou coronavírus. Hoje, muitas mortes são atribuídas à Covi-19 mesmo o infectado tendo outras comorbidades.

O problema maior desta pandemia, não é o número de infectados nem de morte, mas o pânico causado à população e aos governantes. Medidas de prevenções como Lockdown e isolamentos sociais não surgiram efeitos, porque a disseminação não foi evitada. Vale lembrar que a gripe assim como o resfriado é algo normal que ocorre na população civilizada ao longo da história. Dificilmente haverá um país onde ninguém pega gripe ou resfriado. Povos indígenas ainda existam devido ao isolamento com o homem branco.

Conforme especialistas, não existem remédios que combatam o novo coronavírus nem os sintomas da Covid-19, até porque tratar-se-á de uma doença nova. Mas, os remédios naturais sempre existiram, e a população não pode ficar à mercê, precisa se cuidar, tomar todo tipo de remédio. Vale ressaltar que existe uma infinidade de remédios não comprovados pela Ciência. E independente da vacina, que deve demorar um pouco, a vida precisa voltar à normalidade com precauções e protocolos, porque o mundo não pode parar.

Goiânia, 05-10-2020

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 08/10/2020
Reeditado em 12/10/2020
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