Infertilidade de homens e mulheres

Uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, Inglaterra, Reino Unido, analisou amostras de espermas de 43 mil homens de países desenvolvidos da América do Norte, Europa e Austrália entre 1973 e 2001. As analises revelaram uma diminuição de 52,4% na concentração de sêmen e 59,3% na contagem de espermatozoides.

O pesquisador de Saúde Pública Hagal Levine, da Universidade de Jerusalém, Israel, se mostrou preocupado com o resultado da pesquisa e alfinetou que caso a situação não seja revertida, poderá significar a extinção da humanidade.

A pesquisa não revelou as causas da diminuição de sêmen e espermatozoides. Mas pelo fato das amostras serem realizadas em países desenvolvidos, tem-se a conclusão que seja devido a alimentos industrializados contidos de produtos químicos, agrotóxicos utilizados na produção de alimentos, remédios para animais de abate e para seres humanos, poluição e estresse.

Em relação às mulheres não foi realizada uma pesquisa, mas é sabido que nos países desenvolvidos a infertilidade está aumentando consequências de muitas doenças, remédios e estresse. Até mesmo mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais por um longo período têm dificuldade para engravidar. Devido à infertilidade de homens e mulheres alguns países desenvolvidos já sofrem com o envelhecimento e diminuição da população.

Por outro lado, nos países pobres ou subdesenvolvidos onde a alimentação é mais natural, onde não há poluição e nem controle de natalidade, há muita fertilidade e um aumento acelerado da população. Nos países pobres o problema é a disseminação de doenças sexuais transmissíveis como a Aids. Creio que algo está errado nestes dois extremos. Por fim, é preciso haver um equilíbrio para o bem da humanidade.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 01/09/2017
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