Moçambique e a sabedoria dos elefantes!
Dando prosseguimento à série de reflexões direcionadas à África, em particular à série: Moçambique sob vários olhares. Retomo para analogia dois provérbios extremamente interessantes e práticos, vindos dos lábios de dois líderes africanos.
Um deles é o Pastor Nicolau, quando esteve em nossa casa nos idos de mil novecentos e noventa e seis, época em que eu estava grávida de minha segunda criança. Durante certa altura da conversação afirmou: “Quando dois elefantes brigam, a grama é quem fica amassada”. Outra verdade vinda dos lábios de outro líder africano, meu ex- esposo o qual ouvi dizer em diversas ocasiões: “O bom, é pior inimigo da excelência. Aferrar-se ao que é apenas bom pode te impedir de alcançar a excelência”.
Depois das verdades bíblicas vindas dos sábios lábios de Deus, estas verdades vindas da sabedoria humana têm me feito refletir muito durante estes quinze anos, tendo como pano de fundo o panorama vivenciado pelos moçambicanos após os conflitos armados da Guerra Civil em Moçambique (1975-1992). “A Independência, 25 de Julho de 1975, foi o inicio não de uma Era de prosperidade, mas de um conflito aberto que degenerou rapidamente numa catástrofe: uma longa guerra civil que fez mais de um milhão de mortes e quatro milhões de deslocados, destruindo todas as estruturas do país.
Em vez do progresso, Moçambique, tornou-se um dos países mais pobres do mundo, vivendo de ajudas da comunidade internacional”. (Carlos Fontes).
O objetivo a seguir é estabelecer uma aplicação das verdades expressas ao contexto de algumas reportagens disseminadas em jornais de Moçambique as quais li a dez anos e nesta semana, sendo de certa forma a repetição de fatos ocorridos a mais de dez anos. Alguns títulos contribuíram para reflexão e composição do que aqui escrevo: “Trombando com as notícias, sempre contra a manada. MOÇAMBIQUE: escolas destruídas em 2013” e “Mais de 500 escolas foram total ou parcialmente destruídas Cheias no país- Em Gaza e Zambézia, alguns alunos continuam sem poder iniciar as aulas lectivas” e “Igrejas evangélicas brasileiras crescem em Moçambique” suas práticas deixam os curandeiros revoltados.
Em Fevereiro de 2002 e 2003, o foco era o mesmo: Chuvas torrenciais destroem escolas em Manica, Macu, Gaza e outros. Prova é que a (TVM) Televisão de Moçambique, editou em sua página do dia 30 de Abril de 2002, uma reportagem sob título: “Corrupção continua a ser obstáculo à paz e ao desenvolvimento”. Matéria para um livro. Nada abordarei.
No canto direito, bem lá no cantinho da página a TVM veiculou um pedido pequeno em tamanho, grande em significado: “MACU PRECISA DE ESCOLA PRIMÁRIA”- “Em Manica, é urgente a construção de uma Escola do primeiro grau na região de Macu. Em Macu 117 crianças estudam nas palhotas”. Uma escola foi o pedido representativo para dizer: dezenas de escolas seriam necessárias. 117 crianças foi o simbologismo para especificar: milhares de miúdos estão fora do ambiente de capacitação que lhes permita reerguerem o país que foi destruído sem a sua permissão, sem que tais crianças fossem consultadas, nem opinassem. Desde esta época meu coração e espírito têm estado apertados com o teor destes fatos.
Minha reflexão direciona-se: em princípio para baixo, ao olhar para as crianças moçambicanas, angolanas, cabo-verdenses, entre outras. Quais gramas amassadas debaixo das patas dos elefantes: dois sistemas políticos lutando entre si. Um tentando dar continuidade a opressão política, e do outro lado o grupo oprimido tentando deslizar-se para fora do miolo opressivo.
O olhar para alto leva-me na direção do Deus da Bíblia. O El Shaday, Jeová Giré, de onde vem a excelente solução, não apenas a boa ou paliativa solução para a situação entre opressores e oprimidos, presentes na humanidade desde os tempos do hebreus oprimidos no Egito, a seguir cativos na Babilônia, e a história da humanidade cativa por satanás desde o Éden, cuja libertação só é possível através da interferência divina.
Se nosso olhar direciona-se para a luta armada contra o colonialismo português durante dezesseis anos: a grama amassadas foi na sua maior parte as crianças que ficaram: sem teto e família, sem o pai, pois, via de regra, o líder da casa ou do clã foi morto durante os confrontos bélicos. Os que conseguiram sair do confronto com vida, carregam dentro de si as doenças psicossomáticas resultantes dos confrontos causadores dos traumas, chamados de (DSTP) Doenças de Stress por Traumas Pós Guerras, males que levam o ser humano a sentir-se perseguido e assustado pelo restante de sua vida se passá-la sem encontrar-se com o Deus da Bíblia, Senhor da vida com boa qualidade.
“02/01/2012- OMS alerta nações pós-guerra para doenças não transmissíveis. Males como pressão alta, diabetes e câncer preocupam autoridades. Problemas são causados principalmente por abuso de fumo e álcool Um artigo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no domingo (01/01) alerta para o risco do aumento de casos de doenças não transmissíveis como pressão alta, diabetes e câncer em países que passaram recentemente por guerras. O texto é assinado por especialistas do King's College e da Escola de Higiene e Medicina Tropical, ambas instituições sediadas em Londres, na Inglaterra”.
Olhar para os confrontos e embates da luta armada, nos forçará ao olhar da razão. Visando localizar os causadores e beneficiados com tais confrontos. Os quais evidentemente não são os nativos, muito menos os miúdos. Os beneficiados com tais confrontos provavelmente foram aqueles que fomentaram os confrontos e venderam materiais bélicos; os que colocaram as minas e bombas nas terras e de lá não as retiraram.
Terras férteis que produziria mantimentos para alimentar as crianças que ficaram sem progenitores. Na atualidade os olhares são diversos, as soluções são poucas ou até inviáveis.
Pode notar-se a aproximação ou penetração de diversas Igrejas evangélicas aos países recém saídos dos conflitos bélicos. Se, tais igrejas lá está indo para ajudar ao povo espiritualmente a livrarem-se das sequelas e traumas do pecado e da guerra, para construírem mais escolas, atendendo ao pedido de crianças como o mencionado pela TVM, tal inserção é benéfica.
Se a presença de tais igrejas lá servir para tornar Cristo conhecido, e viabilizar a construção de Universidades que promovam a capacitação do povo para a construção de tecnologia de pontas enquanto os ensina a livrarem-se dos efeitos negativos do pecado sobre suas vidas, ótimo. Se tal inserção funcionar como ferramenta para recolonizá-los cultural e espiritualmente, de nada servirá.
Porém, o que se percebe em algumas reportagens sobre a inserção de algumas das igrejas evangélicas no continente africano, é que nova briga entre elefantes está prestes a ser travada, quando os médicos tradicionais estão irados com os líderes chamados de evangélicos que teoricamente chamariam seus métodos de cura de “lixo”. Provocando mais uma trombada cultural, que a salvação das almas já em aflição pelos desgastes das guerras bélicas e espirituais.
Este parece ser um bom momento para se escolher a quem servir: “Se ao Deus verdadeiro ou a mamom. E dizerem como o grande líder Josué: Eu e a minha casa, a minha Pátria, serviremos ao Senhor Jesus”. Chega de elefantes brigando para amassar o restante da grama infantil, pura e viçosa que sobreviveu aos embates das cruentas guerras: civil e espiritual.
Sugiriria que as Igrejas que ora adentram países recém saídos dos traumas de guerras bélicas, se unam em torno dos ensinamentos do Deus criador dos céus, terras e nações no sentido de levar-lhes o conhecimento sobre o evangelho na sua pura forma bíblica e cristocêntrica. Chega de confrontos por imposições de poder à força bruta.
Sugeriria que tais igrejas se unisse na construção de mais Universidades onde as crianças e jovens poderão aprender sobre engenharia alimentícia e agronomia para tornar a terra novamente produtiva. Plante árvores frutíferas como a Bíblia nos incentiva em diversos trechos: E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
Gênesis 1:11-12. “E ferireis a todas as cidades fortes, e a todas as cidades escolhidas, e todas as boas árvores cortareis, e entupireis todas as fontes de água, e danificareis com pedras todos os bons campos”. 2 Reis 3:19 Árvores para dar frutos é um item de sobrevivência seja no contexto de guerra ou fome mundial. Sem comida e sem o aprendizado técnico e espiritual qualquer nação sucumbe. Oséias cap. 4. 6, afirma: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento(...)”.
Moçambique bem como grande parte do continente africano e diversos países na história da humanidade foram destruídos por faltar a compreensão das verdades divinas. Apenas o conhecimento natural adquirido no viver diário não foi suficiente para livrá-los da derrocada.
Se a religiosidade, religiões tribais eu espiritismo oferecessem a solução vinda de Deus os países não teriam sido destruídos de forma tão cruenta através de guerras bélicas, espirituais e egoístas resultantes de ambição de alguns em usurpar aquilo que a outros pertence. Deus não derruba a ninguém que nele confie, ele não tem prazer em destruir a obra máxima de sua criação- o seres humanos-, Deus levanta o caído pelo pecado e desobediência. É um excelente momento para se vivenciar outro lado do evangelho, o lado da vitória, ao escolher-se posicionando-se do lado do evangelho na forma pura e bíblica.
Por favor, este é o momento para se escrever uma NOVA HISTÓRIA para esta Pátria que tanto amo. Nela está a família das minhas filhas. Quero ver este povo prosperar no conhecimento das verdades eternas, não apenas a cultura tribalística que seguem a milênios e não os livrou dos desastres milenares cujos rescaldos ainda os aprisionam.
A palavra de Deus transcende tudo o que é terreno. A verdade do evangelho nada tem a ver com placa de Igrejas, nada tema ver com diálogos humanos visando acomodações entre trevas e luz. Diálogos entre médicos curandeiros e pastores não produzirão efeitos benéficos à sociedade como um todo. Só Jesus liberta.
Conhecereis a verdade e ela - a verdade vos libertará- do jugo político de um ocidente que manipula, massacra, fomenta guerras para vender armamentos bélicos, e posteriormente não cura as feridas resultantes dos confrontos bélicos. Conhecereis a verdade - Jesus o filho de Deus-, só ele tem as palavras de vida eterna capaz de fazer-te sábio para preservar a vida com boa qualidade.
Não aceitem novos confrontos entre elefantes espirituais, denominados lideres de Igrejas. Jesus não liderava nenhuma igreja física, nem pertencia a uma Igreja X ou Y, seu rebanho é antes de tudo espiritual de compromisso e vida. Ele era e continua sendo a verdade que liberta a todos do jugo da religiosidade, da cegueira espiritual e cultural. Jesus aprendia, aprendeu, foi o mais inteligente em sua época com conteúdo capaz de proporcionar mudanças eficazes no humano. Os doutores paravam para ouvi-lo. Ainda hoje, ele tem muito, tem tudo a nos ensinar.
Não percam tempo precioso com brigas entre elefantes lideres de ideologias, para que suas crianças não se tornem mais uma vez a grama amassada. Para que suas esperanças de desenvolvimento cultural, cientifico, tecnológico, não sejam sufocadas e pisoteadas novamente.
A Palavra de Deus é luz, traz conhecimento para salvação da alma e do corpo, para crescimento cientifico, oferecendo direção política saudável. Deus é perfeito e quer nos ensinar e nos aperfeiçoar. Adorem-no, cultuem ao Senhor Jesus, mas não percam de vista que, enquanto estivermos aqui na terra, somos sal da terra e luz do mundo. Sal para temperar as boas decisões e luz para dar melhor direção seja política educacional que proporcione segurança desenvolvimento a todos.
Retomando a questão educacional proposta no inicio dos meus escritos: “02/02/2013-Chuvas destroem salas e ameaçam aulas de cinco mil alunos no centro de Mocambique. -Um estudo do Consórcio da África Austral para a Monitoria da Qualidade de Ensino (SACMEQ, na sigla inglesa), de 2007, indica que 74,6 por cento dos alunos que concluem o primeiro ciclo do ensino primário apresentam grandes dificuldades na leitura, em português, de frases simples”.
Acredito que as Igrejas evangélicas deveriam reunirem-se em torno do objectivo da construção de uma grande Universidade em Manica, no centro de Moçambique, construindo um gigantesco ginásio poliesportivo onde pudessem abrigar com segurança as crianças nas épocas das chuvas. Investirem na educação com qualidade para ajudar os governantes a conduzirem o povo na direção da libertação do jugo tecnológico. Criando condições para que a nação produza sua própria tecnologia de ponta ao invés de continuar na dependência estrangeira.
Se a educação no Português – língua imposta pelo colonialismo – ainda é entrave, qual a razão de forçar o ensino através deste idioma que não é o nativo? Não seria esta mais uma forma de continuar o colonialismo linguístico? Não seria esta imposição mais uma forma de continuar impedindo o acesso à produção tecnológica e cientifica que libertaria o país economicamente pensando? O português poderia ser uma segunda língua, porém não a fonte de comunicação.
Costumo dizer que Moçambique na atualidade, está adentrando os caminhos percorrido pelos brasileiros desde a era Vargas até a globalização ou mundialização. Neste período as novelas da televisão secular não evangélica, começaram a serem usadas como veiculo formador de opinião, distanciando a população do empenho para com os estudos, sendo usada para manipulação da população, atando-a no cabresto da promiscuidade vista na telinha.
Prisioneiros de um cabresto invisível a sorverem ideologias políticas do grupo que ora estava no poder, ideologias imorais favorecendo a quebra de todo principio familiar, ideologias anti bíblicas, satânicas. Tiranizando a população desprovidas de senso crítico.
Analisando-se, é visível o aumento da prostituição, dos crimes organizados, o avanço das drogas a destruir famílias e onerar a nação com prejuízos diversos. Sejam financeiros com os gastos para recuperação de drogados, gastos com a construção de mais casas de recuperação para um mal que sequer deveria estar presente na nação.
Aumento de gastos com a construção de presídios e cadeias quando tal verba seria melhor aproveitada se investida na construção de escola. Prejuízos com a afastamento das salas de aulas de milhares de crianças que se tornaram prisioneiras da violência presenciada nas telinhas, e prisioneiras dos vícios. Todos estes prejuízos apoiados pelas novelas seculares na TV que só ensinam prostituição, tráfico de mulheres, incentiva a desvalorização de Deus, da Bíblia, seus conceitos sobre família.
Na atualidade, as mesmas novelas nocivas já não fazem a cabeça da população pensante, que estuda, chega às Universidades, logo tais novelas picantes recheadas com baixaria são exportadas para países africanos como ferramenta para domesticá-los nas coisas perniciosas que já viciou a camada baixa da pirâmide social da sociedade brasileira.
No Brasil alguns alunos de Universidades, professores e formadores de opinião criticam o programa “Novela da vida real” veiculado na programação evangélica neopentecostal, por mostrar pessoas sendo curadas, libertas dos vícios que os expõe ao vexame público e os empobreceu. Porém tais pesquisadores jamais analisaram os prejuízos da novelas apimentadas com cenas de sexo explícito, roubo da pureza, do aprendizado nocivo após a contracultura.
A pesquisadora Patricia Garcia da Costa, em seu trabalho intitulado: “ O discurso imagético no quadro Novela da Vida Real no programa Show da Fé”, na página três de seu trabalho aborda o tema sob a perspectiva de Michel Maffesoli, sob o título: “Conteúdo da novela da vida real”. Vários detalhes podem ser analisados em sua abordagem.
Em principio totalmente preconceituosa e distante da realidade do programa. Usou a reportagem com o Título: Abençoados por Completo. Personagens: Derenice Santana Pereira e José Eduardo Ferreira Local: Francisco Morato – São Paulo. Escolheu um casal simples, distanciado do contexto da educação avançada, como se não houvesse ninguém culta que tivesse gravado a novela da vida real, como forma de fazer crer que somente pessoas com pouca ou nenhuma cultura recebe bênçãos ou é entrevistado na Novela da vida real. O que não é verdade. Já vi pessoalmente pessoas que tiveram suas vidas transformadas e são cultas.
Porque razão Patricia não elencou duas entrevistas: uma de pessoa universitária e outra focando uma pessoas fora dos meandros escolares? Para denegrir a qualidade do programa, e da programação. O que é de Deus ninguém macula. Pode até tentar, porém, sem sucesso.
Também estão tentando em vão denegrir o evangelho como forma de libertação para opressão vivida no continente africano, como em outras partes do mundo. Cabe ao povo aceitar tal imposição empurrada goela abaixo, ou rejeitarem-na.
Conferindo toda a matéria exposta em contraste com o que a palavra de Deus mostra.
Como cabe ao povo exigir que as Igrejas participem na construção de escolas e universidades que propicie à população maior facilidade para adentrarem o caminho do conhecimento cientifico que os libertará da opressão politica e conhecimento espiritual advindo da palavra de Deus que os libertará do jugo de satanás. É uma questão de escolhas.
É bom tempo para avaliar-se o quanto tal escolha será benéfica ou maléfica na área das decisões políticas, comercial, e também no aspecto religioso. Lembrando-se que religião tem sido perversamente e propositadamente confundido com placas de Igrejas. Religião é um estilo de vida centrado na palavra de Deus. Religião nos moldes praticados e divulgados pela mídia moderna nada mais é que rituais praticados seja no espiritismo, macumbaria, catolicismo e até na dita igreja cristã, ou no próprio islamismo.
Usar um crucifixo no peito, andar descalço em demonstração de pobreza, beijar o solo do vaticano, vestir uma burka, fazer um despacho, subir escadaria de joelhos para demonstrar fé nada mais é do que a prática de rituais. Isto NÂO é religião. Em Tiago cap. 1.27, o apóstolo afirma: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. Tiago 1:27.
Nada é mencionado sobre rituais ou totens. Em Mateus 6.33 Jesus é enfático, ter uma religião é ter comunhão plena com Deus: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33
Deus não está no centro de brigas pelo poder terreno. Não está no centro das injustiças, sejam elas injustiças politicas, ou injustiças praticadas através da poligamia, mesmo injustiças dentro das chamadas igrejas “evangélicas” ou católicas, onde nem sempre é vivenciado o evangelho da restauração de vidas, e sim da opressão com rituais como: vista saias compridas para ser crente, não corte os cabelos para ser crente. E a mulher africana cujo cabelos não crescem até a cintura, estaria por isto privada de pertencer a uma igreja cristã do ritual de não cortar os cabelos? Outros promovem a destruição interior ao ensinar que este ou aquele pecado não tem perdão. Só a rejeição ao Espírito Santo não tem perdão.
Qualquer pecado confessado e ABANDONADO, Deus, não apenas perdoa, como também reconstrói as vidas, ele as recupera dos desastres do pecado. Baseado na afirmação de Jesus à mulher adúltera: Vá e não peques mais, não continuem na prática daquele pecado. Ninguém é perdoado para continuar no erro. Quando o humano é destruído, via de regra o é como resultado de sua dificuldade em obedecer e glorificar a Deus. As consequência do pecado são desastrosas.
No passado muitas nações foram destruídas por seguirem seus próprio caminhos distanciados dos ensinamentos divinos. Deus a ninguém força. Nas ceitas onde são praticados rituais, as entidades amedrontam as pessoas exigindo-lhes que coloquem roupas desta ou daquela forma, se não obedecem vem a perseguição, o castigo e até mortes.
Com Deus há liberdade de escolhas.
O humano pode escolher obedecer e ter vida, ou escolher andar por seus próprios caminhos e receber guerras, mortes e destruição como CONSEQUENCIA de suas escolhas. Deus não manda guerras nem destruição de graça sobre nenhuma nação. O mal vem como resultados das escolhas feitas pelo homem.
Quando Moçambique escolheu lutar pela libertação política, ela aconteceu. Foi o resultado de escolha. No mundo espiritual ocorre algo semelhante. Havendo o desejo de buscar-se a libertação espiritual, Deus a tornará realidade. Quando os humanos escolhem conhecer e ser amigo de Deus, as bênção desta escolha se materializam. Não há como dar “jeitinhos” para manipular Deus e ficar com as duas coisas. Desobedecer a ainda ter as bênçãos.
Cabe ao povo escolher entre continuar sendo a grama amassada de baixo dos pés de pessoas cujos conceitos fogem das verdades bíblicas, ou conferirem e decidirem pelo melhor de Deus que lhes coloquem para cima, para frente tanto no terreno co conhecimento tecnológico quanto na vida espiritual, livre de opressão, de rituais, de doenças, pobreza material e espiritual.
Escolhei hoje a quem sirvais. “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. ” Josué cap. 24.15.
Tudo na vida é uma questão de escolhas. A derrota ou a vitória depende das escolhas feitas. Ser grama amassada ou ser árvore frutífera, depende de escolhas feitas a partir do entendimento dado pela palavra de Deus, não pela placa de Igrejas.