A origem do Cristianismo
Jesus Cristo nasceu em Belém de Judá, e era judeu, pois conforme a árvore genealógica descrita na Bíblia Sagrada, o seu pai terrestre, José, era descendente direto da tribo de Judá; e junto com seus pais Maria e José frequentavam o templo de Jerusalém. Era rabi, professor, e tinha o direito de ler os manuscritos do Velho Testamento. Por morar na cidade de Nazaré, na Galileia, era chamado de Jesus de Nazaré.
Em dado momento inspirado pelo Espírito Santo e batizado por seu primo João Batista, Jesus Cristo decidiu fundar a sua igreja, porém foi rejeitado pelo Judaísmo, preso e condenado por morte na cruz. Após a sua morte e ressurreição no terceiro dia, os seus discípulos decidiram continuar a propagação do seu Evangelho ou ensinamentos. O caráter missionário da nova religião foi definido no Concílio de Jerusalém em 44 d. C.
A seguir vieram os concílios de Niceia, em 390 d. C, e de Constantinopla, em 490 d.C., em que foram definidos os dogmas e rituais do Cristianismo, como a existência de um só Deus e da Santíssima Trindade, e de Jesus Cristo como sendo o Filho único de Deus gerado pelo Espírito Santo. O Cristianismo se transformou na Igreja Apostólica Romana, que se dividiu em outras denominações sem a autoridade papal, como a igreja Anglicana da Inglaterra, fundada pelo rei Henrique VIII, quando também surgiu a Reforma Protestante com Martinho Lutero e João Calvino, século XV e XVI.
Conforme alguns historiadores, a oficialização do dia 25 de dezembro como Natal, data do nascimento de Jesus Cristo, foi realizada pelo Papa Júlio I, em 350. O objetivo do Natal como festa religiosa é incentivar sentimentos de amor fraternal pregados por Jesus Cristo. Porque conforme a doutrina, Natal é tempo de reflexão, de amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Não é uma festa simbólica apenas. Que esse espírito de Natal prevaleça em nossos corações durante todo o ano; pois só assim venceremos a desigualdade social e conquistaremos a paz e a harmonia.
Goiânia, 05-09-2023