Bases para a conquista da evolução espiritual

Amor, fé e razão: bases para a conquista da evolução espiritual.

Segundo palavras de Emmanuel, no livro Perante Jesus, “O Espiritismo, renascença do Evangelho de Jesus, é uma doutrina racional, sem quistos (tumores) dogmáticos que lhe deformem o corpo, de revelações simples e puras, brilhando por luminoso caminho de aperfeiçoamento das almas e assimilando sem resistência todas as conquistas filosóficas e cientificas da humanidade”.

Não resta duvida que o Espiritismo, o Consolador prometido, em cumprimento à promessa de Jesus, é uma verdadeira revolução, e só poderia ter seu advento após a época das luzes, com a evolução da Ciência e do conhecimento humano como um todo.

Tendo como base a razão filosófica e cientifica, outorgou-se a fé de que já estávamos necessitados: a fé que encara a razão em todas as épocas da humanidade.

No campo dos postulados, reconhecemos a Terra como singelo degrau evolutivo no Sistema Solar em que nos integramos, nosso precioso domicilio cósmico, que, por sua vez, empalidede quase insignificante, quando confrontado com os largos domicílios do Universo, além da galáxia em que a vida infinita situa o aprendizado.

Embora se saiba que chegará o momento em que a humanidade poderá comunicar-se com outras comunidades do nosso Sistema Solar, e também com outras galáxias, o que nos cumpre empenhar, agora, é com a nossa real libertação espiritual, como cidadãos do Universo e filhos do Altíssimo, de suprema sabedoria e bondade.

Daí, pelo fato de sermos ainda espíritos inexperientes, o Evangelho ter regime de urgência, segundo recomendação de nossos Maiores da Espiritualidade.

Dessa forma, é imprescindível que iniciemos o ministério de nossa própria reforma intima, com o bem infatigável dedicado aos nossos semelhantes, nos padrões de Jesus, a fim de que o Reino de amor se estabeleça definitivamente na Terra, habilitando-nos à comunhão com os Planos Superiores.

Sejamos firmes na obra silenciosa e redentora à qual somos chamados a realizar, sob a égide do Senhor, porque, de outro modo, estaríamos menosprezando os talentos da oportunidade de nossa cooperação na obra em andamento.