ELEIÇÃO DE TRUMP
Peço licença para dizer que os ditos líderes americanos Trump, Biden, Obama, Kamala, Bolsonaro, Lula, não influenciam minhas preferências, que apenas visam ao progresso e à consolidação das instituições democráticas, sob a égide do Estado de Direito. Quanto ao mais, depende. Mandatos, de resto, são temporários. O que importa é a correta evolução social, nos estritos lindes democráticos. Portanto, em face das recentes eleições norte-americanas, creio que é possível concluir que a globalização está obviamente em crise, o fenômeno das imigrações, os empregos ou a falta deles, a inflação, os desmesurados aumentos de preços são o que interessa nos países que socialmente padecem de tais males, seja você de direita ou de esquerda ou objeto de qualquer outro adjetivo/rótulo aplicável. Em eleições nacionais, não tem peso eleitoral decisivo as acusações habituais de “comunista”, “fascista”, “populista”, “machista”, “arbitrário” ou qualquer outra do mesmo naipe. O povo geralmente não vota por ideologia, pois o momento eleitoral maior é de “defesa” ou “desabafo”, até de “revanche”, salvo por parte de parcela não majoritária. Destarte, não surpreendem ondulações eleitorais, independentemente de qualidades de A ou B. Ou de falta de qualidades de Fulano ou Beltrano. A Democracia é assim, seria melhor a hereditariedade monárquica ou a ditadura? Acho que não, pois a república pressupõe mandatos temporários. Ademais, quem garante que nosso eventual preferido vai dar bom? Quem decide livremente é o eleitor e segue o baile.