Res Publica Est Me, solum Minimum, ok?
O Estado Sou Eu, só que Minimo, tá ok? Esse é o recado que o governador "biônico" ou "fabricado" que saiu da forma de onde veio Bolsonaro manda para os trabalhadores que estão nas repartições públicas. Primeiro foram os transportes públicos, o martelo do lucrou das concessionárias cantou no leilão, e no leilão da Sabesp saiu faísca na batida do martelo, e também, logo logo, vai ser com a educação. O Ensino Público universal e gratuito está dia a dia sendo entregue nas mãos de agências de consultorias que se julgarão competentes para cuidar da tarefa de educar. Para o abismo que Tarcisio está levando o ensino em São Paulo, os professores estão desalentados, pressionados, estão sendo espremidos e vigiados. Acabou a liberdade de ensinar e aprender, como reza o artigo 206 da Constituição Federal. Esse princípio não terá mais nenhum sentido com coordenador e diretor indo pra sala de aula. O final será: relatório, pronto, assine aqui professor!
Não é para olhar o que os alunos estão fazendo, nem como estão se comportando, mas, os apontamentos e ponderações irão recair sobre os professores e professores. Serão colocados em cheque as estratégias, a metodologia, as avaliações, se as aulas estão ou não "sendo invertidas" com uma precariedade gigante, será, no mínimo sondado se o professor ou a professora está. "dominando a sala", não é nem o conteúdo, e se está conseguindo "domar" os alunos. Na verdade, domar ser humano não é especialidade do professor, enfim, está sendo estabelecido uma ditadura na educação. Quem se aposentou talvez não tem acompanhado as mudanças na educação, mas o governo tem feito declarações e a inteligência artificial e uma de suas duras promessas na educação. Embora especialistas digam que jamais o professor será substituído pela inteligência artificial, outros mecanismos de cancelamento, substituição e expulsão do professor da educação está em curso. Essa noite sonhei com pessoas ligadas a Apeoesp, e um dos companheiros estava com.uma prancheta nas mãos e se equilibrando num abismo, era a encosta de um poluído e muito sujo rio que virou esgoto a céu aberto. O que me chamou a atenção, é que, um companheiro, vou chama-lo de "F" apenas, é quem aparecia no sonho, ele tentava segurar-se em ramos e galhos enquanto tentava manter-se sobre o barranco. Meu amigo "F" estava com sua prancheta embaixo do braço, e com um dos braços tentava agarrar os ramos para se segurar. Aquele colega ligado a educação andava numa direção rio abaixo, equilibrando naquela encosta e arriscando a própria vida, mas aquele "rio" estava morto, condenado, e era um processo de longos tempo. Aquele rio já foi limpo, aquelas águas já foram limpas, e aqueles barrancos não eram tão altos, foram sendo assustados e o rio foi ficando profundo enquanto abismo, mas quase sem água, e a pouca que corria era um fiozinho podre, sujo: águas escuras. Na encosta não há ia vegetação, apenas alguns tamos no barranco, escorregar e cair aquele abismo seria ruim.
O sonho acabou, porém fiquei pensando na educação como sendo aquele abismo, propositalmente criado como uma metáfora do que Tarcisio está querendo fazer com a educação pública de São Paulo.
A educação está sendo destruída. E é essa a estratégia política: destrói e entrega! O alvo é o professor. Para o governo, um gasto desnecessário. Parece mesmo que esse ódio a tudo que pertence ao Estado tomou conta do Governo de Tarcísio de Freitas. Agora ele mira o ensino.publico. Ele ganhou movido pelo ódio ao funcionalismo público, o ódio ao serviço público e o ódio, especialmente ao professor, e prometer o Estado Mínimo possível.
Não é um delírio isso. Veja: https://youtu.be/T8KnoTKi88M?si=YEVSzZn10nyV1X04
Educação nas mãos de um governo arrogante, cuja formação só vislumbra pilares de concreto, pá e comento não poderia ser boa coisa. Educação não é obra de engenharia, não se trata educação como se professores e alunos como coisas descartáveis, "recursos humanos" a serem utilizados ou depositados em algum canteiro de obra, alunos e professores são seres humanos que precisam sobreviver a esse "leviatã" que emergiu da podridão do BOLSONARISMO e está aí, dando o seu showzinho barato nas entrevistas. Um homem frio, sem nenhuma empatia, arrogante de cabeça militarizada, formado em engenharia, acostumado a lidar com os esgotos escrotos do Denit, e caiu de par-quedas em São Paulo para acabar de vez com os professores e dar o golpe final. Quem da educação votou nesse "leviatã" agora vai se lascar de galocha. Triste e ver aquele sorriso irônico, maldoso e desgraçado em cada entrevista. Mas o que está por trás desse caos é lucro!
Educação da lucro?
Alguém vai ganha com essa fatia...
https://www.intercept.com.br/2023/08/05/tarcisio-de-freitas-quer-aniquilar-escola-publica-para-lucrar-com-ela/