OVELHAS FORA DE CONTEXTO É BICHO

A diferença gritante, entre o que Cristo ensinou, ao dizer que o governo dos homens não lhe interessava, é porque ele não veio falar em defesa de um governo secular (de homens), o que a maioria dos líderes religiosos fizeram ao defender Bolsonaro. Aí está a diferença: "O meu reino não é deste mundo" e mais a frente enquanto estava no "Tribunal do Juri" (um espécie de júri popular) até quem estava na plateia gritava "crucifique-o", o boato que chegou aos ouvidos das autoridades era: "Ele quer o poder" e "Ele quer ser o novo rei dos judeus", vocês não perceberam? "Ele que o trono". Se bem que muitos judeus interpretaram assim, o queria mesmo como um novo governante que pudesse solucionar o problema da dominação que o poderoso Império Romano exercia sobre os Judeus, era tudo que eles queriam, pois interpretaram as profecias de Isaias num contexto de futuro, porém, dentro de uma visão de mundo secular e o prometido Messias seria o "LIBERTADOR DA PATRIA para a maioria alienada daquele momento, porém, Cristo falou muito com esses intérpretes descontextualizadas sobre o seu verdadeiro papel naquela sociedade. Mas ao ser levado a julgamento, usaram a metáfora da coroa de espinhos, literalmente a colocaram em sua cabeça, para fazer Dele, Cristo, alvo da ironia daqueles que queriam um governo humano, e colocando a coroa na cabeça de Cristo gritavam: INRI... INRI... INRI..., como que dizendo: "Olhem, aqui o rei dos judeus". E acima a inscrição INRI, em latim: lēsus Nazarēnus, Rēx lūdaeōrum. A tradução é Jesus Nazareno Rei dos Judeus, "Iesus", porque no hebraico não se utiliza o "J", na verdade se utiliza o "Y" (yeshua, yeoshua), pode observar na própria palavra Javé que aparece assim Yaveh, isso nas traduções que fizeram do nome de Deus, porém, é um nome impronunciável, escrito assim no tetragrama YHWH. Essas letras são consideradas sagradas para que não se pudesse dizer em público no nome de Deus. Mesmo porque Deus não pode ser reduzido ou limitado a um nome, logo era preferível dizer como até hoje o fazem: o Eterno. Então o "J" acrescentados a tradução ficou por conta de Ferreira de Almeida e das traduções católicas, porém na Jerônimo verteu o Tetragrama (YHWH) substituindo-o por Dominus, “Senhor”. Outras traduções se seguiram, e nas falas neopentecostais ou de desses "evangeliquês" moderninhos, já até se ousa chamar a Jesus de "você" reduzindo o Senhor dos senhores, o Senhor que recebeu dupla honra, duplo título de Rei (Rei dos Reis) e duplo título de Senhor como se alguém nos quisesse dizer: "duas vezes Senhor e duas vezes Rei", agora sendo tratado como tratamento comum, no nosso bom português quando se canta "Só quero, só quero ver você". Pra quem diz ter total reverência, um tratamento comum, mesmo num momento de intimidade iria dizer como o publicano: "Senhor", sou um miserável pecador, nas palavras de Paulo, seria isso. Mas não, o farisaísmo tem sido fortalecido com o neopentecostalismo, e piorou na teologia da prosperidade que reduz a relação com Deus como se fosse uma relação capitalista, uma relação de negociação com o Criador onde se diz nas campanhas manipuladoras da fé alheia para enriquecer charlatões: faça isso ou faça desse jeito, e Deus lhe dará em dobro. Um juiz aqui não pode ser tratado com outro nome a não ser Magistrado, e se um relator, para ser chamado ou interpelado precisa ser chamado de Eminente, quanto mais Cristo, que teria que ser tratado como Senhor, com "S" maiúsculo ainda. E se Deus se escreve com "D" maiúsculo, os deuses se escreve com "d" minúsculo, logo a mesma regra se aplica a Cristo: Senhor. Para os homens esse "senhor" seria minúsculo, porque só existe mesmo um único Senhor, que eu prefiro por outras razões teológicas me referir a Ele como Cristo, o Ungido, o Cristo que virou duas vezes Senhor, duas vezes Rei, que teve simbolicamente uma coroa de espinhos, mas ao ascender aos céus com dupla honra, recebeu sua coroa de abundante glória em ouro reluzente. Como todos os nossos pecados recaíram sobre Ele na cruz, Paulo foi assertivo ao dizer: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça", e claro, ele diz isso para nós, porém, o pecado superabundou em Cristo, não porque Ele os teria cometido como nós, mas por ter suportado os pecados dos nossos antepassados, os nossos, e até dos futuros séries humaninhos que ainda virão a nascer. Então, até quem não nasceu já foi contemplado na cruz, só tem que tomar posse no futuro. No nosso caso que já nascemos essa tomada de posse é pra já, porque se postergar, morre sem a graça e não morre na graça. Um paradoxo: na graça, quem aceitou nem morre, vive-se na graça, em vida, e mesmo na morte, não morre, apenas sai dessa dimensão humana pra viver uma eternidade com Cristo. Pois é, é esse Cristo que disse: "Meu reino não é deste mundo". Ele respeitava todos os governos, e se estivesse aqui não cometeria o absurdo que os pastores cometeram e ainda continuam cometendo, usando a palavra "comunismo" para espalharem um ódio ao Governo Federal, que nas palavras do governador mal instruído de Minas, o Romeu Zema, seria para divulgar o Ptfobia, o ódio ao Partido dos🚔Trabalhadores, ódio a uma sigla partidária, ódio a todos os que politicamente se definiram como petistas, até mesmo nas igrejas, sendo pressionados e expulsos dos ministérios, tudo isso porque esses pastores nunca souberam definir o significado nem mesmo entendem o que seria comunismo, no sentido literal: ter tudo em comum. Aliás, nem mesmo sabem definir o que seria o capitalismo que tanto defendem. Até mesmo o ideal de liberdade deles não é a real liberdade que Cristo veio nos trazer e ensinar. A liberdade deles se restringe as liberdades superficiais da Lei Federal e constitucional, e usam aquele ideal do direito a liberdade, até para ir contra a liberdade dos outros, não sendo aquele conceito raso de liberdade deles, a sua liberdade de interpretar, entender,analisar, julgar as coisas que escuta, lê e observa não é liberdade isso para eles, mas é liberdade para eles o pensar igual a eles, ao que querem que pensem, sem sua interferência nas leituras diversas de mundo, contexto, fatos, fisionomias, faciais, simbólicas, políticas, partidárias e mesmo das literaturas sagradas, só valem as interpretações que vierem de figurões como alguns, tanto de pastores, conferencistas, avivalistas e tantos "istas" por aí, que nem sabem mais nomear, só valem as interpretações destes e, deles. Liberdade de expressão, por exemplo, virou liberdade para mentir e divulgar por meio de whatsapp faknews, notícias falsas, boatos como "Lula, se ganhar vai fechas as igrejas", e as pautas desses charlatões com base em informações falcas chegam a todos por whatsapp, os caras fazem grupos de uma igreja inteira, sem nem perguntar: Você deseja fazer parte desse grupo? Quando a pessoa vê, já está num desses grupos, e recebendo mensagens de todos os tipos, inclusive de pastores fazendo piadinhas com coisas que não se brinca do universo pentecostal, brincam com supostas "línguas estranhas", e aí eu digo: banalizam o que deveriam pensar duas vezes antes de brincarem. Em todas as dispensações, era comum que não se brincassem com Deus, vê se na dispensação da Lei as pessoas brincavam com o que era sagrado. Não brincavam, porque era o próprio Deus manifestando-se como Juiz. Na dispensação do Filho, que durou 33 anos, do nascimento a sua morte na cruz, mesmo com Ele, ninguém ousava brincar ou banalizar, e quando alguns tentaram, por serem religiosos, principalmente das cúpulas sacerdotais, Cristo pegou pesado, já com os pobres, as prostitutas, os que a sociedade mais condenavam, os excluídos daquele tempo, com estes vemos um Cristo tolerante, já introduzindo a ideia da Graça para essas pessoas, como a Samaritana, Maria Madalena, o deficiente físico do Tanque de Siloé, a viúva que acompanhava o único filho, quem sabe, "arrimo da família" no funeral que ia passando pelas ruas da cidade de Naim, Jesus não deixou aquela mulher chorando, chamou o morto, e o morto se levantou. O amparo daquela mulher estava de volta, bem ali a sua frente: seu filho vivo. Pois é, pôr trás de todos os momentos e de milagres de Jesus, estava a ideia "comunista" de libertação integral da pessoa, não só da alma, mas também de incluí-la numa sociedade, que para os hipócritas da época era "perigosa", há que quem recebia a Cristo passava a segui-lo. E mesmo tendo curado 10 leprosos, que nem.podiam ter acesso e nem contato com a sociedade da "pureza excessiva" e da pureza falso-moralista daqueles homens, os dez foram limpos daquilo que os mantinham isolados, a lepra. Apenas um voltou para Cristo, e nem.pir isso, Cristo fez o que muitos NÃO fazem hoje, que é respeitar e deixar livre aqueles decidem não ser manipulados politicamente por eles- os pastores tendenciosos, mal caráteres, mal intencionados e gananciosos. Cristo não manipulava a fé das pessoas, por isso, um só dos ex- leprosos retornaram com gratidão a Ele. Cristo te cura, mas não te manipula, ou você vem por amor ou vai embora, mesmo tendo Ele feito sumir a tua dor. Logo, aquele jargão ameaçador, amedrontador para pressionar a pessoa que diz: "Ou vem pelo amor ou vira pela dor", não é isso que Cristo ensinou. "Quem quiser seu meu discípulo, negue-se a si mesmo, pegue a sua cruz e me siga", mas sejam livres pra decidir, logo muitos que foram curados, abraçados por Ele, nem todos tomaram a sua cruz e o seguiram. Foram tocar as suas vidas, tendo recebido o milagre. Sobretudo, Cristo, ao deixar livre as pessoas para decidirem, em nenhum momento os deixou fora dos seus milagres, e nem da partilha do pão. Mas isso é "comunismo", diriam os supostos entendidos e intitulados como pastores de hoje. Certamente estes o colocariam.novamente num madeiro com uma plateia fanática, religiosa e alienada gritando "crucifica-o", novamente. E conhecendo a Cristo como conheço, eu diria como num antigo hino católico dizia antes de eu conhecer os evangélicos, na música Sou Bom Pastor que diz: "Quantas vidas eu tiver eu lhes darei".

Sabemos pelos 4 evangelhos que Cristo não nutria dentro Dele nenhuma aptidão ou intenção pelo governo humano, terreno, secular, não estava nem um pouco alinhado e nem se alinharia a qualquer partido político, apesar de seus atos serem políticos, mas no sentido da palavra Política, ciência do bem comum, Ele não se alinhava ao partido dos fariseus, bem dos saduceus e muito menos com os tendencioso sacerdotes e sumusacerdotes como Caifás, mas Cristo se aliança ao povo excluído. Ele não ficou passando a mão na cabeça dos ricos, antes, os despediu de mais vazias, e exaltou os humildes, diz a narrativa de Lucas 1:52-53. Os governos que diz que derrubou nesse trecho, eram governos opressores, mas não foram literalmente derrubados, mas moralmente eles estavam acabados, a falsa moral deles, tal como as falsas morais de Bolsonaro, pastores que o apoiam dos militares que fugiram das suas funções e violaram o código de ética militar para se alinharem ao BOLSONARISMO, levantando a bandeira do opressor, e até mesmo de empresários e influenciadores digitais como Pablo Marçal, cantores ligados ao Agro insustentável e destruídos do meio ambiente, os supostos "conservadores", todos foram expostos em sua falsa moral. A máscara dessas pessoas cai todos os dias, e a dos evangeliquês está caindo com tantas heresias, falsas manifestações espirituais a cada dia. Mas eles continuam tentando imprimir nas "ovelhas" sem instrução que Deus escolheu sim, Bolsonaro. E as falsas profecias pipocaram atravéz de pastores de redes sociais, alguns com ministérios e outros não. Pipocaram profecias de que Bolsonaro ganharia. Não ganhou!

"“Não terias qualquer poder sobre mim, se não te fosse dado de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado ainda maior.” (João 19:11)

É uma vergonha para nós, mas a maioria dos pastores, até daquela igrejinha se porta de garagem, tentaram manipular as pessoas, conduzi-las feito gado, até nas suas escolhas como por exemplo, em quem votar, pior, usando a FIGURA DA OVELHA ao tratar os seguem, supostamente a Cristo, porém é a homens que seguem. Esses líderes que manipulam, não estão interessados no reino de Deus, muito menos em almas perdidas. O que eles querem?

Definitivamente não entenderam o que Cristo ensinou com suas palavras, quando disse que seu reino não era deste mundo.

Bom, de 2018 pra cá ficou claro que o reino que esses pastores falam que defendem é o daqui mesmo, o do "venha a nos", nada de "o vosso reino".

E você, percebeu isso também?

ONILUAP ONABRA
Enviado por ONILUAP ONABRA em 08/06/2024
Código do texto: T8081137
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