O reino de Deus
A tecnologia moderna é capaz de realizar a produção sem emprego. O diabo é que a economia moderna não consegue inventar o consumo sem o salário.
Herbert de Souza.
Quando nasce o sol e clareia o dia, olhamos o calendário e vemos que dia da semana é, a dona de casa pensa no almoço a fazer, o advogado abre a agenda, o médico olha no celular conferindo noticia em seu Watsup, o dia muda de numero, mas os compromissos, são os mesmos de ontem, apesar da mudança de século.
O homem não se deu conta de seu papel no cosmos onde ele vive, e se preocupa somente com os bens a adquirir, e para isso busca ganhar mais dinheiro. Na realidade, na retratação da vida de Jesus com seus apóstolos, Ele enfatizava a necessidade de criar um reino de Deus no coração. Essa preocupação de Jesus não terminou com sua morte e ressurreição, ainda é valida nos dias atuais, pois ela é o desejo do Criador em suas criaturas, o seu reino é maior que toda riqueza terrena, pois nos acompanhara depois da morte.
As religiões oficiais, também não se preocupam com isso e se voltam para eventos sociais de batismo, casamentos e funerais, não esclarecendo seus fieis seguidores da importância de criar o reino de Deus em seus corações.
Aquele que de alguma forma já conseguiu cria-lo, vive de maneira diferente, e sua fronte espelha seu contentamento.
Não conseguimos esconder tal aparência pois ela se torna parte de nossa personalidade, quando vemos o evangelho reportar passagens dos apóstolos como Pedro, quem dele se aproximava, era tomado por uma atmosfera de paz e alegria intima, e Pedro apenas era um pescador convertido.
Os relatos são esclarecedores, os mais de setenta apóstolos relatados no novo testamento nos mostram a coragem o destemor que eles e seus familiares adentravam as arenas com leões famintos, ou ainda com serenidade as açoitadas dos representantes da lei.
Tal condição não é a fé, mas sim a consciência de sua condição de possuidor de tal força, força explicada pelos espíritos a Allan Kardec exaurida do fluido universal.
Somos partes da natureza e gozamos de uma classificação honrosa, acima dos vegetais e animais, por isso não podemos esquecer de que nosso próximo passo é sermos humanos.
Atingindo tal patamar nada nos atemoriza, a morte se transforma numa expectativa auspiciosa, e as rotinas se transformam em algo prazeroso pois descobrimos cada dia uma nova coisa interessante.
Diferenciamo-nos dos demais não por atitudes, mas sim por buscarmos algo mais profundo até nas coisas mais simples.
O reino de Deus em nossos corações é de ordem divina e cada um o constrói com perseverança na feitura do bem.